Uma x9 no morro

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Rayane

Amigos bom é esses que eu tenho que me deixam sozinha na praia com um desconhecido.

Mas pensando bem, eu tô na praia com meio mundo de desconhecido.

Xxx: então como você se chamar? – sorriu simpático.

O piqueno era bonitinho, mas medrooooso.

Com 2 minutinhos com dg ele quase se cagou todo.

Rayane: Rayane e você?

Xxx: Pedro – estendeu a mão pra mim.

Rayane: uh, prazer então Pedro. – peguei a mão dele e dei um leve aperto.

A conversa foi fluindo tão naturalmente, quando percebi já tava no maior beijo com ele.

Oh meu Deus se o senhor mandou esse menino pra mim esquecer daquela peste, o senhor conseguiu!

Ele era ursinho em pessoa de tão fofo.

Ele tinha um beijo diferente, não era com que eu tava acostumada. Mas isso se tornava bom.

Tava tão bom que esquecemos que estávamos na praia.

Mas o dg com aquele mal humor de todo fez com a gente voltasse a realidade.

[...]

Depois que jasmine foi embora e me deixou com a moto dela.

Nós dois resolvemos ir para um lugar menos movimento.

Mas nem tanto né, não sou burra a esse ponto.

Conheci o menino não tem nem 3 horas de relógio direito.

Pedro: to impressionado, você mora aqui tanto tempo e não pegou o sotaque.

Rayane: e meu fi, tá pensando que sou esse povo que passa um ou dois meses aqui e quando volta, volta chiando que nem uma panela de pressão.

Ele levantou a cabeça pra cima e gargalhou.

Rayane: sou maranhese raiz meu fi.

Pedro: ok ok – levantou a mão em sinal de rendição. — o que você mais sente falta de lá? – perguntou.

Rayane: antes, era da jasmine...

Pedro: a da praia, certo? – concordei.

Rayane: mas como ela já tá aqui, sinto falta da comida. – ele riu. — esse açaí aqui. – levantei o copo de açai.  — aqui é o olho da cara e vem só um pouquinho, lá é bem baratinho o litro.

Pedro:lá eles comem com farinha né? – assentir. — já ouvir falar.

Rayane: farinha, camarão.... eita, chega deu até água na boca. – rir.

Depois que ele conheceu um pouquinho sobre mim e eu sobre ele.

A gente voltou pra pegação.