Part 45

3.2K 175 55
                                    

Entramos no quarto de brinquedos e Bia sentou em uma cadeira lá dentro com a palmatória de madeira na mão, enquanto eu sentava na cama com os olhos baixos.

- Tira a roupa.

- Qual a palavrinha mágica? - Provoquei.

- Vira. Mão no chão bunda empinada. - Ela falou já bem brava.

De roupa e tudo, fiz o que ela mandou. Pensei em provocar um pouco mais, testar meus limites, mas confesso que a palmatória em sua mão deu uma segurada.

- Conta.

- Ah não! Você sabe que eu odeio cont- Não deu nem tempo de acabar a frase e Bia já tinha descido uma palmada forte. Um silêncio depois tomou conta do quarto, Bi esperava que eu contasse... mas não ia dar à ela o que ela queria tão rápido assim.

- Eu mandei contar. - Bia falou entre os dentes, me dando uma palmada forte por palavra.

- Aii! Calma!

- Vai obedecer agora? - Ela levantou a palmatória.

- Vou sim, senhora!

Bia desceu 5 palmadas fortes na minha bunda, me fazendo contar todas e ficar com um certo medo do que viria em seguida...

- Você não ganha um por favor depois do que aprontou. Ficou claro?

Não sabia se respondia que sim ou me fazia de boba e falava que não, ainda no espírito brat. Pelo jeito minha indecisão tomou tempo demais, pela minha falta de resposta, Bia me bateu mais 5 vezes.

- Aii!!!!! C...calma, tá doendo!

- Vou repetir. - Ela falou entre os dentes. - Ficou claro?

- Sim! - Bia levantou a palmatória mais uma vez, mas antes que ela pudesse me acertar, complementei. - Sim, senhora!!

- Melhor assim. Agora sem enrolação, tira toda sua roupa. E se eu tiver que pedir mais alguma vez sua bunda que vai pagar o preço.

- Aiii! Tá bom tá bom! Calma aíí!! - Respondi nervosa e meio atrapalhada

Tirei toda a roupa e guardei em um cantinho. Quando eu ia tirar o vibrador de dentro de mim, Bia falou:

- Não. Deixa isso aí. Quero seu celular na minha mão agora.

- Putz, deixei no carro...

- E o que eu tenho a ver com isso?

- É pra eu ir buscar lá embaixo?

- Vou ter que repetir tudo duas vezes hoje, é? - Bia bateu a palmatória em sua mão.

- Não não! Não, senhora! Já to indo! - Fui pegar o roupão que Bi separa pra mim pendurado na porta.

- Eu deixei?

- Ahn?

- Eu mandei você se vestir?

- M... mas... eu to indo lá no carro pegar meu celular... não posso sair na frente de casa sem roupa.

- Você pode fazer o que eu quiser que você faça. Agora vai antes que sua situação piore! - Olhei pra ela frustrada, meus olhos provavelmente cheios de lágrima e minhas bochechas vermelhas. Não acredito que Bia vai me fazer sair na rua pelada. - Qual sua palavra de segurança? - Ela me perguntou em um tom calmo mas firme, me lembrando de que podia falar a palavra quando quisesse.

- Cloud. - Respondi seca e meio brava.

Eu não ia falar a palavra de segurança. Não que eu estivesse gostando da situação, mas não era um limite meu. Se ela achava que isso era o bastante pra me fazer ajoelhar e pedir desculpas ela tava bem enganada. Virei de costas e saí brava do quarto. Com toda a coragem que tinha, abri a porta de casa e fui correndo até o carro. Entrei, peguei meu celular e, na mesma velocidade que vim, voltei até em casa, sem nem ter tempo de olhar pro lado pra ver se tinha alguém passando. Subi até o quarto e entreguei o celular pra Bia.

Como se apaixonar pela sua professora (em pausa)Onde histórias criam vida. Descubra agora