Sixteen

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Izana Kurokawa

Acordo e [Nome] está deitada no meu peito, com uma perna em cima da minha cintura, cheiro seu cabelo e o cheiro do shampoo dela me invade.

Nunca lidei bem com sentimentos, na verdade a única pessoa que me amou de verdade se foi, tem o Kakucho, que não tenho dúvidas nenhuma que é meu irmão, queria que ele conhecesse a [Nome] acho que eles dois iam ter muitos assuntos.

Quando fiz dezoito anos e sai do reformatório por ter me envolvido em brigas, recebi uma carta de um advogado, alegando ser da minha avó. Comecei a ler e fiquei totalmente desnorteado, lá ela falava que cuidou de mim até aonde conseguiu, após isso teve uma doença e eu fui para um internato, ela dizia que não queria ter me abandonado, mas me deixou uma casa que é onde eu moro hoje e uma herança boa.

[Nome] é a terceira pessoa que me desperta sentimentos, para ser honesto, isso me assusta para um caralho. Queria que ela viesse para minha gangue, sei que isso vai demorar, mas ela vai acabar sendo uma integrante,  e quando meu irmãozinho postiço, Mikey, descobrir ela está comigo, com certeza vai expulsá-la, e aí ela vai ser toda minha.

— No que essa cabeça linda está pensando, hum? - Ela resmunga com voz de sono. — Bom dia.

— Bom dia, gata. - Respondo mexendo no cabelo dela.

— Já fez o café? - Dou risada com a pergunta dela.

— Como? Você está em cima de mim! - Ela ri e se aconchega mais no meu peito.

— É tão confortável. - Ela fala com a voz manhosa.

Então se levanta, se espreguiçando e está tão linda, os cabelos bagunçados e usando minha camiseta, fico observando enquanto estica os braços pra cima, com um sorriso finos nos lábios e os olhos fechados, mas logo ela os abre e começa a me olhar sorrindo e tombando a cabeça para o lado.

— Vamos escovar os dentes. - Ela se levanta da cama. — E você vai preparar meu café da manhã.

— Folgada, hum. - Falo a observando ir para o banheiro.

Vou logo em seguida, e ela me entrega a escova de dentes que eu usei na última vez que estive aqui, fiquei feliz que ela não tenha jogado fora. Espera, porque porra eu fiquei feliz com isso?

Escovando os dentes ela fica olhando fixo para a pia, e sei que por mais que ela esteja amando isso, ela está odiando. Lavo meu rosto e dou um beijo nela que sorri. Entrelaço meus dedos com o dela e vamos para a cozinha.

— Chocolate ou um café forte? - Pergunto segurando uma cápsula em cada mão.

— Um café forte, por favor. - Ela fala suspirando e sentado no balcão. — O que você vai fazer hoje?

— Tá querendo me chamar para sair? - Falo e ela revira os olhos. — Não sei, o que você vai fazer hoje?

— Nada. - Ela fala pegando a xícara de café e dando de ombros.

— Então, vamos sair. - Afirmo e ela franze a testa. — Vamos fazer algo juntos.

— O que? - Ela sorri.

Na mesma hora meu celular começa a tocar e eu o pego vendo o nome Kakucho na tela.

— Preciso atender. - Me afasto um pouco. — Fala, Kakucho.

— Cadê você, cara? - Ele fala. — Estou na sua casa, mas nada de você aqui. Inclusive, comi seu salgadinho.

— Você dormiu na minha casa? - Pergunto rindo.

— Sim, você não apareceu. - O ouço suspirar. — Está com ela?

— Sim... - Respondo torcendo os lábios. — Que tal vocês se conhecerem?

— Já conheço ela. - Suspiro. — Mas seria uma boa, estou na sua casa.

Desligo o celular e volto para a cozinha a envolvendo por trás e dando um beijo no pescoço dela, deslizo minha mão pela sua barriga e aperto seus seios, ela joga o braço para trás e segura meu cabelo e deita a cabeça no meu ombro.

Desço minha mão até sua buceta e aperto, ela morde os lábios, entro por dentro da sua calcinha e começo a massagear seu clitóris a ouvindo a suspirar, ela se mexe contra minha mão e eu a penetro um dedo, lentamente sentindo como ela está molhada.

— Me fode. - Ela pede com a voz manhosa.

— Claro. - Viro ela de frente e a pego no colo.

Ela entrelaça as pernas na minha cintura e sinto sua buceta no meu pau, me fazendo gemer com o atrito na nossas intimidades  no caminho até o quarto, a jogo na cama e tiro sua calcinha, abro suas pernas e passo a língua por toda a sua buceta.

Abaixo minha calça de moletom só para liberar o meu pau e me estico na cômoda dela pegando um dos preservativos que tinha jogado ali. Coloco no meu pau e fico brincando na sua entrada a sentindo suspirar mordendo os lábios.

— Mete logo, Izana! - Ela sorri maliciosamente. — Para de brincar com a comida.

— Com a minha comida. - Pisco e seguro seu pescoço metendo nela com força.

Em estocadas lentas, mas fundas, intercalado em segurar sua cintura com força ou o seu pescoço, apertando ambos, mas seguro suas mãos em cima da cabeça dela e começo a acelerar as estocadas, ouvindo seus gemidos no meu ouvido.

Metidas fundas e rápidas, nossos corpos de chocando e me deixando louco quando ela revira os olhos de prazer e aquilo me deixa com mais vontade de meter nela. Mais, mais e mais enquanto sinto sua buceta me apertar.

Chegamos no ápice juntos, e sem sair de dentro dela, grudo nossos lábios dando início ao um beijo calmo e intenso, dava para sentir que tinha sentimento tanto da minha parte quanto da dela.

Tomamos um banho, com muitos beijos e carícias, ela colocou um shorts e uma camiseta, junto um tênis preto.

— Vamos para onde ? - Ela me pergunta.

— Preciso passar na minha casa pra trocar de roupa. - Falo e ela assente.

Terminamos de organizar as coisas no apartamento dela, e trancamos a porta antes de sair. Quando chegamos na rua, [Nome] olha confusa procurando o meu carro.

— Cadê seu carro ? - Ela me pergunta entrelaçando nossos dedos.

— Vim de moto. - Falo apontando para a mesma no outro lado da sua.

Dou um selinho nela e subo na moto, logo ela sobe atrás e passa os braços pela minha cintura me abraçando, ela coloca o queixo no meu ombro e eu sorrio sentindo seu perfume, acelero a moto, mas em vez de ir direto para minha casa resolvo passear com ela pela cidade, adorando como ela me apertava mais conforme eu acelerava a moto.

Just One Night | Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora