[nome]
Mas que merda de situação ! Eu literalmente nasci com uma placa de ' olha eu sirvo para tomar no cu' Kisaki filho da puta, que vício esse nojento tem comigo. Sinceramente, tentou me matar uma vez e agora minhas mãos estão amarradas, e uma venda nos olhos. Mas o jeito que o carro balançava, era um carinho de estrada de terra. E só a cem metros da cidade é que tem uma estrada de terra, porém o lugar é deserto, não tem nenhuma alma viva. Minha mochila eu estou segurando a alça, dentro tem um canivete. Se eu conseguir acertar escorrer.
Meu celular está no bolso, burros, não tiraram meu celular, enquanto eles conversam entre eles, abro a bolsa lentamente tentando fazer o mínimo de barulho possível. Vasculho ela e acho o canivete, no momento que eu pego o carro freia.
— Chegamos vadia. - ele fala abrindo a porta e em seguida a minha, quando ele tira minha venda consigo ver o mato e uma casa abandonada.
— Vai pro inferno. - falo acertando o canivete em algum lugar e começo a correr.
— Sua vagabunda. - ele berra - corre atrás dela porra agora.
Vamos [nome] seja esperta, temos duas saídas aqui, eu me esconder bem ou eu ser morta, opção ligar para alguém, mas se eu parar de correr agora. Eles estão logo atrás de mim, então continuo correndo, tropeçando em algumas pedras ou gravetos. Eu sei lá, estou no meio do mato e aqui não tem porra nenhuma. Vantagem está escuro.. eles não vão me procurar tão fundo. Então quando minhas pernas começam a falhar, então paro em uma árvore e abaixo nela, minha respiração estava ofegante mas tentei controlar o máximo possível.
— Temos que achar essa vagabunda. - quando escuto a voz de um dos caras tampo minha boca. - Se não acharmos ela o Kisaki vão matar a gente.
— Mas não tem como encontrar ela. - o outro fala - E está tudo escuro cara. - as lágrimas começam a cair e eu mordo meus lábios. - Vamos voltar pro carro e pegar uma lanterna. - quando eles começaram a ir embora, meu celular tocou, arregalei meus olhos. - achamos você sua vadia.
Deixo meu celular, e tocando e começo a correr para um pouco mais longe, me abaixo me escondendo novamente, mas consigo ver eles pegando meu celular que ainda tocava. Eles jogaram no chão e pisaram em cima. Respiro fundo e vejo eles ir embora. Fico ali sentada até me sentir segura para procurar ajuda, um telefone, uma carona para ir embora.
Já andei tanto, que minha pernas chegam a ficar mole. Minha respiração estava ofegante, e minha boca seca, meu estômago roncava toda hora, já estava clareando, não fui pra estrada porque imaginei que eles me procurariam ali. Então continuei andando pelo mato. Até eu vi uma cabana velha.. sorri porque agora posso descansar um pouco. Caminho até ela, mas quando chego na porta tudo falha, inclusive minhas pernas, e minha visão começou a embasar.. eu ia desmaiar.
Acordo e meu olhar vai direto para um teto de palha, céus se chover a pessoa está fodida. Estou deitada em um colchão no chão e uma manta me cobrindo. Olho em volta, era uma casinha simples, aquela que tinha visto antes de desmaiar.
— Acho que você está com fome. - Um senhor fala e eu o olho. - Estou fazendo sopa de batata e cenoura para você.
— O que aconteceu.. - falo me sentando, minha cabeça doía.
— Você desmaiou aqui na frente. - o senhor me olha e me entrega uma tigela. - Então te trouxe para dentro.
— Obrigada. - respondo e pego a sopa. - Estão tentando me matar.
— Eu sei, um cara acabou de passar aqui te procurando. - o olho com os olhos arregalados. - Mas não informei que estava aqui.
— Fico aliviada. - suspiro. - A sopá está uma delícia.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Just One Night | Izana Kurokawa
أدب الهواة[Nome] fazia parte da Toman, mais sempre gostou de risco, mais seu maior risco foi se envolver com Izana