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Dg

Nunca tive medo de nada não, mas porra, quando a jasmine disse que ia pegar o beco pra longe de mim, sentir um medo do caraio de perder ela, tá ligado!

E ter dito o que sentia por ela, me tirou um peso enorme das costas.

Ela que parece que não gostou muito de saber, mas entendo o lado dela, pisei feio na bola.

Desci pra boca mais cedo já que a bonita não me deixou dormir direito.


Vh: eita, que milagre a princesa acordou cedo.

Dg: talvez é hoje que tu ganha o teu. – passei por ele e fui direto pra minha sala.

Mal me sentei na cadeira e rd já chegou entrando com aquela cara de cu dele.

Rd: o que tá pegando? – perguntei.

Vou me arrepender tanto de ter perguntado. Mas o mlk tava todo estranho, chegou, se sentou e ficou calado.

Rd: tu não tá achando estranho, os bota nunca mais botaram as caras. – coçou a cabeça.

Dg: Ih, esse assunto de novo – dei ombros e voltei a ver meu caderninho de cobrança.

Rd: dg, eu tô te dizendo, isso tá estranho – se levantou. — eles tão aprontando, to falando porra.

Dg: e tu quer que eu faça o quê? – cruzei os braços.

Rd: caraio, é só pra tu ficar esperto... tá pensando que a vida é flores.

Agora eu vi mermo, querendo me dá lição de moral.

Dg: te manca rapa, quer me ensinar os bagulho agora?.... só não esquece que quem ensinou tudo que tu sabe foi eu. –  apontei o dedo pra ele.

Rd: fica mec dg, não precisa desse estresse todo. – levantou as mãos em rendição.

Dg: some da minha frente, namoral – apontei pra porta.

Ele saiu resmungando.

Quando pensei que ia ter um pouco de sossego, vh, mt e menor entra.

Dg: se vocês vieram encher a porra da minha paciência com esse assunto dos bota é melhor vazar da minha sala. – acendi meu cigarro.

Menor: os bota?.... Eles vão invadir? – menor abriu mó olhão.

Dg: não desgraça, o rd que veio com essa ideia. Euem, tá nervoso. – vh riu.

O mlk medroso!

Dg: namoral, eu fico me perguntando até hoje como é que tu dê tornou bandido, porquê eu nunca vi alguém pra ter tanto medo. – mt se jogou no sofá.

Menor: necessidade meu parceiro, necessidade.

Os meninos se entrem olharam e ficaram em silêncio.

Todo mundo tá cansado de saber que nenhum de nós estamos nessa vida de crime porque querem e se por pura necessidade.

E o menor é um exemplo disso, ele teve que ter responsabilidade desde muito novo. Engravidou uma mina lá da pista, ela nem quis saber da criança. Aí já viu tudo né....

Vh: tá pensando em que?

Dg: vem cá, vocês não tem que trabalhar não em?

Mt: a gente tava fazendo isso. – tirou dois bolinho de dinheiro do bolso.  — dos aluguéis. – jogou em cima da mesa.

Menor: Ih tinha até esquecido, dona Sheila veio reclamar pra nós que roubaram ela.

Dgv e quem roubou? – perguntei.

Menor: sei não. – deu ombros.

Dg: então procura descobrir né porra.

Ele riu.

Mt: tiro na mão? – perguntou.

Concordei.

Vh: pode crê minha muier, a gente vai resolver isso pá tu –  veio querer me alisar. — cadê tua fiel ou já é ex? – riu.

Dg: ex teu cu. – meti o tapão na cabeça dele. — continua sendo minha fiel.

Mt: e ombro? – perguntou rindo.

Mandei todo mundo se fuder e expulse tudinh da minha sala.

Uma x9 no morroOnde histórias criam vida. Descubra agora