Capítulo 53

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 Acordo com leves batidas na porta, não sei em que momento devo ter adormecido, pois passei a noite refletindo minha conversa com a Laura

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 Acordo com leves batidas na porta, não sei em que momento devo ter adormecido, pois passei a noite refletindo minha conversa com a Laura.

E decidi tentar segui os conselhos que me deu, estava tão sonolento que demorei um pouco para raciocinar e sair da cama, pois as batidas se tornaram mais fortes.

E assim que abri a porta, bufei ao ver Milena parada de braços cruzados, e só quando entrou no quarto e fechou a porta atrás de si, foi que notei que usava um short jeans curto com uma blusinha de alças finas.

Não esperei que falasse nada, apenas andei em direção ao banheiro e fiz minha higiene matinal.

E quando voltei para o quarto ela estava sentada no meio da cama e havia trocado de roupas.

Vestindo uma regata preta, que por sinal era minha.

— O que queres aqui e que horas são? — Perguntei, querendo saber e tentar fugir um pouco das sensações que ela me causava.

— São 6h da manhã e eu queria ficar aqui com você. — Disse, se esticando na cama e me dando uma breve visão da calcinha preta que usava.

Caralho, ela estava mesmo me provocando?

— E o corno maldito? — Perguntei, cruzando os braços e ela se levantou para me olhar incrédula com o apelido que dei ao seu namorado.

— Ele não é... — Parou, assim que se deu conta do que ia dizer.

— A partir do momento que você transou comigo estando com ele, é traição e ele é corno. — Falei, como se tivesse lhe dando uma aula, e ela jogou um travesseiro em minha direção e eu o peguei no ar.

— Não precisa falar assim! — Exclamou, e eu tratei de sentar na beira da cama e sem querer acabei fazendo umas cócegas em seus pés. — Di, não.

— Me diz o que queres? — Perguntei, de novo.

Ela suspirou e decidiu levantar-se da cama, e depois que se acomodou resolveu falar:

— Aproveitei que o Ryan voltou para Nova York, para conversar com você e tentar de algum jeito fazer com que nossa relação permaneça estável. — Falou, passando as mãos nos cabelos.

Fiquei feliz com o fato do corno maldito ter ido embora, pois aqui não era o seu lugar e seria ótimo não ter que presenciar cenas como aquela de ontem.

— Eu estou agindo normalmente, agora você que está me provocando. — Falei, observando o jeito que ela mexia as pernas.

— Você me ignorou, saiu para ver as putas e ainda diz que está agindo normalmente? — Falou, exasperada.

Gargalhei, e ela me fuzilou com os olhos.

— Eu sou solteiro, posso sair e pegar quem eu quiser. — Digo, e ela começa a me bater.

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