Capítulo 23

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A sexta foi uma tortura para os dois. Carla tinha marcado com mais algumas amigas que tinham vindo de São Paulo e não pode acompanhar a apresentação do cantor. Ele por sua vez seguia cantando todas as musicas pensando na saudade que estava sentindo da sua loirinha, e estava numa sofrência só.

Felizmente a noite passou rápido. O show de Arthur foi um sucesso, como sempre, lhe rendendo mais uma porção de fãs e elogios dos jornalistas e paparazzis que acompanhavam a noite carioca.

Carla já preferia nem ver as fotos que saiam, pq sempre se estressava com alguma mulher muito próxima do cantor, mas não admitiria isso jamais!

Ele também se lamentava por ter ficado longe dela, mas ficava feliz ao vê-la se divertindo com as amigas, embora receoso por seu mundo ser tão diferente.

O sábado chegou e as horas passaram voando. Como moravam perto, Arthur passou no apartamento de Carla de Uber para que fossem juntos para a Olegário. A avenida estava cheia como sempre, mas ele era acostumado com o local e já foi entrelaçando suas mãos e a conduzindo para o local que tinha planejado.

Carla estava um pouco apreensiva, mas vê-lo ao seu lado, tão radiante, lhe deixou confortável também.

Quando chegaram Arthur já foi cumprimentando o Grupo que estava tocando, e apresentando Carla aos conhecidos, apenas pelo primeiro nome. Os amigos do loiro ficaram ressabiados com a presença da atriz, que por sua vez ficou levemente enciumada ao ver várias mulheres, lindas e com corpos impecáveis, demonstrando bastante intimidade com ele.

Aos poucos a loira foi ganhando a confiança de todos e conseguindo se divertir e se entrosar bem com a galera. Apesar de viver num circulo social diferente, a atriz sempre soube apreciar o simples. 

Logo colocaram Arthur para cantar e tocar cavaquinho e ele não se fez de rogado e tratou de soltar a voz para impressionar a loirinha.

Eu amei

Nem sempre se calcula o risco

Mesmo assim, eu amei

Desperdicei tanto sorriso

Mas no fim eu chorei

Mas deixa eu chorar

Eu posso me virar sozinho

Eu sobrevivo sem carinho (fez que não com o dedo para ela, que lhe mandou um beijinho)

Pra ninguém me machucar

Eu ando desacreditado

O amor passou e fez estrago

E o melhor é me fechar

Aí você veio e me deu proteção

Baixou minha guarda

Mexeu com a emoção

Tiro fulminante no meu coração (coloca a mão no coração, com carinha de rendido)

Já era, já era

O amor quando cega

Não dá pra correr

Pode até ferir

Mas eu quero viver

Eu corro esse risco se for com você (piscadinha)

Já era, já era o amor

Eu amei

Aqueles olhares, a voz rouca, os movimentos corporais como se tivesse encenando a musica, o sorriso lindo com os olhos fechadinhos,... tudo isso estavam deixando Carla ainda mais encantada, fazendo com que o coração acelerasse mais a cada minuto e o sorriso bobo não saísse de seu rosto.

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