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Dg 


Depois de ouvir que eles iam atrás da jasmine, fui o mais rápido possível pro meu barraco.

Pelo menos tentei, já que apareceu no meu caminho um monte de filho da puta pra mim matar.

Mas quando cheguei lá vi o que não queria.

O infeliz apontava uma arma pra cabeça dela.

Vê ele tocar nela me deixou possesso de raiva e fiquei com mais raiva ainda porque não podia fazer nada. Se não ele matava ela.

Apesar dela está nas mãos daquele desgraçado, ela tava calma.

E era isso que eu tava estranhando ela tava muito calma.

Tentei distrair ele, até pensar em um jeito de acaba com ele.

E o jeito melhor seria falar da loirão, já que ele veio aqui por causa dela.

E não deu em outra.

Foi questão de segundos pra ele ficar putinho.

Mas vi um coisa suspeita, foi jasmine tirar alguma coisa da cintura, mas não dava pra vê o que era.

Namoral, não tinha ideia do que ela ia fazer, mas continuei.

Meu parceiro foi tudo muito rápido, tá ligado.

Quando vi, jasmine já tinha cravando o canivete nele.

Os meninos tentaram e pra cima. Mas os impedi.

Rd; caralho dg! – olhou ao redor da sala. —foi ela que matou aqueles dois ali?

Dg: provável. – falei sem tira os olhos dela.

Vh: o maluco vai virar uma peneira desse jeito. – cochichou.

Mt: tá cochichando por que porra? – perguntou.

Vh: pra não desconcentrar ela. – falou óbvio.

Rd: mano tu não vai tirar ela dali não? – tocou no meu ombro.

Neguei.

Eu que não ia me meter, do jeito que ela tá furando o mlk é capaz de sobrar até pra mim.

Namoral, tava um pouco surpreso. Nunca pensei que jasmine teria coragem de matar alguém.

Logo ela que tem medo de borboleta que não faz mal à ninguém.

Quando ela saiu de cima do corpo dele, pensei que ia largar de mão, mas tava errado.

Foi um tiro certeiro na cabeça dele mané.

Dg: jasmine? – chamei ela assim que vi ela indo em direção as escadas.

A mesma fingiu que não ouviu e só subiu.

Rd: deixa ela dg – passou por mim. — ela acabou de matar três pessoa.

Vh: o que foi que ela escreveu nos peito no dele? –  correu pra olhar. — J.S?.... o quê significa J.S?

Rd: jasmine Santana, animal. – deu um tapa na cabeça dele.

Vh: ih ala, é mermo meu parceiro. – riu.

Neguei com cabeça e peguei o radio.

Rádio on

Favela venceu porra.

Rádio off.

Não demorou muito pra escutar os fogos.

Xxx: aaaaah, meu Deus. – escutamos um grito vindo lá de cima.

Rd: não parece ser a jasmine. –  falou depois de ter destravado o fuzil.

Dg: é a tia rosa. – corrir subindo as escadas, os mlk vieram mais atrás.

Ela tava parada no primeiro quarto.

Dg: colfoi do bagulho rosa? – entrei no quarto pra ver o motivo dela ter gritando.

Arregalei mó olhão, tinha mais três homem morto.

Vh: eita porra. –  entrou mais atrás.

Mt: parece que tua namorada sabe se cuidar muito bem sozinha dg – riu.

Dg: cala boca e tira a rosa daqui, cacete.

Mt: tá, credo... pra quer esse estresse. – ele saiu arrastando a rosa.

Rd: dg? – me chamou.

Dg: colfoi?

Rd: vem aqui. – ele olhava um dos corpos.

Fui até onde ele tava.

Rd: pra quem nunca pegou numa arma, ela soube atirar direitinho. – ele cruzou os braços me olhando. — olha, esse aqui perto da porta foi na cabeça e os outros dois foram no abdômen e no pescoço.

Olhei bem pros três que estavam estirados no chão.

Dg: e mais incrível que foi só com um tiro, quer dizer tirando aqueles la no pé da escada.

Vh: olha não queria falar nada não.... – rd e eu viramos pra olhar vh que coçava a cabeça.

Dg: fala logo porra.... fica enrolando aí.

Vh: parece que ela sabia muito bem o que tava fazendo, eu acho. – deu ombros.

Eu só concordei.

Dg: mandem tirar esses corpo daqui, vou vê com ela tá.

Saí do quarto e fui pro meu.

Chegando lá, ela tava sentada na beirada da cama olhando pro nada.

Me aproximei dela e me sentei do lado da mesma.

Dg: eaé como tu tá? – botei a mão na perna dela.

Ela me olhou e respirou fundo.

Jasmine: to com fome – forçou um sorriso.

Isso vindo dela não me estranhava.

Dg: ainda não comeu?

Negou.

Dg: quer comer? – assentiu. — tá, vamo só esperar eles libarem aquela bagunça antes.

Ela ficou calada.

Dg: a gente pode conversar sobre o que aconteceu? – perguntei.

Jasmine: virou psicólogo agora foi dg? – riu.

Dg: tu não abusar da minha bondade mandada. – dei um tapa de leve na cabeça dela.

Jasmine: quem era ele? – perguntou depois de um tempo.

Dg: não faço a mínima ideia, a única coisa que eu sei é que loirão era a fiel dele.

Jasmine: e quem diabos é loirão?

Dg: ela administrava a boca lá de cima.

Murmurou "hum"

Dg: quero te pergunta uma coisa?

Jasmine: já ter sei – se levantou. —tu quer saber como eu, uma paty – deu ênfase. — conseguiu matar cinco pessoas, tô certa?

Dg: como tu adivinhou? – Olhei meio confuso.

Jasmine: precisei adivinhar, vh falou em alto e bom som.






















Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora