Depois que vi que a barra tava limpa meti o pé pra casa. Sei nem como cheguei em casa sem ninguém me vê.Me joguei naquele sofá e só assim conseguir respirar.
Vixi, tinha esquecido da tati.
Subi pro quarto.
Jasmine: tati....abri....sou eu. – bati na porta e logo ela abriu.
Tatiana; aí graças a Deus você tá bem. – me abraçou.
Jasmine: Aaah. – gemi de dor.
Rayane; que foi? – a mesma me soltou e me analisou. — meu Deus, tu tá sangrando. – botou a mao na boca. — vamos, vou te levar pro hospital.
Jasmine: ta doida tatiana, não posso sair assim. Vem me ajudar. – entrei pro meu quarto.
Rayane; ajudar? Com o que? – ela entrou mais atrás.
Jasmine: pega a mala de primeiro socorros no banheiro. – tirei o colete e depois a blusa.
Rayane: qui. – ela botou a mala em cima da cama.
Jasmine: agora esteriliza isso aqui com álcool. – mostrei o kit sutura.
Tava suando frio já. Sabia que ia sentir uma dor horrível, mas do que já tava sentindo.
Jasmine; Tati, presta atenção. – mostrou atenção. — você vai ter que tirar essa bala, ok?
Tatiana: n...não, eu não. – se levantou.
Jasmine: para de frescura e me ajudar.
A garota tava chorando. Meu Deus, quem tava sentindo dor era eu!
Respirei fundo, coisa que nem conseguia fazer mais.
Jasmine: você precisa me ajudar, se essa bala não for tirada do meu braço ela vai acabar infeccionando e isso pode me matar. – tati abriu mó olhão. — lembra que você foi treinada pra isso.
A mesma respira fundo e põs as luvas.
Tatiana: vou começar. – avisou.
Apenas assentir e fechei os olhos.
[...]
Depois de ter tomado um banho e vestido uma roupa limpa fui comer alguma coisa.
Jasmine: tava pra onde? – perguntei depois que vi tati entra pela porta.
Tatiana: fui na farmácia comprar remédio pra você.
Apenas murmurei " hum, valeu".
Tatiana: desculpa, eu vacilei né. – se sentou de frente pra mim.
A não mano, na hora do meu comer não, pelo amor.
Tatiana: tá zangada comigo?
Jasmine: merma, tô querendo comer e não, não tô zangada com você. – nem tirei o olho da minha comida.
Ou a comida de tati tava muito boa ou eu só tava com fome mesmo.
Tatiana: tem certeza, você nem olhando na minha cara tá.
— agora pronto. – olhei pra ela. — aprendi uma coisa, odeio quem fala comigo quando estou comendo, decoro? – assentiu.
Ela saiu da cozinha.
Euem.
Depois de ter matado minha fome. Lavei meu prato e fui pra sala.
Não, namoral eu so posso ter jogado pedra na cruz ou era carma.
Jasmine: tá chorando agora porque Tatiana? – me aproximei dela.
Tatiana: g....grossa – soluçava. — saí daqui.
Até tentei, juro, mas não conseguir não, eu rir e não foi pouco.
Jasmine: olha aí, tá rindo de mim. – chorou mais ainda.
Quem já tava chorando era eu, mas era de rir.
Tatiana: saí daqui falsa. – a menina não parava de chorar.
Botei a mão no peito como tivesse ofendida.
Jasmine: parar de chorar Tatiana. – me ajoelhei de frente pra ela. — me desculpa?
Ela negou.
Tatiana: você me odeia.
[...]
Depois de muito drama da tati, viemos na casa da rayane.
Ficamos jogando conversa fora na calçada até o dg chegar.
E claro que perguntou do meu ombro.
Tinha até esquecido. Soube nem o que responder.
Graças, a tati inventou uma história fajuda.
Mas teve uma coisa que nao gostei nem um pouco de saber.
Como assim a rayane gostava do VH?
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Uma x9 no morro
Фанфик📍Rocinha, Rio de Janeiro. 🇧🇷 Tem que saber ignorar muita coisa pra ser feliz.