34

16.1K 841 29
                                    


Depois que vi que a barra tava limpa  meti o pé pra casa. Sei nem como cheguei em casa sem ninguém me vê.

Me joguei naquele sofá e só assim conseguir respirar.

Vixi, tinha esquecido da tati.

Subi pro quarto.

Jasmine: tati....abri....sou eu. – bati na porta e logo ela abriu.

Tatiana; aí graças a Deus você tá bem. – me abraçou.

Jasmine: Aaah. – gemi de dor.

Rayane; que foi? – a mesma me soltou e me analisou. — meu Deus, tu tá sangrando. – botou a mao na boca. — vamos, vou te levar pro hospital.

Jasmine: ta doida tatiana, não posso sair assim. Vem me ajudar. – entrei pro meu quarto.

Rayane; ajudar? Com o que? – ela entrou mais atrás.

Jasmine: pega a mala de primeiro socorros no banheiro. – tirei o colete e depois a blusa.

Rayane: qui. – ela botou a mala em cima da cama.

Jasmine: agora esteriliza isso aqui com álcool.  – mostrei o kit sutura.

Tava suando frio já. Sabia que ia sentir uma dor horrível, mas do que já tava sentindo.

Jasmine; Tati, presta atenção. – mostrou atenção. — você vai ter que tirar essa bala, ok?

Tatiana: n...não, eu não. – se levantou.

Jasmine: para de frescura e me ajudar.

A garota tava chorando. Meu Deus, quem tava sentindo dor era eu!

Respirei fundo, coisa que nem conseguia fazer mais.

Jasmine: você precisa me ajudar, se essa bala não for tirada do meu braço ela vai acabar infeccionando e isso pode me matar. – tati abriu mó olhão. — lembra que você foi treinada pra isso.

A mesma respira fundo e põs as luvas.

Tatiana: vou começar. – avisou.

Apenas assentir e fechei os olhos.

[...]

Depois de ter tomado um banho e vestido uma roupa limpa fui comer alguma coisa.

Jasmine: tava pra onde? – perguntei depois que vi tati entra pela porta.

Tatiana: fui na farmácia comprar remédio pra você.

Apenas murmurei " hum, valeu".

Tatiana: desculpa, eu vacilei né. – se sentou de frente pra mim.

A não mano, na hora do meu comer não, pelo amor.

Tatiana: tá zangada comigo?

Jasmine: merma, tô querendo comer e não, não tô zangada com você. – nem tirei o olho da minha comida.

Ou a comida de tati tava muito boa ou eu só tava com fome mesmo.

Tatiana: tem certeza, você nem olhando na minha cara tá.

— agora pronto. – olhei pra ela. — aprendi uma coisa, odeio quem fala comigo quando estou comendo, decoro? – assentiu.

Ela saiu da cozinha.

Euem.

Depois de ter matado minha fome. Lavei meu prato e fui pra sala.

Não, namoral eu so posso ter jogado pedra na cruz ou era carma.

Jasmine: tá chorando agora porque Tatiana? – me aproximei dela.

Tatiana: g....grossa – soluçava. — saí daqui.

Até tentei, juro, mas não conseguir não, eu rir e não foi pouco.

Jasmine: olha aí, tá rindo de mim. – chorou mais ainda.

Quem já tava chorando era eu, mas era de rir.

Tatiana: saí daqui falsa. – a menina não parava de chorar.

Botei a mão no peito como tivesse ofendida.

Jasmine:  parar de chorar Tatiana. – me ajoelhei de frente pra ela. —  me desculpa?

Ela negou.

Tatiana: você me odeia.

[...]

Depois de muito drama da tati, viemos na casa da rayane.

Ficamos jogando conversa fora na calçada até o dg chegar.

E claro que perguntou do meu ombro.

Tinha até esquecido. Soube nem o que responder.

Graças, a tati inventou uma história fajuda.

Mas teve uma coisa que nao gostei nem um pouco de saber.

Como assim a rayane gostava do VH?

Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora