Uma x9 no morro

101

Jasmine 🦋

Tava com uma semana que eu não sabia o que era descansar, não sabia o que era dormir direito, era de casa pro hospital e do hospital pra casa. Aisha simplesmente tinha ficando doente e ninguém sabia me dizer o que ela tinha.

Eu tinha acabado de voltar pro hospital, tinha ido em casa tomar um banho, minha mãe ficou com aisha enquanto eu tava lá.

Jasmine: Mãe, cadê a aisha? – perguntei que vi ela sentada no corredor.

Mãe: tá dormindo. – se levantou. — eu vou ter que ir abrir a loja.

Jasmine: tá, pode ir.

Mãe: já comeu alguma coisa? – pegou a bolsa da cadeira.

Jasmine: ainda não, mas vou aproveitar que aisha tá dormindo e vou comer alguma coisa na cantina. – concordou.

Me despedir dela e fui pra cantina. Não comia nada desde de manhã, na verdade nem que eu quisesse comer não ia conseguir, não ta decendo nada. Mas precisava comer alguma coisa, pelo menos pra mim manter em pé.

Peguei só um cafezinho preto e um pão de queijo, tomei mais o café do que come o pão de queijo. Mas enfim, terminei meu lanche e fui voltar pro quarto, mas encontrei a enfermeira no corredor.

Xxx: oi dona jasmine, a aisha já tá acordada. – sorriu.

Abri mó olhão.

Xxx: calma, ela não ta sozinha. – franzir o cenho. — ela tá com o pai!

Jasmine: oi? – falei um pouco alto, olhei de lado pro outro. — como assim o pai? – olhei confusa.

Xxx: ele chegou na recepção e disse que era pai da aisha. – falou simples.

Jasmine: aí vocês deixaram entrar foi? – falei puta.

Nem esperei ela responder, só corrir pro quarto. Eu vi o que nunca pensei em ver.

Jasmine: Diego? – virou me olhando. — o que tu faz aqui? – fechei a porta atrás de mim.

Aisha: mamãe, o titio veio me ver – sorriu.

Me aproximei dela.

Jasmine: tá melhor? – sorrir pra ela.

Assentiu.

Jasmine: ta com fome? – me sentei na beirada da maca.

Aisha: não mamãe, já comi – olhou pro Diego. — o titio me ajudou a comer.

Eu tô querendo entender o que caralho o dg tá fazendo aqui, se ele tá pensando que vou deixar ele revirar a vida da minha filha de cabeça pra baixo e depois sumir, ele tá enganado.

Aisha: mamãe, eu posso axiste coelhinho? – concordei. — tirei o celular do bolso e botei turma da mônica pra ela.

Aproveitei que ela se entreteu com o desenho e puxei o dg pro um canto.

Jasmine: o que cê quer em? – cochichei.

Dg: não te preocupa, eu não tô aqui por te e sim por ela.

Jasmine: colfoi, vai querer dar uma de paizão agora – debochei. — A essa altura? – cruzei os braços. — e aquela história la de não querer saber dá menina?.... a consciência pesou foi?

Ele passou a mão no rosto e respirou fundo.

Jasmine: vocês duas vão voltar comigo pro rio. – neguei. — mina, eu não tô perguntando se tu quer ir, eu tô afirmando.