Anormal (Terminada)

Começo de um desafio

Jimin 

Hoje é sábado, meu dia da semana favorito, pois posso descansar e dormir até tarde. Só que dês que engravidei não fazia nada, além de dormir, não deveria ter deixado a faculdade tão rápido, agora fiquei no tédio, mas não tem volta, falta apenas três meses para minha filha nascer e estou ansioso. Jungkook inventou de fazer uma lasanha comigo e olha que ficou maravilhoso com bastante queijo e molho branco. A família toda se lambuzou como se nunca tivesse experimentando aquilo, de barriga cheia, deitei na minha cama com sono, Jeon passou um tempo no celular conversando, nem prestei atenção a conversa estava chata. Cochilei um pouco e acordei no susto com o alfa me cutucando. 

— O que foi, Kookie? Estou com sono. — suspirei 

— Hoje à noite temos que ir para um evento, todos os empresários vão estar lá. Isso vai ser importante pra mim, assim posso fazer acordo com eles. 

— E precisa eu ir? Não sou empresário. 

— Você passa muito tempo em casa, está na hora de botar essa bunda pra rebolar. — riu — Você é meu marido e deve ir, quero mostrar o homem que eu amo. 

— Seu bobo! — corei — Tudo bem, mas só vou para comer. Seus pais irão? 

— Sim, eles fazem parte disso. Eu não queria ir, mas sou obrigado. Tenho que correr atrás para a empresa não falir. — deitou ao meu lado — Nossa filha está se mexendo. — Fez carinho na minha barriga e eu sorri. — Já, já ela chegará, estou ansioso. 

— Eu principalmente, quero mimá-la. Ela nem nasceu e já a amo. 

— Imagino você com ela no colo, amamentando. Os ômegas machos não costumam a amamentar o bebê por muito tempo por falta de leite, mas você parece que tem muito. — comentou 

— Talvez! — dei de ombros — Mesmo assim quero dar o meu melhor, invés de me chamar de pai, quero que ela me chame de mãe, acho essa palavra especial. Vou fazer o contrário do que a minha mãe fez comigo, vou dar valor a filha que tenho. 

— Amor, não fique guardando mágoa, por favor esqueça isso. 

— Bem que eu queria, Kookie! Mas quando paro para pensar, sinto ódio. Uma mãe de verdade não abandonaria seu filho, é estranho, mas parece que tudo de ruim aconteceu comigo. Fiz de tudo para não decepcionar meu pai, mas não adianta. 

— Você não decepcionou ninguém, a culpa não é sua. Por favor meu lindo, vamos pensar no agora, nós dois estamos felizes. Sua vida mudou, grandão. 

— Mudou muito, eu tenho você agora. — abracei o mais novo. — Não imagina o quanto te amo. 

— Acho que imagino sim, Hyung! — deu um selinho na minha boca. — Viu filha?! Sua mamãe está feliz, nós vamos deixá-lo feliz. 

— Kookie, pare! — falei envergonhado. 

— Só estou começando, Neném tendo outro neném. — fez cócegas em mim e eu rir. — Jimin-ah, olha esqueceu do seu ursinho. — me mostrou o brinquedo que estava na cama. 

— Pompom! — abracei o ursinho e ouvi risadinhas do moreno. 

— Você ama mesmo esse urso, não é?! Já não está grandinho para brincar com ele? — fez bico. 

— Não! É meu. — abrecei a pelúcia possessivo. — Jungkook não toca nele. 

— Parece que não me ama mais, prefere mais o Pompom do que a mim. 

— Não é verdade, Kookie, o Jimin te ama. — deitei no peito do mais velho. — Não abandona o Jimin.

— Você fala em terceira pessoa? Estou passado.