As Crucia eram pessoas com habilidades inimagináveis. Tratadas antigamente como Sacerdotisas ou deusas na terra. As Crucia eram capazes de ver o futuro, invadir mentes e até ler pensamentos.
Todas as Crucia passavam por treinamentos difíceis para desenvolver suas capacidades, e quase sempre eram da realeza, fazendo previsões antes das batalhas.
O maior templo das Crucia ficava entre Millandus e Zufreid, mas com a chegada da praga precisou ser destruído para a construção da muralha. Por anos, muitas pessoas acreditaram que as Crucia eram responsáveis pela praga.
Elas começaram a ser caçadas por conta de duas irmãs Crucia chamadas Mila e Samantha, que afirmaram que a praga era punição dos deuses para o mundo.
Durante uma noite, Mila e Samantha foram mortas e seus restos mortais espalhados em uma praça de Liceo. A história se espalhou por todo o lado sul da muralha, e muitos acreditaram que as irmãs eram deusas, assim criando uma religião em seus nomes.
As pessoas acreditaram nisso por conta da praga ter regredido e se contido no lado norte da muralha após o assassinato das duas. Isso desencadeou a caça contra as Crucia, causando a quase extinção delas.
Rubria é o único reino em que existe uma Crucia, o filho do rei é o segundo menino que tem as habilidades.
A esposa de Silrur fugiu por muito tempo, perdendo a mãe bem cedo e vivendo com o pai em uma província de Liceo.
Em uma viagem de Silrur à Liceo quando a muralha estava sendo construída, ele a conheceu. Ele ainda era um príncipe.
Viltar, seu pai, viu que Silrur gostou da menina, e a tomou como princesa destinada a se casar com o príncipe.
O rei de Rubria garantiu ao pai de Maya que cuidaria bem da menina. E cuidou.
Assim que chegou à Rubria, Maya chamou atenção pelo rosto angelical. Muitos a chamavam de deusa. Quando descobriram a origem dela, o povo do reino jurou protegê-la.
Maya ganhou o coração de todos pela bondade em que os tratava, sempre evitando distinção entre ela e os mais pobres.
Quando Viltar morreu em um ataque de Scors ao posto de vigia, Silrur se casou com Maya e assumiu o trono de Rubria.
Como sua mãe havia morrido em seu parto, jovem príncipe de apenas 17 anos na época, assumiu o trono com facilidade.
Maya não o amava quando se casou com ele, mas seu jeito de a tratar e o respeito para com ela, conquistou a jovem, que se apaixonou por ele e concedeu um herdeiro cinco anos após o casamento.
As Sacerdotisas de Rison, um templo do lado Norte da muralha, fizeram testes no menino, constatando que o mesmo tinha habilidades de Crucia.
Silrur e Maya se alegraram, pois a genética das Crucia seria mantida por longos anos.
Depois da caça contra as Crucia, elas passaram a ser lendas. Muitas as retratavam como demônios que amaldiçoaram a terra. Outras diziam que eram deusas mal compreendidas.
As santificadas tentavam entender de onde vinham suas habilidades, para compreendê-las e usá-las. Desde cedo eram separadas para estudar aquelas habilidades.
Nunca conseguiram.
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Os Ventos do Norte
FantasyEm um mundo assolado por uma praga, Rosemary cresceu sozinha, dentro de um reino selado pelo medo de serem contaminados. Decidida a ajudar o exército real na luta contra os rebeldes conhecidos por Pesadelos, Rose descobre que há uma maneira de acaba...