Capitulo 39

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O beijo que havia começado calmo logo foi se intensificando e dando espaço a muitos apertos, mordidas e chupões, numa forma enlouquecida de matar toda a saudade e tesão que tinham acumulado nesses dias longe. Por sorte ninguém mais chamou o elevador e logo chegaram ao andar da atriz, não se desgrudando nem para sair do espaço.

A loira procurava desesperadamente a chave em sua bolsa, enquanto o cantor enchia de beijos e mordidas em seu pescoço e invadia seu vestido com uma das mãos, apalpando firmemente sua coxa e já subindo para sua bunda.

Assim que conseguiu abrir a porta, sem romper o contato entre eles, Carla sentiu Arthur a impulsionar em seu colo, e entrelaçou as pernas em sua cintura, fazendo com que seu vestido subisse completamente e deixasse sua pequena calcinha de renda a mostra.

O cantor apenas empurrou a porta com o pe e ja caminhava com ela em seu colo, em direção ao quarto.

Mesmo estando la por apenas um final de semana, o loiro havia decorado bem o caminho, e o fez completamente de olhos fechados, sem desgrudar dos lábios de Carla.

A conexão e intimidade entre eles era absurda, apesar do pouco tempo juntos. Seus corpos nus dançavam perfeitamente na mesma sincronia, permitindo que chegassem ao ápice juntos várias vezes.

Entre gemidos, orgasmos e mudanças de posição, só pararam para descansar após algumas rodadas, exaustos, finalmente se dando conta do que acontecia entre eles.

Arthur: É.. acho que isso não devia ter acontecido, ne?! – fala sem graça, coçando a cabeça e só então lembrando do motivo que os tinha levado ali - Eu.. não sei nem o que falar – diz, ainda ofegante, incapaz de a soltar de seus braços.

Carla: É melhor não falar nada. Só dorme aqui comigo hoje!

E assim o cantor o fez. Não tinha vontade nem forças para ir embora. Só podia então aproveitar aquele momento que tanto estava sentindo falta, antes que tudo acabasse novamente.

*****

Arthur acordou primeiro, um pouco perdido e com uma leve dor de cabeça, mas logo viu um sorriso bobo brotar em seu rosto ao constatar que não havia sido um sonho. Vendo aquele corpo pequeno, macio e cheiroso abraçado ao seu, lembrou de cada detalhe da noite anterior. A pressa de se amarem foi tanta que ate se esqueceram do machucado do cantor.

A preocupação, o cuidado e as palavras da atriz ainda martelavam em sua cabeça, quando a viu começar a despertar, a abraçando ainda mais contra si

Carla: Huuuuuum – se espreguiçava, ainda em cima dele – Bom dia! – sorriu com os olhos fechados, se afastando um pouco para finalmente observa-lo - Está melhor? Conseguiu dormir bem?

Arthur: Bom dia! Consegui sim ... E-ee, obrigado por...por cuidar de mimfalou sem graça, já sentindo falta do contato de segundos atrás, enquanto pensava no que deveria fazer agora

Carla: De nada... era o mínimo que podia fazer por ter me protegido e... por todos esses dias que passamos juntos – respondeu com voz triste, sentindo o clima de despedida

As coisas começaram a ficar estranhas. O silencio dessa vez parecia sufocante. Haviam muitas coisas para serem ditas mas nenhum dos dois sabia bem o que, ou como falar. Um filme de tudo que havia acontecido se passava na cabeça de ambos, desde o primeiro olhar após o show, o primeiro beijo em Angra, a primeira noite juntos naquela mesma cama, as inseguranças, as discussões e a saudade dos últimos dias, ate o incidente da noite anterior e o convite inesperado. Tudo isso em pouco mais de duas semanas. Era tudo tão intenso que os deixava confusos.

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