Trinta e sete

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Desperto e tento enxergar onde eu me encontro

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Desperto e tento enxergar onde eu me encontro. Quando meus olhos se acostumam com a claridade, noto que não estou hotel em que estou hospedada com Christian.

Olho ao redor, já percebendo que estou em uma casa. Tento me levantar da cama, mas minha cabeça lateja de tanta dor e volto a me deitar.

— A vagabunda decidiu acordar ? — Sabia que ela estava envolvida com algo.

— O que você quer comigo, Elena ? Me sequestrou á troco de que ? — Ela ri com sarcasmo.

— Simples. Eu quero o Christian. E nada mais justo que sequestrar você e fazê-lo vir até a mim. — Elena falava de uma forma medonha.

Ela andava de um lado pro outro, murmurando baixinho para que eu não ouvisse.

— Se você não tivesse aparecido, Christian e eu tínhamos nos casados e estavámos felizes... — Ela é interrompida por uma voz masculina que eu conhecia bem.

— E se você não tivesse ido á Seattle e me enxergasse, teríamos construído nossa família, Anastasia, mas você preferiu casar com um filhinho de papai. Só que isso não durará muito tempo. — Paul diz, caminhando em minha direção.

— Quando seu amado marido vier, nós estaremos longe daqui. — Paul fala, passando o revólver em meu rosto. — Eu poderia te matar, Anastasia Grey, mas isso não seria legal. — Paul começa a me alisar e eu sinto repulsa. Não é por ele que quero ser tocada, não é por ele que quero ser acariciada. Não são as mãos de Paul que me fazem delirar de prazer, são as de Christian. É meu marido que eu quero.

— Ah, Anastasia, você não sabe o que lhe espera, por enquanto, vou saindo. Tenho coisas para resolver, e Elena ... — Elena o interrompe:

— Pode deixar ela comigo, Paul. Vou me vingar dela, por cada tapa e soco que eu levei aquele dia. — Elena diz e sua voz sombria me dá calafrios. Eles se beijam, Paul sai e encaro Elena.

— Vai me bater ? Vá em frente. — Eu falo.

Elena se aproxima de mim, com um sorriso um tanto macabro, quando me dou conta, Elena me dá dois tapas em cada lado do meu rosto. Elena me pegou pelos cabelos, me puxou da cama, e bateu minha cabeça contra a parede e contra o chão várias e várias vezes.

— Eu poderia matar você somente com porrada, mas eu e Paul temos outros planos pra você, Christian terá que ver você assim. Suja e incapaz de se defender. Vadia !! — Ela finaliza, cospe em meu rosto e saí do quarto, trancando a porta.

Ainda com a cabeça e o corpo dolorido, me levanto bem devagar, vou até a cama e me deito. Tenho certeza que será meu fim.

Elena quer Christian de volta á qualquer custo, e Paul quer que eu fique com ele, porquê sempre foi apaixonado por mim. Pra mim, Elena e Paul são pessoas completamente doentes e obcecadas. Isso não é amor e está longe de ser.

Sentada na cama, abraço meus joelhos e choro. Por quê que essas coisas tem que acontecer comigo ? Choro tanto, que meus olhos pesam toneladas. A única coisa que eu desejo é que Christian me encontre e que esses dois infelizes apodreçam na cadeia.

 A única coisa que eu desejo é que Christian me encontre e que esses dois infelizes apodreçam na cadeia

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Já era madrugada. Quase amanhecendo. Os policiais chamaram reforços e nos encontramos num corredor discreto do hotel para não chamarmos atenção dos hóspedes.

— Pessoal, é o seguinte. Vamos separar três equipes, em cada equipe, vai em carros diferentes para não levantar suspeita. Vocês vão neste endereço, a casa é a segunda ao lado esquerdo. Lá está a senhora Anastasia Steele-Grey, mantida em cativeiro pelos senhores Paul Clayton e Elena Robinson Lincoln. Sejam cuidadosos, não quero que ninguém saia ferido nessa operação, estamos lidando com pessoas que estão fora de si, qualquer movimento brusco é perigoso. — Todos concordam e cada agente seguem para carros comuns.

O delegado se vira pra mim e diz:

— Senhor Grey, vou precisar que ... — Eu o paro no meio:
— Por favor, Alfonso, deixe-me ir. É minha mulher que está nas mãos de dois psicopatas, eu juro que não vou fazer nada e muito menos colocar a vida da minha esposa em risco ! — Exclamo desesperado. O delegado ao notar o meu medo, ele concorda.

— Tudo bem. William, Josh, Andrew e Logan vão na frente, comigo na viatura vão Luke, Taylor, Christian, Peter e George. Vamos. — Ele diz e cada pessoa entra num carro.

Á cada rua que entravámos, eu ficava apreensivo. Pedia a Deus para que Ele intercedesse pelos policiais, por mim e pela minha esposa. O que eu mais queria e desejava nesse momento era minha esposa de volta.

— Chegamos. — Velasquez diz descendo do carro. Pela janela, eu vi a movimentação da casa. Desci do veículo e me posicionei ao lado do delegado.

— Atenção, quero que cerquem a casa, atentem-se aos movimentos de vocês e das pessoas que estão ali dentro. — Os policiais se dividiram e cada equipe foi para um lado da casa.

— Christian, agora eu quero que você ligue para Paul e tente ao menos negociar. Se ele negar, mando invadirem á casa, tá certo ? — Confirmo, pego meu celular e disco o número. Chama uma, duas, três, quatro vezes, até que no quinto, alguém atende:

Christian Grey, a que devo a honra de sua ligação ?
Paul, vamos negociar. Lhe dou meio milhão de dólares, você solta a Ana e some pra Suíça com Elena. — Ele gargalha do outro lado da linha.

Não, Grey. Anastasia é minha. E sempre vai ser. Se quiser vê-la viva, terá que me entregar dois milhões de dólares. É isso ou eu vou aproveitar do corpo maravilhoso que a Ana tem, antes de levá-la pra Suiça. Ou melhor, matá-la. Está nas suas mãos, Grey. — Ele desliga, jogo meu celular dentro do carro e choro.

—  O que ele disse, Christian ? — Taylor me pergunta.
— Ele quer dois milhões de dólares ou ele vai se aproveitar da minha esposa que está lá dentro completamente sozinha e vulnerável.

Fico perdido. Completamente perdido. Taylor conversa com Peter, George e Velasquéz, tentando encontrar alguma solução pra ninguém sair ferido nessa situação absurda.

🤡

postei e caí fora. boa leitura meus amô . 👑💕


Casados por Contrato (Concluída- EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora