Entre nós, esse era o lema deles.
Diego sempre foi apaixonado por Milena, sua prima, e tentava a todo custo esconder seus sentimentos, mas um dia esse amor parecia aumentar cada vez mais e nisso tomou coragem e demonstrou todo o amor que sentia por...
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Aos 17 anos...
Já eram quase 00h e eu me encontrava sem sono, então resolvi descer para andar um pouco pelo jardim.
Mas tive uma surpresa quando encontrei mamãe na sala, sentada olhando o que parecia ser um álbum grande de fotografias.
Ela estava seria e parecia relembrar algo, então me aproximei e sentei ao seu lado.
— Filha, já está tarde, eras para estar dormindo. — Diz, fechando o álbum e o deixando em cima da mesinha.
— Estou sem sono, iria andar um pouco lá fora. — Digo, alisando seus lindos cabelos loiros. — O que estava vendo?
— Ah, era um álbum antigo de família. — Diz, pegando o mesmo e abrindo.
Ela passa a me mostrar as fotos e a explicar onde e quando foram tiradas.
Uma me chama a atenção, parece ser um hospital e há um bebê na foto.
— Quem é esse bebê? — Pergunto, curiosa.
— Ah, esse era o meu irmão mais novo. — Revela, me deixando surpresa.
— Eu não sabia que a vovó havia tido mais filhos.
— Sim, ela teve quando se separou do meu pai.
— Ah, então esse bebê não é filho do vovô Elvis? — Pergunto, pois eu não sabia que a vovó havia se casado depois do divórcio.
— Não, é uma história muito longa, querida.
— Me conta, mamãe.
— Está bem.
Nisso ela se levanta, guarda o álbum numa gaveta e volta a sentar ao meu lado.
— Tudo começou quando sua avó ainda tinha mais ou menos a sua idade, ela se apaixonou pelo primo dela e os dois por algum motivo não puderam ficar juntos. — Conta, e eu fico ainda mais surpresa. — Então quando ela chegou aos seus 20 anos, o pai dela lhe arrumou um pretendente.
— Então ela se casou com o vovô Elvis e teve as famosas irmãs Antonelli. — Digo, com um certo humor na voz.
— Sim, querida. — Mamãe suspira, como se essa história fosse algo ruim.
— A senhora não parece feliz.
— Sua avó casou sem amor e vivia infeliz, apenas para que nós tivemos um lar familiar.— Diz, passando as mãos pelos cantos dos olhos. — Sua tia Elisa, que é a mais velha de nós, sempre presenciava algumas brigas e isso era horrível.
Eu estava muito chocada com esses relatos, pois isso só provava que eu não conhecia realmente a minha própria família.
Pois sempre achei que mamãe e suas irmãs tivessem crescido em um ambiente feliz e amoroso.
