Christian Trevelyan-Grey era o típico solteiro que pegava todas, porém sua familia estava cansada de suas farras e a cada semana aparecer com uma diferente. Até que um dia, ele propõe a sua secretária executiva, Anastasia Steele que eles se casem, p...
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Abro meus olhos tentando assimilar onde eu estou e o que houve. Noto a presença de Christian que está sentado na poltrona ao lado ao lado da cama. Sorrio fracamente e dou um leve aperto em sua mão que estava entrelaçada com a minha.
Mesmo completamente desgrenhado, com os cabelos bagunçados, Christian continuava lindo, enquanto eu, estava um caco. Só em lembrar do ocorrido, me dá calafrios.
Christian está num sono tão pesado, que decido deixá-lo dormindo e ir para um banho. No pequeno sofá, ao lado esquerdo do quarto, tem uma mala mediana. Só pode ter sido Taylor que trouxe á mando do Grey. Sorrio revirando os olhos, desço da cama sem fazer barulho algum.
Triste engano. Sem querer, acabei deixando uma escova cair, fazendo com que Christian acordasse:
— Ana ... Anastasia !!! — Hey. Estou aqui. — digo e ele se vira, já que estava de costas. Christian solta um suspiro de alívio.
— O que você está fazendo ou melhor, tentando fazer Anastasia ? — Ele cruza os braços.
— Vou tomar um banho, oras ! — Poderia ter me chamado, Annie. Você ainda está debilitada, precisa de ajuda em algumas coisas.. — Eu concordo:
— Eu sei, meu amor. Mas eu estou precisando de um banho urgente !! — Christian se afasta de mim, respira fundo e fala:
— Tudo bem, mas antes, me deixe chamar a enfermeira para te ajudar no se.. — Eu o interrompo:
— Eu queria que você me ajudasse, amor. — digo mordendo meus lábios sensualmente, me aproximando de Christian. Ele ri e diz:
— Eu até poderia ir te ajudar, princesa, mas você bem sabe que se entrarmos naquele minúsculo banheiro, levaremos uma bronca daquelas das enfermeiras, acho melhor você aquietar seu facho. —Ele diz, saindo do quarto aos risos. Suspiro frustrada e vou pro banho.
De banho tomado e vestida confortavelmente, me sento no pequeno sofá, aguardando meu marido retornar ao quarto, o que não demora muito:
— Boa tarde, senhora Anastasia Grey, vejo que já está se recuperando bem. Sou a doutora Maitê Gonzalez. Seu marido me encontrou e pediu para vê-la. Como está se sentindo ? — A médica me pergunta, já verificando minha pressão e algumas dos meus hematomas.
— Ainda com um pouco de dor nas costas, mas é bem suportável, então estou bem !!
— Isso é bom. Você estava bem fraca e bem debilitada quando chegou aqui. Bom, sua pressão está boa, daqui a pouco virão trazer seu almoço, e logo depois, irei te dar alta, tudo bem ? — Eu assinto e ela sorri simpática, mas antes da médica sair, Christian a para e pergunta:
— Doutora, ér, depois que minha esposa estiver liberada, ela ... — Christian é interrompido pela gargalhada da médica.
— Sim, senhor Grey. Vocês podem aproveitar, mas com cuidado. Anastasia precisa se cuidar para que o ferimento das costas cicatrize mais rápido. — Ela sai do quarto, e eu fico vermelha:
— Você não deveria ter perguntado isso, amor. Pelo amor de Cristo, Christian Grey.
— Era necessário. Você queria me arrastar para aquele banheiro pra quê ? Usufruir do meu corpo, obviamente, mas você ouviu a doutora, se for pra ter algo, terá que ser com cuidado e a última coisa que eu desejo, é vê-la machucada, já basta o que fizeram com você, coisa que eu quero esquecer .. — Christian diz bem baixinho.
Por mais que Christian aparenta ser sério demais e difícil de lidar com ele em algumas situações, ele é a pessoa mais sensível e dócil que eu conheço. Esse episódio de me sequestrarem para fazer algo contra nós dois só deixou ele ainda mais abalado com tudo isso e eu mais ainda.
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— Finalmente, estou no conforto desse quarto maravilhoso. — digo, depois de passar mais de quatro horas enfurnada dentro de um hospital. A imprensa mexicana estava de plantão na porta do hospital atrás de notícias, sem contar com a imprensa norte-americana que ligava á todo momento no escritório, em casa e para a coitada da Ros. Christian pediu á ela que ela emitisse uma nota de esclarecimento, até chegarmos á Seattle, o que demoraria um pouco.
— Conforto esse que seria para outras ocasiões, mas infelizmente não será possível. — Meu marido diz com um sorriso malicioso em seus lábios.
— Peço desculpas por isso, meu amor. Nada disso devia ter acontecido, agora ... agora eu me sinto culpada por tudo que aconteceu.— Christian põe seu dedo indicador em meus lábios me calando:
—Ei, ei, ei. Para com isso. A culpa não é sua, meu amor, a culpa é disso tudo é de Elena, Paul e José. Os únicos culpados desse episódio é somente deles três, nós somos vítimas. — Estranho o fato de Christian ter citado José, porém, por incrível que pareça, ele percebe minha confusão e estranhamento e diz:
— Isso mesmo. Perguntei á Elena quem havia dito á ela que estaríamos aqui, ela me disse que foi José, ou seja, quando voltarmos á Seattle, ele terá suas merecidas férias permanente. Na prisão.
— Mas, á troco de quê que ele fez isso, Christian ? — Murmuro e meu marido lança um sorriso sarcástico:
— Vingança. Ele quer se vingar de mim e de você. Motivo ? Você recusou sair com ele, e no fim casou comigo.
— Meu Deus. Por isso que ele falou aquilo quando nos encontramos nas Bahamas. — Christian balança a cabeça em afirmação e respira fundo:
— Pois é, mas agora vamos esquecer esses três, e focar na gente. Acredito que esteja na hora de aumentarmos a nossa família, não acha ? — Sou pega de surpresa, olho para Christian que me encara com um certo entusiasmo.
— Claro, com certeza, mas é isso mesmo que você quer ? —Ele concorda.
— É claro que quero, Annie. Tudo que eu mais quero é ter uma família com você. De preferência dois. Um casal, só imagina duas cópias nossas correndo pela casa ? — O jeito que Christian fala de formar uma família, é linda e emocionante.
— Contando que a pequena Ella não tenha seu temperamento difícil, para mim está perfeito. — Sorrimos um para o outro e nos beijamos. Por mais que eu quisesse avançar o sinal, eu estava machucada ainda. Trocamos carícias, mãos bobas e nada mais que isso.
Já era tarde da noite, então decidimos dormir. Eu estava cansada, Christian parecia estar pior que eu. Tomamos banho juntos, e nada mais que isso. Vesti uma de suas camisas, já que eu amava vesti-las para dormir, Christian optou por dormir somente de cueca. Claramente, me pirraçando. Respirei fundo, me controlando para não atacá-lo.
Me aconcheguei em seus braços, e no mesmo instante caímos no sono.
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Heý meus amores. Comecem á se despedirem. Últimos capítulos.
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