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Jungkook 

Abri os olhos com muita dor de cabeça, minha visão estava um pouco turva e minha boca amargava, eu demorei um tempo para tentar similar o que acontecia, não lembrava bem, parece que havia perdido a memória. A única coisa que lembro foi minha saída da clínica e de um homem de preto entrando em casa com um revólver na mão. Acho que foi um sonho maluco, mas ainda estava na dúvida se era realidade. Já que sou curioso, sento na cama e olho ao redor, aqui não é minha casa. 

Desesperado levanto, esbarrando na poltrona velha, esse lugar parece ser antigo, nem janela tinha. Apenas uma televisão antiga e uma penteadeira. Fui até a porta de madeira, tentando abrir, sem sucesso. Depois vi que tinha outra porta, no lado esquerdo, finalmente abriu, mas era apenas um banheiro sujo. 

Me olhei no espelho vendo que eu estava de pijama, pensei que tinha ficado bêbado e estaria em um motel, só que isso não parece ser um motel. 

— SOCORRO, ALGUÉM ABRE ESSA PORTA. — gritei, chutando a porta. — ONDE ESTOU? ABRE A PORRA DA PORTA. 

— Mal acorda e já grita? — Dongsu aparece, empurrando Taehyung para dentro do quarto, com o olho roxo. — Bom dia, querido.

— Onde estou? Como vim parar aqui? O que você fez? — Perguntei assustado.

— São muitas perguntas, Koo! Eu apenas te trouxe para a nossa nova casa, vamos ficar longe de toda aquela gente. A partir de agora, vai ficar aqui com seu amigo, finalmente vou ter você só pra mim, daqui a pouco vou trazer seu café da manhã, não saí daí. — Saiu do quarto, trancando a porta de novo, eu vou até o beta segurando a gola da sua camisa. 

— Você vai me dizer onde estou e o que aconteceu, se não vou deixar seu outro olho roxo. — rosnei — Fala agora Kim. 

— M-me solta, eu não tenho nada haver com isso. Dongsu foi na sua casa e te sequestrou, deu algum tipo de remédio te deixando inconsciente por três dias. — falou e eu fiquei surpreso. — Ele queria ter você por perto, mas você sempre negava, então teve o plano de invadir sua casa, trazendo pra essa casa abandonada. 

— E você ajudou com isso? — desconfiei.

— Não, eu discordei com tudo, Dongsu queria que eu participasse disso, já que eu era o namorado, mas eu vi que ele era um louco, contava tudo pra mim para me testar. Quando decidi te contar tudo, Dongsu me trouxe pra cá e me fazia de saco de pancadas. 

— Por isso que sumiu da faculdade... — comentei pensativo.

— E-eu não queria fazer nada de errado, me arrependi de não ter acreditado no Jimin. Fui um péssimo amigo, aquele alfa não presta, é um psicopata. — chorou 

— Temos que dar um jeito de escapar daqui, nossos familiares devem estar desesperados. Não encontrou nenhuma saida? 

— Eu tentei procurar, mas não tem saída. Ele pegou nossos celulares, Dongsu responde minha mãe fingindo que sou eu, ela nem desconfia. Já você está morto. 

— Como assim morto? — franzi o cenho

— O alfa mandou um amigo jogar um corpo de um cara parecido com o seu perto do matagal, encontraram o corpo e todos acham que é você. Foi anunciado até na mídia, isso é o modo de atrapalhar a polícia, até descobrirem que é outra pessoa, vamos estar fodidos. 

— Ótimo, Jimin deve tá em pânico. — ri sem humor. — Não faz sentindo você estar aqui...

— Ele vai me matar a qualquer momento, eu sei até demais, por isso me trancou aqui. A culpa é sua, você tinha que desafiar ele? 

Anormal (Terminada)Onde histórias criam vida. Descubra agora