Jasmine 🦋
Podia até tá com dor naquela hora, mas escutei direitinh dg me chamar de amor.
Pra vocês pode até parece besteira e pá, mas escutar o Diego me chamar de amor, é uma coisa épica.
Tem que ser lembrada de ano à ano.
Eu tinha certeza que nunca mais ia ouvir essa palavra saindo da boca. Btf?
Mas pensando bem, do dg eu não espero nada, eu nunca vi uma pessoa tão estranha.
Quando eu acho que tô começado a entender o que se passa na cabeça dele, ele vai lá e fode com tudo.
O Diego ele é confuso e confundi quem tá ao redor dele, vai entender!
Agora uma coisa que eu não tava entendendo até agora era essa história de ter vindo morar com ele.... tudo bem que isso seria ótimo pra mim, mas agora pra ele, eu não via razão.
Ele tinha inventado essa desculpinha aí pra boi dormir de que seria melhor pra minha recuperação e blá-blá-blá. Tá bem pensando que sou alguma otaria.
Jasmine: o que custa tu repetir dg? – sorrir com a cara mais lavada do mundo.
Dg: não vou repetir nada – levantou bolado do sofá.
Chato do caralho!
Jasmine: aaaii, tá doendo – fingir sentir dor.
O mlk veio que nem um foguete pra perto de mim.
Dg: tá com dor aonde? – perguntou.
Levantei minha cabeça, olhei pra ele e rir.
Dg: é sério mandada?... na próxima vez deixo tu morrer. – tentou se levantar.
Jasmine: deixa nada. – puxei ele de volta. — tá beijinh. – fiz bico.
Dg: não quer um tapa não?
Jasmine: Vem de chicote, algema, corda de alpinista, dai que eu percebi que o cara é sadomasoquista – cantei.
O doidão caiu na gargalhada.
Dg: vai brincando. – veio me beijar.
Jasmine: saí daqui, não quero mais beijo nenhum. – tentei virar meu rosto.
Dg: tá recusando meu beijo mandada?!... tem um monte aí que tá querendo meu beijo. – olhei serinh pra ele. — a Jaqueline é uma. – segurou meu rosto na força mermo e deu um beijo.
Jasmine: quem é Jaqueline, dg? – Perguntei.
O desgraçado saiu rindo me deixando sozinha.
Jasmine: voltaa aqui dg... – gritei. — e me diz quem é Jaqueline
Ele subiu as escadas e fiquei sozinha na sala.
A sorte dele que tô com dor e de verdade agora!
O efeito dos analgésicos tava passando.
Escutei meu celular tocando só que não sabia onde tava.
Rosa: teu jasmine? – surgiu da cozinha.
Jasmine: tia – tentei ir até ela mas foi mesmo que merda.
Rosa: ficar aí, eu levo. – ela veio até mim. — dg me contou por alto que tu vai ficar aqui por uns tempo.
Jasmine: dg com o exagero dele todo. – olhei pra tela do celular e vi que era desconhecidos, resolvi não atender.
Rosa: menina, aproveitar esse exagero do dg, ele nunca se importou com alguém do jeito que ele se importa com você.... na verdade ele nunca se importou com ninguém a não ser ele mesmo. – se sentou do meu lado. — isso é um avanço né?
Jasmine: sei não tia, dg me confundi, até outro dia o piqueno me odiava, depois ele resolveu que gostava de mim.
Rosa: minha filha tem quer paciência com ele. – riu.
Jasmine: mais do que eu tenho?.... tem hora que falto arrancar meus cabelos.
Rosa: você gosta dele?
Jasmine: gosto né, também se não gostasse já tinha mandado ele ir catar coquinho a muito tempo. – rir.
Rosa: então minha filha.
Escutei passos vindo da escada.
Ele apareceu na sala, tinha ido tomar banho.
Rosa: bom, já que tu voltou, ficar aí com tua namorada que eu vou cuidar da minha comida. – so resolvi ignorar o que ela tinha dito.
A mesma saiu rindo pra cozinha.
Dg: eu vou na farmácia comprar teus remédios. – ele se aproximou de me sorrindo a toa.
Murmurei "hum"
Ele só negou a cabeça rindo e pegou a chave da moto que tava do meu ladinho.
Jasmine: pra ir na farmácia precisar e tão cheiroso desse jeito?
Dg: é porquê a Jaqueline trabalha lá. – abrir mó olhão.
Peguei almofada que tava do meu lado e joguei com tudo nele.
O desgraçado desviou e saiu correndo.
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Uma x9 no morro
Fanfiction📍Rocinha, Rio de Janeiro. 🇧🇷 Tem que saber ignorar muita coisa pra ser feliz.