Casados por Contrato (Concluída- EM REVISÃO)

Vinte

Três semanas depois.

Katherine Kavanagh pov.

Hoje seria o dia em que eu colocaria o meu plano com Elena em ação. Espero que se a Ana descobrir, ela me perdoe.

Com essa idéia de Elena, até me afastei de Elliot, porque eu não quero que ele se prejudique com isso.

Termino de me arrumar, pego uma bolsa e saio de casa, rumo ao apartamento do Grey, que pelo que pesquisei, é enorme, além de ser uma bela cobertura.

Ana nem queria que eu pegasse um táxi, pediu pra um de seus seguranças vir me buscar, e tô me sentindo o máximo com essa regalia.

Não demora muito e logo estavámos na garagem do Escala, onde eu fiquei abismada com tanto carro.

— Estes carros são dos moradores ? — Pergunto, já abrindo a porta do carro.

— Não, senhorita. Todos esses veículos são do senhor e da senhora Grey. — diz o rapaz.

Sou acompanhada por ele, até o elevador privativo, onde ele digita um código, do qual eu anoto no celular para depois mandar para Elena. O segurança me olha desconfiado, mas eu ainda disfarço, sorrindo forçadamente.

O elevador sinaliza que já haviamos chegado na cobertura , e devo dizer. Uma bela cobertura.

Saio do elevador, indo em direção ao sofá enorme que havia ali, porém, parei meus passos, ao ouvir a voz de Ana, vindo da cozinha:

— Kate. — Ela vinha correndo. Meu Deus, quero que o senhor me perdoe por fazer isso com minha amiga.

— Aninha. — A abraço e ela automaticamente retribui. — Belo apartamento, e devo dizer, parabéns pelo casamento. — digo e ela sorri.

— Obrigada, minha amiga. Seja bem vinda ao Escala. Quer beber alguma coisa ?

— Quero uma água bem gelada, Ana. — Ela assente e vai para cozinha indo buscar minha água.  Anastasia estava tão focada em pegar a água, que logo de imediato mandei mensagem para Elena, dizendo que estava no apartamento de Christian, e que logo iria sair com Ana pelas ruas de Seattle. Antes mesmo da loira me responder, Ana vinha com o copo em mãos.

— Aqui. — Pego o objeto transparente e Ana se senta ao meu lado.

— Obrigada, Ana. Agora me conta, onde está o Christian ? Ele tá aqui ? — Pergunto olhando para os lados.

— Christian saiu cedo para uma reunião, deve voltar na hora do jantar, mas por que você está perguntando pelo meu marido, Katherine Kavanagh ? — Ela pergunta séria. Engoli seco, abaixei a cabeça e inventei qualquer desculpa:

— É que achei que ele estaria aqui, já que vocês não se desgrudam mais. — digo.

— Christian e eu estamos casados, Katherine, não nascemos grudados. Cada um tem sua vida, cada um tem seu trabalho, somos somente marido e mulher, não tem necessidade de estarmos colados um no outro. — Ela diz com firmeza. E, pela primeira vez na vida, vejo a Ana com raiva. Suspiro fundo, pego em suas mãos e falo:

— Oh minha amiga, desculpa. Eu não disse isso pra você ficar com raiva de mim, mas enfim. Por que não almoçamos juntas ? A gente aproveita e faz umas comprinhas, o que você acha ?

— Tudo bem. Só vou vestir uma roupa e por um sapato, volto logo. Sawyer, faz companhia á senhorita Kavanagh ?

— Claro, senhora. — Ana vai pro quarto e eu me levanto indo para a enorme janela da sala, que ia do chão ao teto, cortinas afastadas na cor creme.