Vinte e oito

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Acordei por volta das sete da manhã, mas a preguiça e o cansaço ainda dominava meu corpo

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Acordei por volta das sete da manhã, mas a preguiça e o cansaço ainda dominava meu corpo. Ana ainda dormia tranquilamente em meus braços. Estava tão bom, mas infelizmente, tive que levantar.

Fiz o mínimo de barulho e de movimento possível, e por incrível que pareça Ana nem se moveu. Fui ao banheiro, fiz minhas higienes matinais, e fui me vestir. Optei por uma camisa camisa, terno preto e sapato social da mesma cor. Nem quis colocar uma gravata. Aquilo me sufocava numa medida, que quando chegava em casa, a primeira coisa que eu tirava, era a gravata.

Saí do closet e Ana permanecia adormecida. Ri baixinho, fui até seu lado da cama, acar vindo i.ciei seu rosto, e falo bem baixinho— Se eu soubesse que você fosse me fazer tão feliz, teria casado  com você antes. Obrigado por ser quem você é e por ter tornado meus dias melhores. Eu te amo, Annie. — Ana se resmunga, mas não se mexe. Beijo seus lábios e saio do quarto.

— Gail, bom dia !! — Minha governanta dá um pulo de susto e coloca uma de suas mãos no coração.

— Christian Trevelyan-Grey, não me assusta dessa forma, menino !

— Desculpa, Gail. — vou até ela e beijo sua cabeça.

— Desculpado. Acordado á essa hora ?

— Tenho umas pendências na empresa com Ros, não quero deixar pra segunda-feira, acredito que estou de volta na hora do almoço. — finalizo, enquanto Gail me serve o café forte e puro.

Conversamos mais um pouco, aproveitei pra comunicá-la que o domingo seria sua folga. Gail ficou meio relutante, mas aceitou de bom grado.

— Minha querida Gail Jones, que Taylor não me ouça. — Ouço a voz do meu segurança, vindo da sala, quando me viro, lá está Jason Taylor de braços cruzados: 

— Eu ouvi, senhor Grey. — Seguro o riso e digo: 

 — Calminha, senhor Taylor, só ia dar um recado para  Gail passar pra Ana. Gail, assim que Ana acordar, diga á ela que estarei de volta na hora do almoço. Como nós teremos um jantar na casa dos meus pais, você pode ficar despreocupada com relação ao jantar aqui em casa. — Gail confirma. Me despeço dela, que me abraça bem forte.  Saí de casa, acompanhado de Taylor e Sawyer.

— Taylor, quero que você e Sawyer vão para o salão e conversem com o Franco. Diga á ele que é para ele ir pro Escala, e levar seus melhores profissionais de unha e maquiagem agora pela manhã. — Taylor e Sawyer concordam, e seguimos para a Grey House. 

[...] 

— Christian, encontrei o que você me pediu. — Minha mãe fala entrando na sala com uma caixa mediana e um buquê de flores. 

— Obrigado mãe. Você salvou minha pele !!!! — Digo pegando as coisas das mãos de minha mãe. — Ansiosa para hoje á noite ? — pergunto. 

— Demais. Finalmente vou jantar com a família completa, antes da caçula ir para a Itália. — Minha mãe diz com a voz embargada. Mia já tinha dezenove anos, e estava fazendo sua tão sonhada faculdade de moda. 

Conversei com minha mãe por mais alguns minutos e, ela vai embora. Grace inventa de fazer jantares de família, sempre supervisionando tudo. 

Fiquei no escritório por mais algumas horas, Ros veio com contratos e relatórios para revisar, até Taylor chegar e pegar as coisas que minha mãe comprou. Assim que ele sai, Ros olha pra minha cara, gargalhando: 

— Quem te viu, quem te vê. Christian Grey apaixonadíssimo na Steele. — Rio junto e concordo: 

— Estou apaixonado, estou amando e sendo amado, Ros. Se eu soubesse que eu ficaria tão feliz estando casado, já teria feito isso há tempos e com a Ana, logicamente. 

— Não duvido disso. Sempre soube que algum dia você e a Ana ficariam juntos.  — A olho intrigado: — Pelo amor, Christian. Todos aqui viam como você e a Ana se olhavam e como se tratavam. Olívia ficava morrendo de raiva. 

Olívia era uma das meninas da recepção que supostamente estava apaixonada por mim, até ouvir o que ela estava arquitetando com outra funcionária, um plano um tanto antiquado para o século 21. Demiti as duas, Olívia fez um escândalo, e no fim, não adiantou muita coisa, enfim. 

Revisei os relatórios e separei os mais importantes e que precisavam da minha assinatura com urgência. Assinei alguns e guardei os outros. Já se passavam de meio dia, desliguei meu computador e Ros fez a mesma coisa. Guardamos tudo em pastas, e saímos da sala. 

  — Christian, teremos algumas reuniões com os franceses essa semana, teremos que ir para Paris na quarta-feira. Posso reservar os quartos ? — Ros me pergunta e eu concordo: 

— Pode sim, senhora. Acho que a Ana vai também, por isso, usaremos o jatinho da empresa. —Ros me olha e eu rio: 

— Se eu sou o dono, eu tenho direito de usufruir das regalias que a empresa oferece. — rimos. Entramos no elevador, e rapidamente já estávamos no subsolo da Grey House. Nos despedimos e cada um foi para sua casa. 

O caminho da empresa até o Escala, foi um tanto demorado, já que por estar chovendo, o trânsito estava caótico. Liguei para Gail para saber como estava as coisas em casa e, segundo ela, Ana ainda estava com o cabeleireiro em seu closet, mas já estava finalizando tudo. Nos despedimos, e coloquei o celular no bolso do blazer. 

Logo que chegamos, Taylor estacionou o carro na vaga disponível, e desci, já indo para o elevador, sendo seguido por Taylor, já que Sawyer veio mais cedo. Já na cobertura, Taylor foi para o escritório, ler alguns e-mails, já que ele era o o meu chefe de segurança, ele precisava olhar sua caixa de e-mails sobre mais alguns seguranças para o apartamento e para a empresa. 

— Christian, devo dizer que sua esposa é maravilhosa. Cabelo, unha e maquiagem concluídas com sucesso. Até breve. — Franco diz já saindo com sua equipe. Dou risada do seu jeito extrovertido. Franco era dono do Esclava e o  cabeleireiro de confiança de dona Grace e Mia.

 — Christian, meu filho. Chegou bem na hora, o almoço está pronto, e já vou servir.

— Cadê a Ana ? — Antes de Gail responder, Ana grita.

— TÔ INDOOO !!  — Balanço a cabeça em negação sorrindo. Quase todos os dias eram assim, e eu amava esse clima descontraído. 

Ana vem em direção á bancada, se senta ao meu lado, beija meu rosto e já foi se servindo.

Nosso almoço foi cheio de carinho, beijos e mãos bobas. Pegamos as coisas sujas, colocamos na pia e lavamos tudo. 

— Agora, vamos descansar, já que temos um jantar para irmos e quando chegarmos aqui, prolongaremos nossa noite, senhor Grey . — Ana diz de uma forma bem sedutora, fazendo com que alguém lá em baixo despertasse. Dou uma leve mordida em sua orelha e digo: 

 — Já quero que a noite chegue logo. E seja bem longa, de preferência. — Ana sorri com malícia e me beija com uma certa sensualidade. Retribuo na mesma intensidade, mas tivemos que parar e focar na tv. 

Se eu pudesse e se não tivesse alguém em casa, eu pegaria essa mulher gostosa e transaria com ela no sofá mesmo, mas temos pessoas circulando pela casa, então é melhor aguardar para mais tarde.

Casados por Contrato (Concluída- EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora