Entre nós, esse era o lema deles.
Diego sempre foi apaixonado por Milena, sua prima, e tentava a todo custo esconder seus sentimentos, mas um dia esse amor parecia aumentar cada vez mais e nisso tomou coragem e demonstrou todo o amor que sentia por...
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Eu não sabia mais onde estava, era essa a minha constatação depois de andar por horas em círculos.
Eu nem sei quantas vezes passei por esse tronco molhado e sem muitas escolhas, decidi me sentar ali e pensar na minha vida.
Toquei meu braço que já demonstrava a marca do seu aperto.
Nunca imaginei que ele reagiria dessa forma.
Eu sabia que ele não ia ser capaz de me bater, mas só de ter me segurado daquele jeito, foi demais para mim cabeça.
Eu estava perdida...
Já havia passado por uma situação semelhante no passado quando fiz um passeio escolar.
Lembro-me de sempre renegar as investidas de Wallace, mas parecia que ele não aceitava levar um fora.
Eu sabia que ele não estava fazendo isso por que estava afim de mim e sim por causa de uma aposta ridícula que eu ouvi os meninos falando.
Então quando veio me beijar, eu esquivei e disse que não queria, mas como sempre ele não aceitava os meus foras.
Convencido demais, pensei.
Suspirei, querendo esquecer a parte que Diego me achou no meio daquela floresta e ainda socou a cara de Wallace.
Pelo menos depois disso, ele nunca mais chegou perto de mim.
E nem Diego se encontra mais na sua vida, lembrei a mim mesma.
Olhei de um lado para o outro e senti as lágrimas descendo por minha bochecha, eu precisava desse tempo sozinha para chorar.
Queria botar para fora aquela angústia e ao mesmo tempo a saudade que eu tinha de Diego.
Ele sempre me dizia que me encontraria em qualquer lugar que eu estivesse, mas agora não iria ser o caso.
Continuei chorando repassando toda a minha história com ele, desde o início quando dei o meu primeiro beijo até o dia que resolvi me entregar para ele.
Foi tão inesperado e mágico.
Dizem que as primeiras vezes são sempre as piores, mas com Diego não foi assim.
Eu mal senti a dor, pois ele não permitiu que eu focasse naquilo e sim em seus toques suaves e amorosos.
Nunca irei sentir com ninguém o que sentia com ele, mas Ryan não sabia.
E nem iria...
Estava quieta em posição letal, quando senti uma mão em meu ombro.
— Oi, está tudo bem? — Disse o homem, minha primeira reação foi me afastar, eu não o conhecia e estávamos no meio do mato.
— Quem é você? — Pergunto, minha voz embargada pelo choro recente.
Ele sorri, levantando as mãos em rendição e sentando-se no troco onde eu estava antes.
