Apêndice 3: A Guerra dos Santos

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       Durante 8 anos, houve uma guerra, motivada por motivos Geopolíticos e traição. A casa Jakarmann entrou em conflito com a antiga casa Citat de Kyvar.
        Com o apoio de Haalan, Jakarmann declarou guerra contra Citat, por invasão de terras. Antigamente os reinos de Kyvar e Vurian faziam fronteira por meio de uma aliança.
        Kyvar era governado por Citat, que se recusava a sair do trono e passar o poder para Cavir. Eles traíram Vurian dizendo que fariam uma expedição para criar mapas com rotas rápidas, afim de atravessar o Norte usando os caminhos no mapa.
        Mas as tropas de Vurian que estavam juntas para dizer exatamente o tamanho das florestas ou espaços aberto, foram aniquilados sem piedade nenhuma.
        Citat queria tomar o controle das terras de Vurian também, e isso causou ódio nos governantes do reino, que eram da casa Jakarmann. O lorde da casa Haalan propôs que rebatessem a traição.
        O rei não queria que uma guerra fosse iniciada, afinal, os afetados não seriam apenas culpados, mas inocentes também, então, para tomar uma melhor decisão, ele foi até o tempo de Faykir, onde conversou com sacerdotes.
        Eles preveram que a guerra seria inevitável, entretanto, sabiam que a casa Jakarmann não era forte o suficiente em poderio militar, e que deviam se aliar a casa Haalan para terem uma pequena chance de vitória.
         Sem outra opção, o rei decidiu firmar a aliança com a casa Haalan para a guerra. Para surpresa do duque Citat, o Lorde Haalan tinha uma ilha no extremo sul do mar, onde soldados eram preparados e abençoados por sacerdotes na doutrina de guerra.
        Chamados de santos, Haalan pediu a convocação de dez tropas com vinte mil soldados cada, apenas para o início da batalha, que eles julgavam ser a única.
         Haalan e Jakarmann juntos formaram um exército de trezentos e cinquenta mil homens. Contra quinhentos mil de Citat.
        A batalha árdua. Os homens treinados pela casa Citat eram fortes e robustos, fazendo com que a resistência deles fosse elevada, dificultando a morte.
        No segundo dia de batalha, o exército de Vurian diminuira para cento e oitenta homens, enquanto Kyvar ainda permanecia de pé com trezentos e cinquenta homens.
        Em poucos dias de batalha, Vurian começou a perder cada vez maia soldados, pois a boa moral dos homens de Citat fazia com que lutassem feito demônios.
         As tropas inimigas avançaram até cinquenta quilômetros do reino, deixando o rastro de morte e destruição por onde passava, matando inocentes nas vilas.
        Vurian revidou com força total, forçando os inimigos a recuarem, mantendo a batalha bem longe da cidade capital.
        No terceiro ano de guerra, uma trégua foi pedida. O rei de Kyvar aceitou, e enquanto isso, continuava aumentando seus poderio militar. Seu plano era atacar a capital com seiscentos homens e fazer a casa Jakarmann sucumbir.
         Porém, seu ataque fora um fracasso, pois os santos da ilha aniquilaram os inimigos usando fogo vivo. Tomado pelo ódio, o rei decidiu usar todas as suas forças para derrotar a casa Jakarmann.
        Foram mais dois anos de batalhas intermináveis, até que Haalan contatasse Millandus, um apelo para ajudarem na guerra. Liderados por Joel Tygur, Millandus mandou cinquenta mil homens.
        A reviravolta na guerra veio apenas no oitavo ano de guerra, quando Haalan conseguiu misteriosamente expandir os santos da ilha em cinco vezes.
      O transporte fora ainda mais misterioso, pois em dois dias, Quinhentos e noventa soldados desembarcaram em Vurian. Duzentos arqueiros e quinze catapultas.
       A guerra durou apenas uma semana a mais. Os soldados de Vurian conseguiram superar Kyvar. E quando viram que a derrota era decretada, metade dos soldados se renderam.
       Com ajuda da casa Cavir, os líderes da Jakarmann e Haalan adentraram no castelo de Bildis, a capital de Kyvar.
        Toda a casa Citat foi condenada à execução perante o povo de Vurian. Eles foram retirados de Kyvar a força e levados até a Ditarp, capital do reino de Vurian.
         O lorde Leonardo Citat foi obrigado a ver sua família ser degolada a sua frente e por fim, enforcado em praça pública, dando um fim definitivo à casa Citat.
        Depois da guerra, a casa Cavir se mudou para a capital Bildis, assumindo o governo interino do reino Kyvar, sem dividir o trono por não haver mais nenhuma casa nobre que podia chegar ao trono.
        O conflito ficou conhecido por Guerra dos Santos, devido a vitória que foi possível apenas por conta dos soldados abençoados da ilha Evir. Millandus se tornou bem próxima de Vurian por terem ajudado.
        Com a guerra, Vurian perdeu sessenta por cento da população, vinte pequenas vilas e muitos soldado. Mas, Cavir, que se sentiu no direito, mandou ajuda à Vurian para recuperarem o que perdeu, uma gratidão por terem aberto o caminho para o trono.
       Entretanto, no ano seguinte, a casa Haalan assumiu o trono e desfez a aliança com Kyvar, temendo um novo ataque, mesmo que a casa Cavir permanecesse quieta.
         Mesmo a aliança, Vurian e Kyvar continuaram com as fronteiras abertas e sem vigia, o que permitia viagens entre os reinos para diversos assuntos.
         

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