Vinte e nove

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Já havia anoitecido em Seattle. A chuva ainda caia, porém era mais fina, e permanecia o vento gelado, mas nada que fizesse alguém sair de casaco.

No edifício Escala, Christian estava a espera de Ana que estava terminando de se arrumar. O jantar na casa dos pais de Christian eatava marcado para as oito da noite, então, estavam quase atrasados.

Christian, vestia sua roupa habitual. Camisa social azul escuro, juntamente com seu terno preto, e o sapato da mesma cor. Borrifou seu melhor perfume e foi pra sala, aguardar sua esposa.

Ana estava terminando de por seu Jimmy Choo nos pés. A esposa de Christian, optou por um vestido longo, preto, com uma leve transparência no colo e nos ombros. Mangas compridas e uma fenda que ia dos pés á coxa, davam mais charme. Maquiagem leve e cabelos levemente ondulados, Anastasia, pegou sua pequena bolsa de mão e desceu para a sala, encontrando seu marido impaciente:

— Sabia que mulher demorava, mas eu não fazia idéia que era á ponto de atrasar. — Ele diz.

— Não precisa se preocupar, meu amor. Demorei, mas acredito que a espera tenha valido a pena, não é ? — Ana diz. Christian se vira e seus olhos brilham ao se deparar com a beldade que estava em sua frente.

Baby, você está... esplendida. Meu Deus. Tirando a parte dessa fenda mandada pelo demônio, você está perfeita.

— Você também está um verdadeiro gato, chérri. — ela diz. O casal troca um beijo e saem do apartamento sendo seguidos por Taylor.

O trajeto do Escala até Bellevue foi um tanto demorado, já que o trânsito de Seattle estava um verdadeiro caos.

😃😄

— Finalmente chegaram. Achei que não viriam mais. — Grace fala, abraçando o filho e a nora.

— Reclame com sua nora, mamãe. — Christian diz e recebe um tapa da esposa.

— Demoramos mais por conta do trânsito. Estava á ponto de vir andando pra cá. — a morena fala.

Christian pergunta á mãe onde está o pai com o irmão, e a mesma responde, dizendo que eles estão no escritório.

— Estou indo lá. Você se incomoda, amor ? — Ana nega. Christian beija os lábios de Ana com carinho e sai. Grace a puxa de imediato para a sala, para colocar os papos em dia:

— Ana, que bom tê-la conosco, e devo dizer que você está espetacular.

— Imagina Grace. Eu que agradeço o convite, e devo retrubuir o elogio, você está fantástica. — Ambas sorriem, cumplices. Poderiam dizer que Grace e Anastasia não se suportavam, mas nada era verdade. Ana via Grace como sua mãe e Grace a tinha como filha. Na realidade, Ana era sua filha e de Carrick, por consideração, mas eram, mãe e filha.

— E o casamento ? Como está indo ? — Grace pergunta, pegando um copo de suco de laranja, pra ambas.

— Está tudo perfeito, Grace. Christian é um verdadeiro principe comigo. Cuida de mim, me trata bem, me protege. Acredito que depois do que Elena e Kate fizeram, nosso casamento fortaleceu ainda mais. — Ana diz.

— Sei bem como é, meu amor. Carry e eu enfrentamos a mesma coisa, mas điferente de você, eu acreditei e me separei de Carrick. Mas, como no final, o amor sempre vence, Carry me mostrou a farsa e voltamos. Formamos uma familia linda, criamos nossos filhos e continuamos firmes e fortes. — Grace diz emocionada. Ana simplesmente á abraça e a mesma retribui.

— Aii que lindo. Sogra e nora se abraçando. — Elliot fala, rindo. Ana ri junto, pega uma almofada e joga no cunhado, que recebe no rosto.

— Aii, Ana. Doeu. — Elliot diz fazendo drama.

— Era pra doer mesmo, cunhadinho. — Todos riem. Gail, que já tinha ido para a casa de Grace mais cedo, ajudou Gretchen na preparação do jantar, aparece na sala:

— Dona Grace, Senhor Carrick, o jantar está servido. — Ela diz e todos vão á mesa. Gail havia preparado um Boeuf  Bourguignon e de sobremesa um delicioso suflê de chocoate. Para acompanhar, um vinho.

O jantar ocorreu de forma leve e descontraída. Riram bastante das piadas de Elliot e Christian. Foi uma noite divertida e leve.

Eram pouco mais de onze da noite, quando Christian e Ana se despediram de Grace e Carrick. No carro, Ana começa a cochilar no ombro de Christian e o mesmo sorri ao lembrar que alguns meses atrás, quando ainda estavam noivos, Ana adormeceu em seu ombro. Acreditava que ela havia esquecido o que tinha dito algumas horas.

Logo que chegaram ao Escala, Taylor abriu a porta do carro para seu chefe e o ajudou a pegar Ana, que havia apagado.

Christian pegou o elevador, que rapidamente chega no último andar do prédio, mas quando entrou em seu apartamento, se assustou ao ver quem estava ali, fazendo com que Ana acordasse, e notasse a presença de Paul:

— O que você está fazendo aqui ? — Ana diz, e Paul sorri debochadamente.

— Não vai vir me cumprimentar com um abraço, Aninha ? — Ele pergunta. Christian, puxa Ana para seus braços e a mantém ali. Pelo menos, se Paul tentasse alguma coisa, em Ana, ele não encostaria.

Casados por Contrato (Concluída- EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora