Dg
Taí uma coisa que tinha gosto de fazer, era curtir com a cara da mandada, ela ficava toda bravinha, agora com ciúmes foi a primeira vez.
Pelo menos que ela nunca demonstrou né.
Sai da farmácia e fui subindo a rua.
Mt: Ih alá, eaé chefe - brotou do chão.
Dg: coé mt - fiz toque com ele.
Mt: Ih tá doente? - falou depois de ter olhado pra sacola.
Dg: que doente o quê vagabundo, é pra jasmine.
Mt: hum, bft. Fiquei sabendo desse rolo ai mermo, essas mina tudo doida. - riu. - fisgou mermo né?
Dg: sa comé né, o pai aqui consegue tudo que quer - bati nos peito.
Mt: sei comé, feião tu. - me gastou.
Dg: ih feio é tu arrombado. - meti o tapão nele.
Mt: aí filho da puta. - reclamou. - Ih, olha a tua vindo ali. - olhei pra vê quem era. — to vazando. - ele saiu rindo e voltei a subir a rua.
Tete: oi dg - me olhou toda sorridente.
A voz dessa mina me irritava de um jeito.
Não é atoa que quando ficava com ela mandava ficar calada.
Ignorei e continuei no meu caminho.
Tete: ta assim só porquê assumiu a piranha?
Dg: olha como tu fala se não vai acabar careca e sem casa - falei sem me virar.
Atrair alguns olharem mas mandei todo mundo cuidar de suas vidas.
Voltei pra minha goma e fui direto pra cozinha.
Dg: cadê ela? - perguntei pra tia rosa.
Rosa: espera um pouquinho - falou com não sei que no celular. — ela tá pro quarto.
Dg: pode crê veia - sai correndo subindo pro quarto.
Cheguei lá, jasmine tava dormindo só com uma camisa minha no corpo.
Botei a sacola de remédios na mesinha de cabeceira.
Deixei ela descansando e voltei lá pra baixo.
Tava numa larica braba. Almoço sabia nem o que era.
Fui pra cozinha e fiz o meu prato de comida. Me sentei e fui comer.
De repente escutei a droga dos foguetes. Na mesma hora o radio acionou.
É uma porra mermo, o cara não tem nem sossego pra comer direito.
Rosa: filho tão invadindo o morro. - tia rosa chegou correndo.
— to ligado, vai pro quarto e se tranca com jasmine no cofre. - botei o fuzil no ombro. — só sai de lá quando eu mandar. - carreguei o pente.
Ela concordou e saiu correndo pro quarto.
Sai correndo pela frente, encontrei meus vapor na porta.
Xxx: morro inimigo.
Dg: quero geral na atividade aí - gritei. — sem vacilo nessa porra. - desci a rua correndo.
Fui cortando caminho pelos beco e fui atirando em quem parecia na minha frente.
Vh: dg?? - olhei pra trás e vi rd. - eles tão aqui pra vingar a morte da loirão.
Dg: tu matou ela?
Rd: matei.... quando fui ter o acerto de contas com ela mais cedo, a vadia já tinha fugido, sorte que fui mais rápido que ela.
Dg: e tão querendo vingança pela morte dela por que? - olhei de lado pra outro.
Rd: ele era fiel de um traficante aí.... olha só - apontou. — os fdp tão tudo com o rosto coberto.
nem pensei muito não, mirei e atirei.
Vh: aé te liga! Acho que lá qu era a x9 que te falaram.
Dg: boto fé que sim. - dei cobertura pra ele. — rápido caraio, sobe.
Esperei ele subir o muro.
Dg: namoral, não tô acreditando que aquela vadiazinha tava me passando a perna. - subir pra cima da laje. — vamo vamo.
Rd: ela tá na vala agora..... abaixa porra - a gente se abaixou. - shiii.
Xxx¹: ainda não encontrei ele. - um mlk parou pra falar no rádio.
Xxx: a gente só sai daqui quando eu fazer o dg pagar pelo que ele fez com a loirão. - uma voz do outro lado falou.
Xxx¹: como?
Xxx²: tu é burro ou o quê?!
Xxx: Ele não tirou a minha mulher de mim, vou tirar a dele também.
Xxx¹: pode pá. - ele botou o radio na cintura e foi saindo.
Mas antes de qualquer coisa rd meteu bala no vapor.
Rd: fica mec, ele não vai encostar um dedo nela. - se levantou.
E não vão mermo.
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Uma x9 no morro
Fanfiction📍Rocinha, Rio de Janeiro. 🇧🇷 Tem que saber ignorar muita coisa pra ser feliz.