Christian Trevelyan-Grey era o típico solteiro que pegava todas, porém sua familia estava cansada de suas farras e a cada semana aparecer com uma diferente. Até que um dia, ele propõe a sua secretária executiva, Anastasia Steele que eles se casem, p...
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A noite já havia chegado juntamente com uma chuva torrencial, o que fazia ficar um tempo gostoso em casa. Minha sogra e minha cunhada foram embora logo que o tempo nublou. Grace tinha que atender uma emergência no hospital, Mia tinha que finalizar as malas, já que em dois dias ela viajaria á Itália.
Christian e eu, ficamos no climinha gostoso que estava no apartamento, que eu me aconcheguei ainda mais no colo do meu marido. Estar nos braços de Christian era maravilhoso, sentia que meu lugar era ali. Sempre foi, mas acredito que tudo tem seu tempo.
Por mais que eu sonhasse em me casar com o Christian, jamais imaginei que seria por um acordo, mas enfim. Foquei no filme que passava na tv, mas já estava me entediando.
— Amor, coloca numa outra coisa !! - Exclamo para Christian que ri.
— Coloco em que canal, Annie ?
— Em qualquer um. Esse filme tá chato pra um caralho. Nem sei o que tá acontecendo nisso. — digo, fazendo Christian gargalhar ainda mais.
—Annie, são mais de nove da noite de uma sexta-feira, há não ser que queira assistir desenho animado. — Ele diz olhando pra mim. Sorrio com a sugestão e beijo seu rosto.
— Eu tenho o marido mais lindo e incrível do mundo todinho. Coloca no desenho, que eu trago uma pipoca. — Digo, e corro para a cozinha, fazer a pipoca, coisa mais prática, já que a mesma era de microondas. Fiz o que a embalagem dizia, e fui inventar de fazer um caramelo pra por na pipoca.
Eu estava tão focada em fazer o caramelo, que nem percebi meu celular vibrando sobre o balcão. Como o fogo estava baixo, peguei o bendito, e deslizei a tela. Número desconhecido, mas o que me assustou, foi a mensagem.
"Aninha, saudade de você. Soube que casou e nada mais justo que eu ir até Seattle te visitar. Daqui uns dias estarei aí. Um grande beijo pra você, minha linda. Paul Clayton'.
Bloqueio o celular, desligo o fogão e tento controlar a minha respiração. Como ele conseguiu meu número novo ? Mesmo com a respiração descompassada e desregulada, chamo Christian.
— Christian, amor. Vem aqui. — digo com a voz trêmula. Christian vem até meu encontro, com uma feição completamente assustado e sem entender nada.
— Ana. O que foi ? — Ele me pergunta e eu aponto o celular. Meu marido desbloqueia o aparelho e vê a mensagem e me olha. Mesmo com os olhos marejados, eu explico:
— Não, eu não passei meu número para ninguém, muito menos pra ele. Christian, Paul Clayton era o típico garoto popular da universidade que ficava com todas as garotas que chegavam nele. Nunca se quer, fiquei com ele, afinal, ele era muito mulherengo, mas, ele se "apaixonou" por mim. Ele flertou comigo, me mandava presentinhos pra minha casa, mas eu jogava-os fora. Até que um dia, saí para correr e ele me encontrou no parque de Portland. Ele me disse que era pra mim dar uma chance á ele, mas eu neguei veementemente e fui embora. Depois desse dia, nunca mais o vi. Eu juro, Christian, eu jamais passaria esse meu número pra ele. Logo pra ele, que faz ANOS que eu não o vejo. - Falo tudo de uma vez só. Christian me abraça e beija minha têmpora.
