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Tô distraidissima comendo minha maçã, quando bato o olho nos três cidadãos, Diego, Victor Hugo e Ricardo. Estava encostado no muro da esquina.

Na moralzinh, esse Diego é um pedaço de mal caminho legal, os outros dois dava com caldo gostosinho também.

Percebi vh dizer alguma coisa para os outros dois, que logo me olham, fingir que não percebir e continuei seguindo meu caminho.

Quando penso que tinha passado batido por eles, escutei chamarem meu nome, mas não era eles, dou uns passo para trás e vejo a doida da rayane no bar, ela sai deixando um copo que suponho ser cerveja na mesa e veio correndo até a mim.

Porra, rayane é muito lerda, já tava ficando constrangida com os três me olhando, já que eles estavam na minha frente só que um pouco afastado.

Jasmine: cuida rayane. - disse já sem paciência

Rayane: tá indo pra onde cachorra? - perguntou pondo a mão no peito, respirando com dificuldade.

Jasmine: vou descer lá na pista.

Rayane: fazer o que?

Jasmine: vou buscar meus bebês.

Rayane: caralho, cê tem filhos? - ela grita chamando atenção de algumas pessoas.

Jasmine: tá maluca, que filho o que tiow?!... Tô falando do meu carro e minha moto, lerda. - disse rindo da cara dela.

Rayane: mulher que susto. Posso ir contigo?

Jasmine: cê que sabe, so vou avisando que vai ser duas caminhada. - alertei logo.

Rayane: porque não trás os dois logo de uma vez?

Jasmine: só se eu bota a moto no meu cu, rayane.

Rayane: eu trago a moto pra ti. - riu.

Jasmine: só se eu tivesse ficando doida de deixar você pilota minha moto.

Voltamos a andar, até a princesa resolver parar pra falar com os meninos.

Eu mereço!

Rayane: e aí gatinhos.

Rd: belê rayane. - fez toque com ela.

Jasmine: cuida rayane, não tenho o dia todo não fia.

Vh: calma novinha, pra que tanta pressa?

Jasmine: garoto, cê não testa minha paciência não. - disse pra ele e o mesmo riu.

Tirei meu olhar de VH e olhei para o Diego que me olhava por canto de olho.

Euem.

Não disse mais nada, apenas comecei a andar deixado rayane pra trás.

Rayane: calma aí, jasmine. - veio correndo tentando me alcançar. - tá estressadinha em. - ela comentou. - gostosinh ele né?

Jasmine: ele quem? - me fiz.

Rayane: o cara que cê secou..

Jasmine: ah bom, bonitinho. - ajeitei meu boné. - e eu não sequei ninguém.

Rayane: pensa que sou cega? - dei ombros.

Jasmine: me conta aqui, quem é o dono disso aqui? - dei uma última mordida na maçã.

Rayane: ele, e os outros dois são braço direito e esquerdo dele.... a casa que cê ta morando é dele.

Jasmine: então é ele que tá comendo 900 conto meu? - assentiu.

Saímos do morro e fomos para a oficina que não ficava muito longe. Dava pra ir andando.

Jasmine: Oi, seu Fernando, vim buscar meus bebê.

Ele concordou.

Jasmine: vou levar, um de cada vez.

Xxx: Ok.

Pelo visto, rayane já tinha escolhido qual eu ia levar primeiro, já que a mesma já tava dentro do carro.

Meu carro era uma ragen rover. Tinha ganhado de presente dos meus pais, quando passei no concurso para o bope.

Jasmine: para de bisbilhotar minhas coisa, rayane. - liguei o carro.

Rayane: não enche, jasmine. - me ignorou totalmente, ligou o som e conectando o celular dela.

E claro, como já é de se esperar, ela botou um funk.

Quando e dei conta ja tava cantado.

Chama teu vulgo malvadão, mete com força, mete força, mete força, malvadão.....

Parei na entrada do morro, esperei um vapor liberar minha entrada, e depois seguir o caminho de casa.

Quando estava perto de passar por meninos, vi eles ficarem em alerta por conta do carro, logo porque vidro tava fechado, e era todo no fumê.

Blindado pai, pode vim.

Eu e rayane rimos com aquela cena. A doida da rayane ainda vez questão de abaixar o vidro do carro e chamar eles de medroso.

Depois de deixar meu carro em casa, voltamos para ir buscar a moto.

Jasmine: calma ray, tô com dor de veado. - parei um pouco, colocando a mão no pé da barriga.

Rayane nome estranho pra uma dor né. - ela ria.

Jasmine: cala a boca.

Vh:e aí novinha, carrão o teu viu.

Eles ainda tava no mesmo lugar.

Forcei um sorriso pra ele.

Eu e rayane seguimos no caminho até a oficina.

Pegamos a moto voltamos para o morro.

uma XR300.

Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora