Capítulo 27

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Acordo com o som estridente do meu celular, pois não sei a hora em que eu havia pegado no sono

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Acordo com o som estridente do meu celular, pois não sei a hora em que eu havia pegado no sono.

Então levanto, ando pela casa e o vejo em cima da bancada da cozinha.

Atendo, sem nem olhar o visor.

Diego que bom que atendeu! — Era a Laura, e sua voz estava um pouco aflita.

— Oi, o que aconteceu? — Pergunto, pois sei que a sensação estranha ainda não passou.

É a Milena, parece que ela teve uma briga feia com o namorado e fugiu. — Revela, me deixando preocupado ao extremo.

Eu sabia que havia algo errado, mas não queria pensar que pudesse ser com ela.

— Como assim? — Pergunto, querendo saber mais.

Parece que eram quase 1h30 da manhã quando a discussão começou, não sei direito e até agora ninguém achou ela. — Explica, e eu me sinto impotente, não sei como ajuda-la.

Mas irei tentar.

Mesmo que seja de longe...

— Onde eles estão?

Foram passar o final de semana em um chalé, a amiga dela não me deu mais detalhes. — Diz, e acho que conheço esse lugar.

Pois lembro-me quando meus pais alugaram um final de semana a dois em um chalé, pode ser que seja o mesmo.

Rapidamente pego o Notebook e início as pesquisas, acho o endereço mais preciso saber se é realmente esse.

— Laura, preciso que pergunte a essa amiga se o endereço é esse que te mandei pelo WhatsApp.

Ok, te ligo depois.

Fico aflito, querendo que ela me retorne logo, pois sei o quanto Milena fica vulnerável em situações como essa.

Lembro-me da vez em que a achei na mata, sozinha e chorando por causa das brincadeiras ridículas daquele menino que depois daquela época nunca mais cruzou o seu caminho.

Passei uns dias sentindo o peso da minha mão em seu rosto, queria ter batido mais quando soube que tentou agarra-la contra vontade.

Um arrepio sobe por minha espinha, será?

Ele não seria capaz...

Pelo que eu soube pela Laura, o relacionamento dela é um pouco confuso e conturbado, parece que é mais conveniência do que vontade de estar com a pessoa.

Talvez ele a ame mais ela pode não sentir o mesmo por ele na mesma intensidade.

Claro, pois ela já tem alguém em seu coração.

Eu...

Tenho certeza que não me esqueceu, como eu também nunca consegui arranca-la do meu coração.

Minutos passam e Laura retorna, confirmando que é o endereço certo, mas que ainda ninguém sabe como encontrá-la.

Passo um tempo pensando e resolvo ligar para Luiz, meu segurança pessoal.

Às vezes ele me acompanha em alguns eventos, pois a maioria é necessária à sua presença ao meu lado.

Bom dia Sr. Diego! — Exclama, pois ele sabe que só ligo quando é muito necessário.

— Bom dia, preciso que venha aqui. — Peço, olhando a hora que eu não tinha visto quando acordei.

Eram quase 7h da manhã, e pelos meus cálculos já fazia muito tempo que ela estava perdida.

Isso me assustou um pouco, mas tentei me tranquilizar.

Minutos depois Luiz chega a minha cobertura e assim que se acomoda lhe passo o serviço.

— Quero que viaje para Nova York e vá para esse endereço. — Digo, tentando resumi o assunto.

— Certo, mas irei sozinho? — Pergunta e eu assinto. — O que farei lá?

— Irá procurar essa pessoa. — Mostro-lhe uma foto atual dela. — Ela se perdeu e já faz algumas horas.

Não dou mais nenhuma explicação e ele entende que não irei mais falar sobre isso.

Na verdade, ele sabe quem ela é, pois todos conhecem os primos Antonelli, mas nunca cheguei a dizer qual era a nossa relação.

Depois de providenciar tudo, ele se vai e promete me passar notícias.

Lhe instruí para ser cauteloso e não mencionar o meu nome, que se fosse preciso usasse algum nome falso.

Pois sei que a Laura o conhece e não posso arriscar que ela diga algo a Milena.

Isso só pioraria ainda mais as coisas entre nós...

❤❤❤

Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo...

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