Herdeiros Do Amor Bandido

•33•

Sophie 🖤

Duas horas antes...

...

Aqui estávamos nós chegando no famoso "Serrão".
O Léo me avisou que aqui é um dos morros mais perigosos de BH.

Tem algo mais perigoso que meu pai? Fala sério né! E sem contar que nenhum deles sabem quem sou eu.
E nem quem é meu pai.

Eu tava gata pra caralho, eu observava cada detalhe enquanto meus guardas costas pegavam uma bebida.
Hoje eu apelidei eles como guardas costas, os dois simplesmente disseram que não vão sair de trás de mim.

Acho que é pra não saírem encrencados com meu pai.

Peguei um copo com eles e comecei a beber e dançar aquele funk, depois de um tempo a menina daquele dia do recreio apareceu.. tava trocando mó papo com Léo.

Já eu, tava bebendo com o Tz aqui.

Eu via uns meninos gatinhos, o estilo deles era totalmente diferente dos cariocas.. e isso me interessava.

Observei um cara me olhando com uma cara fechada e com a mão na cintura o que indicava que estava armado.
Tinha uma mulher loira do cabelo enorme do seu lado, também me observando.. mas ela tava bem vestida.

Eu não entendia o por que mas era tenebroso o olhar deles.

...

Passaram algumas horas e eu tava morrendo de vontade de ir ao banheiro.

Sophie: Léo?- me olhou.- Bora no banheiro comigo? Só pra me esperar na porta.

Tz: Vou com vocês.- a gente foi e eu entrei naquele banheiro químico e fedorento.

Liguei a lanterna do meu celular pra conseguir usar melhor, esses banheiros não tem luz.
Assim que eu saí eu vi quatro caras armados apontado as armas pros meninos enquanto seguravam eles.

Não vi muito até eu senti algo no meu rosto, fui ficando sem ar e desmaiei de vez.
Última coisa que senti foi eles me arrastando pra algum lugar.

Algumas horas depois...

Eu ouvia uma voz no fundo, mas minha vista estava preta.. eu não conseguia de identificar a voz pois eu quase não ouvia.

Até que eu abri o olho e fui me recuperando.

Léo: Sosô! Tá me ouvindo?- olhei pra ele que tava amarrado numa pilastra do meu lado.

E olhei pro Tz que tava desmaiado amarrado numa outra pilastra.
Observei aquele lugar e não tinha nada, nem janela, só uma porta na qual parecia trancada.

Parecia um porão, aquele lugar não tinha um móvel se quer, parecia também um cativeiro.
Não sei onde eu tô mas espero que minha família esteja sabendo.

Léo: Eles saíram daqui a pouco tempo, vamos nos fingir de desmaiados quando eles entrarem.. eles disseram que vão voltar só quando acordarmos.- prestei atenção nele.- Quanto mais a gente fingir, menas tortura.

Sophie: E quando eles perceberem?

Léo: Alguma hora a gente tenta acordar, ou a gente vai morrer de graça né.- dei um sorriso, mesmo amarrados ele me faz rir.

Estamos na merda mesmo!

Ficamos conversando baixo até ouvirmos alguns barulhos de passos, a gente fingiu de desmaiados.
Ouvi o cara entrando e falando algumas coisas.

Xxx: É ovelhinha, você não tem pra onde correr! E seu papai, não pode fazer nada.. aquele desgraçado!- passou a mão em meu rosto, eu queria matar aquele cara.. mas eu não podia me mover.

Se ele descobrisse que a gente tava fingindo, era morte na certa.

Esperei ele sair uns 10 min depois, e abrir os olhos.. fiquei conversando com o Léo, tentando me acalmar por que na verdade eu tava desesperada.

Eu já chorei já me segurei pra não xingar, mas tá ok! Vou esperar pra ver a morte de cada um deles.

Eu e o Léo ficamos ali mas vacilamos quando eles entraram de uma vez, o Tz tinha acordado a pouco tempo e ainda tava raciocinando.

Xxx: Então quer dizer que os pombinhos acordaram?- falou todo sarcástico.- CHEFE!- gritou e um homem alto, e até bonito.. entrou ali.

Ele saiu e esse homem começou a falar, o vulgo dele era Lúcifer, sinistro!

Lúcifer: Bom, já faz um bom tempo que eu venho te espionando e sabendo mais de você Sophie! Teu avô, o pai da tua mãe.. matou meu pai, aquele desgraçado matou meu pai!- falou ainda com a voz calma.

Sophie: Tá mas e o que tenho a ver? Meu avô tá muito longe, eu nem me lembro do rosto dele direito! Qual o motivo pra me atingir? A história começou nele e na minha vó.- Ele suspirou alto.

Lúcifer: Você é o melhor alvo ovelhinha, quero que seu pai venha até mim! Pra ele assistir sua morte.. sua mãe eu sei que ele não vai deixar vir, mas ele virá.. e vocês vão morrer juntinhos.- gargalhou e se aproximou de mim, comecei a mexer meu rosto mas ele segurou com bastante força meu rosto.

Ele beijou o cantou da minha boca e saiu, minutos depois um outro desgraçado entrou com uma fita na mão.
Ele tapou nossas bocas com várias camadas de fita, era algum tipo de durex mas eu nem reparei.. só comecei a chorar, o que passava na minha cabeça era todas aquelas coisas que esse cara me disse.

Eu só queria sair daqui!

Eu tentava me acalmar, o Léo me olhava com um olhar de preocupação.. eu entendi que ele queria que eu ficasse calma mas eu realmente não conseguia!

E a vó do Léo? Como vai ficar nessa situação?

É tudo minha culpa.

...

(Cap não revisado)