Dg
Eu tinha ligado o botão do foda-se, tá ligado.
Vou deixar vê no que vai dá.
Se der ruim, beleza, mas se der bom, melhor ainda.
Deus no controle de tudo, certo!?
Tô ligado que comecei todo errado com ela, mas se ela ainda não largou de mão....
Jasmine: dg, to com fome.... – levantou a cabeça me olhando.
Dg: me diz a hora que tu não sente fome?! – bufei.
Jasmine: quando tô dormindo. – riu. —vou vê o que tem pra comer aqui. – pulou da cama e saiu correndo do quarto.
A desgraça saiu pelada.
Dg: volta aqui jasmine – gritei.
Sabia que ela não ia voltar.
Me levantei e peguei minha camisa que tava jogada no chão.
Cheguei na cozinha ela tava sentada do balcão com o monte de coisa.
Dg: veste a camisa, os vapor tão tudo do lado de fora. – ela só levantou os braços.
Preguiçosa do caraio.
Vestir ela e fui vê o que ela tava comendo.
Dg: tá comendo o que? – tava tentando entender o que tinha dentro daquele copo.
Jasmine: com farinha. – deu ombros.
Dg; como é jasmine? – cruzei os braços.
Aquilo ali não tava com uma cara boa não.
Jasmine: ih, me deixa, tô na broca. – voltou a comer. — quer? – falou de boca cheia.
Dg: tô passando fome ainda não. – fui até a geladeira.
Jasmine: não sabe o que tá perdendo. – pulou da bancada.
Dg: quero saber mermo não.
Ela olhou de um lado pro outro.
Dg: colfoi mandada? – bebi minha água.
Jasmine: continuo com fome – passou a mão na barriga.
Dg: mas que porra, tu tem o um monstro na barriga? – botei o copo na pia.
Jasmine: quero comer um dogão.... – fez bico.
Dg: ih, nem me olha, já tá tarde, uma hora dessa não tem nada aberto.
Jasmine: mas amor, eu quero! – botou a mão na cintura.
Ih mané, tu tá muito ferrado.
Dg: eu vou ganhar mais chá hoje? – me aproximei dela.
Jasmine: chantagem é uma coisa muito feia.
Dg: não é chantagem, só é uma troca, e muito justa por sinal. – roubei um beijo dela
Jasmine: fechado. – sorriu. — mas não quero mais um dogão, quero um x-tudo com batata frita e copão de refrigerante. – fez gesto com as mãos.
Dg: mulher tu vai me falir desse jeito. – deu ombros e saiu do meu abraço e foi pra sala.
[...]
Dg: será que os dois lados se acertaram? – perguntou
Jasmine: duvido muito. – dei ombros. — oia não é porquê Tatiana é minha prima e talz que vou concordar com que ela fez, achei bem desnecessário. – me olhou de canto de olho. — tanto macho, ela foi se engraçar logo mlk que rayane gosta.
Dg: cuidado com tua priminha jasmine....
Jasmine: cuidado por que? – me olhou.
Dg: talarica do jeito que é, vai que né.... – rir quando vi ela abrindo um olhão.
Jasmine: vai te lascar vai.... – deu gargalhada. – olha se fosse a onde a gente morava, ela tava careca a muito tempo e ainda tava famosinha.
Dg; me espanta rayane na ter feito isso. – puxei ela pra sentar no meu colo.
Jasmine: Ih meu fi, até eu me espantei, acredita?.... teve uma vez quando a gente era pirralha, tinha menina que eraq nossa vizinha, parece que roubou um pirulito da rayane.... – começou a rir. — gente, eu nunca vou esquecer desse dia, rayane pegou pelos cabelo da menina e esfregou a cara dela na terra.
Da rayane e não duvido de nada mané.
Jasmine: menina chorava tanto, tu não noção e o melhor foi eu que fiquei paradinha morrendo de rir.
Dg: rayane me disse uma vez que não conhecia Tatiana.
Jasmine: não conhecia mermo não, eu e tati nascemos em outro bairro e quando fiquei maiorzinha, meus pais se mudaram pro bairro da ray.
Concordei com a cabeça.
Dg: teus pais ainda moram lá? – perguntei.
Jasmine: sim.
Dg: sente falta?
Jasmine: com toda certeza, se não fosse meu trabalho, eu voltaria sem pensar duas vezes.
Dg: mas contabilidade não tem em qualquer lugar?
Jasmine: sim, mas no meu caso trabalho pra uma família daqui do Rio. Então achei melhor vi pra cá.
Dg: tendi.
Ficamos um tempão conversando e depois tive que descer pra boca.
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Uma x9 no morro
Fanfic📍Rocinha, Rio de Janeiro. 🇧🇷 Tem que saber ignorar muita coisa pra ser feliz.