Capítulo 85

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Desperto com o som da babá eletrônica, avisando que meu neném acordou e que eu preciso levantar para ir até ele

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Desperto com o som da babá eletrônica, avisando que meu neném acordou e que eu preciso levantar para ir até ele.

Nisso tateio o outro lado da cama, sentindo que o mesmo estava vazio, ou seja, Diego já havia saído e nem sequer se despediu de mim.

Pois fizemos amor por horas a fio e eu merecia ao menos um bom dia decente, mas decidi deixar esses pensamentos de lado e fui ver o meu filho que estava acordado e bem quietinho no berço.

— Oi, meu amor. — Digo, sorrindo o pegando no colo, sentindo que o mesmo parecia um pouco quente demais para o meu gosto. — Você está bem quentinho.

O vejo fazer uma careta de choro e mexer as perninhas, como se estivesse agoniado com alguma coisa.

Então o coloco deitado no trocador e passo a lhe trocar, analisar, apenas para ver o que tanto lhe incomoda.

— Mamãe está ficando preocupada, meu amor! — Exclamo, o aconchegando em meus braços e passando a amamenta-lo.

Minutos haviam se passado, já tinha dado dois banhos no meu bebe, mas a febre não passava e isso era preocupante.

Tentei ligar para o Diego inúmeras vezes e o mesmo só sabe recusar as chamadas.

O que me deu bastante raiva, então liguei para a sala dele e a secretaria me atendeu, avisando que ele estava em uma reunião e não poderia me atender.

Fiquei desesperada sem saber o que fazer, até que expliquei a situação para ela e a mesma foi solidaria me indicando um pediatra para que eu pudesse leva-lo, então chamei um Uber e estou a alguns minutos aqui na recepção esperando para ser atendida.

Minutos depois uma enfermeira veio me acompanhar até a sala da medica que examinou o Daniel e descobriu que a febre estava sendo causada por uma simples inflamação no ouvido, o que era muito comum.

Então ela receitou um antibiótico e me orientou com os horários, nisso sai de seu consultório e dei de cara com Diego na recepção e pela sua expressão estava preocupado.

— O que aconteceu? — Perguntou, pegando nosso filho no colo.

— Ele amanheceu com febre e como vi que não passava, liguei para você, mas como sempre só pensas em trabalho. — Disparei, andando em sua frente, pisando duro.

Estava com raiva por não estar lá quando mais precisei dele...

Nisso saímos do hospital, entramos no seu carro e ele dirigiu até a cobertura em total silêncio.

Aquilo estava estranho, ontem estávamos bem e agora esse clima chato.

Queria que me entendesse, pois não conheço nada aqui e se não fosse a secretária?

O que seria de mim?

Diego precisava entender que agora suas prioridades são outras, entendo que precisa trabalhar, mas eu também preciso dele ao meu lado.

Nós precisamos...

Minutos depois já havia estacionado na garagem do prédio, então peguei as coisas dele e sai do carro, vendo ele tirar Daniel do bebê conforto e vir até mim para que pudéssemos pegar o elevador e subir para a cobertura, pois agora eu iria cuidar do meu bebê.

E assim que subimos, peguei meu neném e tratei de lhe dar outro banho, lhe amamentei e assim que tomou o remédio, o coloquei no berço e rapidamente ele pegou no sono.

E então aproveitei para tomar um banho e ver o que tinha para preparar o almoço.

Quando cheguei na sala, observei que Diego já havia se banhado e estava usando apenas um short moletom indicando que não sairia mais daqui.

O que achei ótimo.

— Ele dormiu e só acordará mais tarde. — Falei, colocando a babá eletrônica em cima da mesinha e indo até a cozinha. — Vou ver o que tem para o almoço.

— Não se preocupe, já providenciei isso. — Falou, se levantando e vindo até mim.

Senti quando me abraçou por trás e cheirou o meu pescoço, fazendo com que meu corpo inteiro relaxasse em seus braços.

— Eu fiquei desesperada e não sabia o que fazer.

— Desculpa por não ter atendido, eu achei que estava tudo bem, pois antes de sair eu dei uma olhadinha nele. — Falou, se afastando, alisando os cabelos e sentando-se na banqueta da ilha.

— Eu quero que passe a priorizar mais a sua família e deixar essa empresa de lado, um pouco.

— Eu irei conciliar, prometo!

— Eu espero, porque nós precisamos de você.

Estava abrindo a geladeira quando ouvi a companhia tocar, vi quando ele se levantou e foi abrir dizendo que era o almoço que havia pedido.

E quando voltou, o vi preparar a mesa e assim sentamos para almoçar, e a todo momento eu percebi que havia algo a mais lhe incomodando.

— Não precisa se culpar por nada, Di. — Falei, alisando seu braço, o fazendo me encarar.

— Não é isso, é que quando eu recebi o recado, sai voando da empresa para lá e quando cheguei falei que era o pai dele, mas não me deixaram entrar. — Contou, me fazendo franzi o cenho, confusa.

— Mas porquê?

— Simples, meu nome não consta no registro dele! — Exclamou, irritado.

Suspirei, fechando os olhos e passando as mãos no rosto, pois havia me esquecido desse detalhe.

— Me desculpa, eu nem pensei nisso. — Digo, alisando seu braço, para que fique calmo. — Tem como mudar isso?

Espero que tenha, pois não irei me perdoar se não tiver como tirar o nome do Ryan da certidão dele.

— Tem sim, só preciso conversar com meus advogados e entrar com um processo de paternidade, mas com tanta coisa acontecendo, eu acabei deixando o assunto pendente.

— Isso vai demorar muito?

Ele dá de ombros, indicando que não sabe e que irá se informar para cuidar disso o mais rápido possível.

❤❤❤

 Beijos e até o próximo capítulo

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 Beijos e até o próximo capítulo...
 
 
 
 

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