Christian Trevelyan-Grey era o típico solteiro que pegava todas, porém sua familia estava cansada de suas farras e a cada semana aparecer com uma diferente. Até que um dia, ele propõe a sua secretária executiva, Anastasia Steele que eles se casem, p...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Logo que Ana sai do apartamento, acompanhada por Sawyer, expulso Elena do mesmo. Eu não faço a menor idéia de como ela entrou aqui, sendo que as únicas pessoas que tem acesso ao código da cobertura é o pessoal da segurança, mas acho que teve alguém de fora, que provavelmente viu, decorou e mandou pra Elena.
A vagabunda aparece já vestida e com a cara mais deslavada do mundo. Odeio gente sonsa.
— Nossa, Christian. Eu venho aqui pra te fazer uma bela surpresa, e é assim que você me trata ? — Reviro os olhos. Em outros tempos, eu já teria comido Elena de várias formas e em várias posições, mas aa coisas mudam. As pessoas mudam. Eu mudei. E a única pessoa que eu quero em minha cama e em minha vida, é a Anastasia.
-— Oras, você se presta a esse papel ridículo, fazendo cena pra minha esposa acreditar que eu tinha a traído, coisa que não é verdade. Você me enoja, Elena. Eu tenho repulsa de você. — A vadia tenta me dar um tapa, mas seguro seu braço, a impedindo:
— Saia da minha casa. Desapareça daqui. Eu vou descobrir como você entrou aqui, e pode ter certeza, Elena Robinson, você ainda vai apodrecer na cadeia. — Largo seu braço e ela finalmente sai, batendo os pés com uma certa força.
Solto a respiração que nem fazia idéia que havia prendido. Pego um copo, coloco algumas pedras de gelo e despejo meia garrafa de whisky no copo, e finalmente deixo algumas lágrimas cairem em meu rosto. Como pude deixar Ana escapar pelas minhas mãos, meu Deus ?
Me levanto do sofá e vou pra janela, admirar Seattle, que estava mais cinza e fria como de costume. Fria como a minha vida está nesse momento. Fria como minha cama estará em algumas horas, sem o corpo de Ana aquecendo o lado esquerdo, do qual ela amava dormir.
— Christian, meu filho. O que houve ? — Ouço a voz de minha mãe.
— Ah, mãe. Eu acho que Elena armou pra mim [...] Cheguei da empresa e ela estava aqui, enrolada num roupão, dizendo á Ana que havíamos ido pra cama, sendo que era tudo mentira. É tudo mentira. — Me viro para olhar dona Grace, que está estatica no meio da sala.
— Eu imaginava. Elena é obcecada por você, Christian, sempre soube disso.
— Agora eu caí na real, mãe. Agora quero saber como que ela entrou aqui. — Sussurro e minha mãe vem ao meu encontro e me abraça. Nessa hora eu desabo. Chorei igual á uma criança no colo de minha mãe.
— Logo você e a Ana se acerta, Christian. Vocês se amam, sempre se respeitaram e confiaram um no outro. Agora, você tem que dar um tempo á minha nora, e logo vocês se acertam. Imagina você encontrar um homem vestindo o seu roupão, e te dizendo o que ele e Ana fizeram na cama, e sua esposa está saindo do escritório, tentando entender o que houve. — Dona Grace se cala e eu a olho.
Minha mãe sempre tem razão. A cabeça de Ana deve estar uma bagunça com toda essa confusão. Gail serve um pedaço generoso de lasanha para minha mãe, que agradece e ficamos ali, conversando um pouco, até Elliot, Mia e meu pai aparecerem absolutamente do nada.
— Pai ? Mia ? Elliot ? O que fazem aqui ? — Pergunto á eles que me olham.
— Acredito que eu saiba o que houve. Lembram que eu disse que havia conhecido a amiga de Ana ? Katherine ? — Elliot começa a falar, e por incrível que pareça, eu começo a ligar os pontos, Elliot dá continuidade no assunto:
— Kate e eu saímos algumas vezes, nos encontrávamos no apartamento dela e ... — Mia o interrompe: - Deixe de enrolação e diz logo.
Elliot respira fundo, fecha os olhos e continua:
— Alguns dias atrás, Kate me disse que havia conhecido uma mulher no parque, dizendo que a Ana não servia para ser a esposa do Christian. Perguntei á ela qual o nome, e ela me contou. Elena. Ambas entraram num acordo, Kate á ajudava, separando Ana de Christian, assim fazendo com que Elena e Christian ficassem juntos e Elena ajudaria Kate á subir de cargo no jornal.
— Pelo visto, eu estava certo. Sua namoradinha, veio pra cá mais cedo, com certeza, viu o código sendo digitado e anotou para depois mandar pra ela. Tudo isso, por ambição ? — Elliot confirmou com a cabeça.
— Eu preciso falar isso para Ana. Como a amiga dela teve coragem de fazer isso com ela ? — Eu me questionava.
Nessa hora, Taylor entra no apartamento com um celular em suas mãos. Imagens de Elena, entrando no elevador, se passando por moradora, digitando o código da minha cobertura, entrando na minha casa, e fazendo tudo, até a hora em que Ana e a amiga dela chegam no apartamento.
Agora tudo fazia sentido. Era uma ajudando á outra. Entrego o aparelho ao meu segurança e motorista que o guarda em seu bolso.
— Kate me disse que iria contar á Ana amanhã bem cedo. — Elliot sussurra e eu o olho.
— Kate vai contar á Ana e eu vou tirar a limpo essa história com Elena. Ainda não tenho um plano em mente, mas assim que eu tiver, coloco-o em prática, mas pra isso, vou precisar de você, Elliot, papai, ligue para Welch e peça para ele investigar os últimos passos de Elena. Vou por essa mulher na cadeia. Elena Robinson Lincoln que me aguarde. — digo com frieza.
Minha familia decide jantar comigo, já que estava sozinho. Jantamos, conversamos e bebemos um pouco. Pelo menos eles, eu já havia bebido duas garrafas de whisky e ainda misturei com vinho.
Dona Grace achou melhor eu ir dormir na casa dela. Antes de dar a minha resposta, Mia aparece com uma pequena mochila em mãos. Me despedi de Gail, que me garantiu que amanhã bem cedo estaria na casa de meus pais. Beijei sua testa e sai com eles.
No caminho, pego meu celular e começo a passar fotos minhas com a Ana. Nessa hora, meu coração aperta e deixo uma lágrima descer.
— Tudo vai se ajeitar, Christian. Ana é esperta, com certeza ela notou algo de estranho nessa amiga dela. Logo logo vocês estarão juntos. — Concordo e desvio meu olhar para a janela do veículo.
Rapidamente, já estavámos em Bellueve, trânsito foi bem generoso em relação á isso, e logo havíamos chegado na casa de meus pais.
Descemos dos carros, peguei a bendita mochilha que Mia havia arrumado pra mim e me despeço dela, de Elliot e de nossos pais.
Subo pra meu antigo quarto, jogo a bolsa em qualquer canto, entro no banheiro e tomo meu banho. Eu estava tenso com toda essa situação.
Termino meu banho, me visto e caio na cama, e antes mesmo de pegar no sono, meu celular vibra. É mensagem dela. Da minha Ana.
"Amor, eu estou bem. Não tinha mandando mensagem antes porque meu celular havia descarregado. Enfim, quero te dizer, que desconfio que Kate possa ter ajudado Elena, já que Sawyer me disse, que ela estava sempre o olhando digitar o código do elevador do prédio. Obviamente ela anotou, aproveitou uma distração minha e enviou para Elena. Amanhã conversaremos mais sobre isso, já que a mesma me disse que vai me contar tudo. E não, não vou pedir o divórcio. Eu te amo demais, durma bem. Meu amor. Beijos, sua Ana ".
Sorrio com sua mensagem. Respondo ela, mas sei que a mesma irá ver somente pela manhã. Coloco meu celular para carregar, me viro e fico imaginando, á que ponto uma pessoa chega por conta da ambição ? Kate e Elena não sabem o que a esperam. O dia foi tenso e exaustivo, o cansaço me vence e logo adormeço.
⇨★⇦
Enfim, amores. Elliot contou ao Christian, quinta terá pov todin dele. Porradaria vem por aí. Só isso que eu digo.
