Trinta e nove

1.7K 143 19
                                    

Quando que esse tormento vai acabar, meu Pai ? Eu estava completamente pilhado de nervoso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando que esse tormento vai acabar, meu Pai ? Eu estava completamente pilhado de nervoso. Já se passava das dez da manhã, meus pais já tinham me ligado, Elliot também, e os três estavam vindo pra cá. 

O desespero era visível em meu rosto, o que eu mais desejava era tirar minha mulher de lá, mas os policiais e nem Taylor deixaram eu chegar perto da porta da maldita casa. 

  — Você tem que tentar ficar tranquilo, Christian. Você querer invadir essa casa, pode acontecer algo pior com a Ana. Pensa nela e pense que daqui a pouco, Velásquez e sua equipe vão resgatar sua esposa e prender Elena e Paul, mas pra isso, você precisa se manter ... — Interrompo Taylor. 

— Quero me manter calmo, mas essa situação,  eu jamais imaginei que aconteceria. Minha mulher está trancada lá dentro, com duas pessoas completamente doentes que são capazes de fazerem algo com ela. — digo aos prantos e Taylor me abraça forte. O medo prevalece em mim, acredito que eu não seria capaz de viver sem a minha Annie. 

— Delegado, George e eu ouvimos gritos. Acredito que Paul esteja tentando fazer algo contra a senhora Grey, teremos que invadir essa casa, e seja o que Deus quiser.  — Logan fala para Velásquez e me olha. Sinto um calafrio tomar conta do meu corpo. 

— Eu juro que eu não esperava por isso, mas já que nem Elena e muito menos Paul querem nos ajudar, vamos invadir e tirar a senhora Grey de lá. Christian, por favor, fique aqui com Anthony e Josh, vou levar Luke Sawyer e Taylor com a gente. — apenas concordo. Me afasto de Anthony e Josh, e começo á clamar á Deus: 

Oi, Deus. Sou eu. Sim, eu sei que tem muito tempo que não converso com  o Senhor, mas tem acontecido tanta coisa na minha vida, mas enfim. Antes de qualquer coisa, quero agradecer pelo fato do Senhor ter colocado Anastasia em minha vida, e agora estou pedindo ... pedindo não, suplicando para que nada aconteça com Anastasia. Por favor, eu te peço para que proteja minha esposa da maldade de dois seres humanos, que tenho certeza que não sabem o que estão fazendo... — Minha reza é interrompida por dois disparos e saio correndo de volta para á frente da casa.

— O que tá acontecendo, Josh ?  

— Ele está aqui do meu lado, delegado. Claro, digo sim. Pode deixar. — Josh me olha, respira fundo e sorri: 

— Houve disparos na casa, ninguém está ferido. Elena e Paul estão presos e serão deportados para os Estados Unidos, já a sua esposa, ela está com alguns hematomas pelo rosto, nas costas e nas pernas, Anthony está chamando o resgate, somente para levá-la ao hospital para realizar alguns exames, mas de resto, Christian, ocorreu tudo bem. — Não sei se sorrio, se choro ou se abraço alguém. A sensação de alívio é grande, ainda mais quando vejo Elena e Paul saindo da casa algemados. Olho para Josh, que sinaliza positivamente pra mm ir até os dois trastes. Me aproximo deles, e a raiva toma conta de mim novamente:

— Acharam que iam sequestrar minha esposa e ficaria por isso mesmo ? Vocês tinham certeza que Ana e eu nos separaríamos para agradá-los ? Vocês não passam de dois miseráveis, filhos da puta que merecem apodrecerem na cadeia. — A única coisa que eu faço, é esmurrar a cara de Paul, que continuava calado, mas algo dentro de mim, dizia que era para perguntar aos dois, quem havia passado as informações sobre a nossa vinda á Cancún: 

—Agora só uma pergunta. Quem disse á vocês que viríamos pra cá ? — pergunto. Elena sorri em deboche e fala: 

— José Rodríguez do financeiro da sua empresa. — O policial a empurra de leve, indo em direção á viatura, assim Andrew faz a mesma coisa com Paul, que tinha seu nariz quase quebrado. As viaturas saíram em disparada. 

— Christian ... — Ouço a voz dela, mas bem baixinha, quase inaudíavel.

— Ana ... — A chamo e corro até a mesma, mas antes mesmo de eu me aproximar dela, ela se joga em meus braços. 

— Eu tive tanto medo de acontecer alguma coisa com você, meu amor. — Beijo seus cabelos e acaricio os mesmos:

— Mas não aconteceu, Elena e Paul estão presos, irão ser deportados para os Estados Unidos, cumpriram pena lá e temos contas a acertar com José. — Ana me olha espantada. Digo á ela que depois eu explicaria tudo depois. 

Anthony nos chama, dizendo que a ambulância havia chegado. Os paramédicos fazem os primeiros socorros, somente para ver se estava tudo bem e aparentemente estava. 

— Você irá acompanhá-la ou vai com a gente, Christian ?— Alfonso me pergunta

— Vou com ela. Nos vemos no hospital e depois, entro em contato para a Ana esclarecer tudo. — Respondo á ele. Trocamos um abraço rápido, entrei na ambulância e o delegado na sua viatura e seguimos para o hospital.

Durante o trajeto, não me separei de Ana e muito menos soltei sua mão, que se encontrava com uma agulha ali. Se passavam de doze horas, e ela estava fraca, por precaução, decidiram deixá-la no soro, com um medicamento em dosagem mediana, fazendo ela dormir. 

Pelo menos o pesadelo acabou e minha esposa está bem, porém, José Rodríguez que me aguarde, o que ele fez e mandou fazer, não sairá impune. Se Elena e Paul irão pagar pelo sequestro de Ana, José também irá pagar por ser o mandante. 

Heeeeý meus amores. Capítulo novin saindo agoraaaaaaãn .. Quero agradecer GRANDEMENTE os mais de 10K de leituras. Autora fica feliz demais em ver essa fic crescer cada dia mais... Votem muitoooooooooooooooo e boa leitura. 

ps: ENFIM, ACABOU A TENSÃO !!

Casados por Contrato (Concluída- EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora