Seven

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[Nome]

Meu celular não para de tocar Yuzuha já me ligou umas três vezes e são oito da manhã, ela não dorme não? Me olho no espelho e arregalo os olhos pro tanto de chupão no meu pescoço e puta merda, acho melhor eu não ir encontrar o pessoal da Toman não. Yuzuha está me ligando de novo e dessa vez eu atendo.

- Olha não quero ouvir .. - ela me corta

- Hanma, valhalla vai enfrentar um Toman! - respiro fundo.

- Ele não dorme não? - falo suspirando cansada - cara ainda são oito da manhã.

- Amor da minha vida. - adoro o humor dela de manha - Não é agora. - ela fala. - temos que encontrar o pessoal.

Desligo e vou tomar um banho, meu corpo estava todo dolorido da transa no caso, e como marcas da mão do Izana na minha bunda não me deixam esquecer, foi bom, bom pra caralho, mais isso é uma tremenda de uma furada, se o Mikey descobre isso, com certeza vai achar que eu sou informante deles, apesar de não saber o real motivo dessa briguinha do Izana. Eu nunca trairia o Mikey, ele me examinou quando eu estava sozinha e Toman é minha família, nunca daria essa decepção.

Chego na cede da Toman, com meio quilo de maquiagem no pescoço para disfarçar as marcas que o Izana me deixou, Yuzuha é a primeira a me puxar pra um canto com o olhar mortal pra mim, como se eu tenho cometido um crime.

- Nem vem. - falo tomando meu café - foi você que me levou na festa.

- Mais eu não imaginava que você ia acabar dando pro irmão do Mikey. - ela fala respirando fundo - isso é uma tremenda furada.

- Foi só sexo e uma vez. Não vai acontecer de novo. - falo de ombros e saindo do lugar aonde ela me puxou e batendo no peito de alguém.

- Baji. - falo quando olho pra figura cujo bati a testa no peito.

- Vocês não vão ficar pra briga - ele fala e Yuzuha bufa irritada.

- Vamos sim - ela fala.

- Vamos sim - repito tomando meu café e Baji toma e sai andando.

- Depois morre e não sabe porque. - falo balançando a cabeça.

- [Nome]. - Yuzuha me chama

- Hum ?

- Vamos ficar pra briga? - mordo meus lábios ao pensar.

- Eu vou. - afirmo.

Não vou sair do lado do Mikey, não importa o quanto ele sempre tenta evitar que nos duas não se envolva em briga, mais não tem como, mais cedo ou mais tarde a gente vai ter que encarar, e Mikey está bem aqui na minha frente bufando irritado, porque queremos participar.

- Eu já disse que não [Nome] por que tem que ser tão teimosa ? - ele murmura.

- Já falei que eu vou participar, eu sabia dos riscos quando decidi entrar na Toman, nem vem de graça.

- Eu também vou. - Yuzuha fala. - Mitsuya e Mikey bufa irritado.

- Tudo bem então. - Draken fala - se elas querem, vamos deixar, elas fazem parte, por mais que queremos deixar elas fora disso, não tem como.

Depois que conversamos, saímos da cede e Baji estava encostado na minha moto com uma cara de bravo.. e sei o motivo.

- Por que você tem que ser tão teimosa. - ele murmura.

- Relaxa meu bem. - pisco pra ele. - vou em casa colocar o uniforme, encontro vocês depois.

Ele me puxa e me dá um beijo no rosto e um abraço, eu sei que ele fica preocupado, mais ele tem que entender que eu não sou uma boneca que vou quebrar. Nunca fugi de uma briga, não hesito. Chego em casa e tomo um banho, coloco o uniforme, mais ainda não está na hora de ir, alguém bate na minha porta e me deparo com o Mitsuya.

- Oi meu bem. - dou espaço pra ele entrar.

- Sabe, eu acho que nem vai acontecer uma briga de verdade. - ele fala enquanto eu fecho a porta - acho que Hanma só está testando a gente.

- Por que ele quer tanto brigar com o Mikey ? - pergunto me sentando ao lado dele e colocando a perna em cima dele.

- Guerra de poder, ódio. - ele da de ombros - nenhum motivo muito bom, igual o Izana.

- O que tem ele ? - eu morro de curiosidade de saber o real motivo dessa briga.

- Izana não gosta do Mikey é só o que posso te dizer. - reviro os olhos. - não vira os olhos pra mim.

- Então hoje vamos dar umas porradas no pessoal do Valhalla, interessante. - falo rindo.

- Você adora uma briga. - ele balança a cabeça.

- E você não meu bem ? - rio nasalado.

Mitsuya ficou dormindo na minha cama, prendi meu cabelo em um coque, coloquei minha bota e um canivete nela, nunca se sabe, carreguei minha arma, quando deu o horario, acordei o Mitsuya e fomos para nossas motos, ele ja estava arrumado, subimos na moto e fomos pra cede, o lugar que iamos era um galpão abandonado, perto da onde o Izana estava aquela vez.

Meu celular comecou a tocar quando cheguei na cede, não atendi, era numero desconhecido mais sei que é o Izana. Ligou de novo recusei, de novo e de novo até que murmurei um inferno e atendi.

- Não entra na briga. - isso é serio.

Baji me gritou e eu desliguei, ele veio até mim junto com a Yuzuha, ele não vai sentar me fazer desistir agora né.

- Gata - ele fala chegando perto - você e a Yuzuha vão chegar só depois que começar se a gente precisar.

-Baji. - Yuzuha tenta falar mais ele interrompe.

- Não discute porra. - ele quase grita - É assim ou vamos trancar vocês. - olho pra ela e concordo com a cabeça.

- Tudo bem. - respondo.

- Estamos indo, vocês vão daqui vinte minutos, não vão juntas. -  Yuzuha bufa irritada.

Estávamos prontas pra ir, íamos pegar caminhos diferentes e escolhemos um lugar escondidas, pegamos binóculos para conseguir ver a briga, vamos entrar se precisar ordens de Mikey, mais conheço bem Yuzuha. Estava no caminho de terra chegando no ponto de encontro que Yuzuha combinou, quando uma moto para com tudo na minha frente me fazendo derrapar, por sorte não cai. Pego minha arma e aponto pra garota que está tirando o capacete e pelo emblema estampado na jaqueta ela é Tenjiku.

- Abaixa a arma. - ela fala em um tom debochado. - Só queria conhecer a cachorrinha da Toma.

- A única cachorra que estou vendo aqui é você - destravo a arma - Agora sai da minha frente ou eu atiro bem nessa sua testa de puta.

- Vou guardar suas palavras [Nome] - ela ri nasalado - Nossa briga não é hoje.

- Por que não ? Se posso acabar com alguém da Tenjiku agora e mandar seu corpo pro Izana.

Ela saiu com a moto, me deixando ali e penso porque não atirei mesmo ? Dou de ombros, ela foi uma distração, quando guardei a arma, senti algo no meu pescoço e só vi o casaco vermelho e eu caindo.

- Filho da puta. - murmuro antes de apagar.

Just One Night | Izana KurokawaOnde histórias criam vida. Descubra agora