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Dg

Depois que voltei da praia com jasmine, deixei ela em casa e voltei pra boca.

Rd é meu braço direito mas não sabe resolver porra nenhuma. Namoral!

Tinha alguém me roubando e eu ia saber quem era.

Tá pensando o que? Aqui não passa nada batido.

Rd: a biqueira da 12 tá faltando vinte mil. – me mostrou a conta no caderninho.

Dg: a da loirão? – concordou. —  vou resolver esse b.o é já. – me levantei da cadeira e saí da sala dando de cara com vh.

Vh: dg, vamo correr pra casa das primas. – botou as mãos no joelho tentando respirar.


Dg: colfoi? – estranhei.

Vh: me passaram o radio que tão escutando uma gritaria do caraio lá.

Dg: Ih alá, elas não podem mais gritarem não? – cruzei os braços encarando ele.

Vh: tu sabe que elas tavam se estranhado, tu não viu o que a jasmine fez com aquele playba?!

Dg: e o que eu tenho a ver com elas duas? – ajeitei o fuzil.

Vh: tu é o dono do morro e namorado da jasmine.

ih, dessa eu não sabia.

Dg: é uma porra mermo. – respirei fundo. — cuida caraio, vamo logo.

Fui pra minha moto e ele veio mais atrás.

Dg: rd porra, aparece aí. – gritei.

Rd: eu já sei eu ja sei. – apareceu na janela. — eu vou resolver.

Dg: se for preciso, matar. – liguei a moto. — não vai fazer falta.

[...]

Cheguei lá, escutei a gritaria de fora.

Vh: não te falei. – desceu da moto.

Não tiow, eu nunca vi uma mina que se mete em tanto problema.

Eu tenho pena da mãe dessa menina, tá maluco!

Vh tentou abrir a boca, mas nao conseguiu.

Dg: saí da frente porra. – empurrei ele e meti o pé na porta.

Vh: primeiro as damas. – fez graça.

Dg: vai brincando viu. – passei por ele e entrei.

Na sala tava tudo vazio, mais o gritos continuavam.

Vh: tá vindo da cozinha.

Tirei a pistola da cintura e sair na frente.

Meu sangue ferveu quando vi a Tatiana chutando a jasmine.

Dg: tu ficou doida caraio? – gritei. — tira essa vagabunda daqui vh, antes eu arraste o corpo dela pra uma vala.

Empurrei ela.

Dg: tira ela daqui porra se não eu mato ela. – dei uma olhada pra ela antes do vh tira ela da cozinha.

O rosto tava todo fudido, todo estourado.

Dei minhas costas e virei olhando pra jasmine que rola no chão.

Me aproximei e agachei perto dela.

Dg: ei calma. – segurei ela. — olha pra mim – tentei ver a costela dela.

Jasmine: aaah tá doendo. – gritou de dor.

Dg: essa vadia me paga. – sentir jasmine aperta minha mão com força. — vou te levar pro postinho, tá?

Ela não disse nada, só chorava.

Peguei ela no colo e levei ela pra sala.

Vh: tá levanto ela pra onde? – vh saiu de perto da Tatiana.

Dg: ela fraturou a costela, ela precisa e pro postinho.

Vh: quê? – ele olhou pra Tatiana e depois olhou pra jasmine. — eu vou com tu.

Dg: não, liga pra rayane e manda ela voltar pro morro e ir me encontrar no postinho. – olhei pra jasmine. — amor, cadê a chave do carro. – ela só apontou pra estante. — pega pra mim vh. – o mesmo pegou e me entregou. — e tu – olhei pra tati. — reze muito que não tenha sido nada grave, porquê se não tu morre.

Sair dali e fui pra garagem. Abrir a porta do carro e botei ela dentro.

Jasmine: tá doendo muito. – se contorceu.

Dg: jajá vai passar, belê? – dei um beijo nela. — eu prometo.

Dei a volta no carro e sai dali cantando pneu.

Maratona 1/5

Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora