Capítulo 33

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Dias Atuais

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Dias Atuais...

Já haviam se passado alguns dias desde aquele episódio do sumiço da minha prima e desde então me enterrei de cabeça no trabalho.

Não queria ter que lembrar que a mesma havia achado a agressão que sofreu nada demais.

Tive que aguentar a Laura nos meus ouvidos dizendo que iria atrás dela, apenas para saber se realmente estava dizendo a verdade.

Até cogitei em dar apoio, mas quando me disse que queria traze-la até aqui, eu passei a ignorar todas as suas ligações.

Ainda não estou pronto para ver a Milena, e sei que talvez Laura tenha dito tudo aquilo da boca para fora, pois fiquei sabendo por tia Elsa, que a minha prima mais nova está atolada de trabalho.

Estava distraído olhando alguns arquivos importantes quando a minha secretária entrou exasperada tentando impedir que alguém entrasse na minha sala sem ser convidado.

— Sr. Antonelli, eu não consegui conte-la. — Diz, nervosa.

E quando olho para a porta, vejo Aline passando feito em furacão e pela sua expressão está com raiva de alguma coisa.

Franzo o cenho, estranhando a sua presença por aqui, mas sei que as vezes ela gosta de me surpreender.

Mas hoje não é um bom dia para isso.

— Pode deixar que eu resolvo, Jéssica. — Digo, e a mesma sai, ainda nervosa.

— É sério? — Indagou, jogando a pequena bolsa na poltrona.

Eu ainda estava tentando assimilar o porquê dela está tão histérica desse jeito.

— Eu ainda continuo sem entender o motivo do seu estresse. — Digo, cruzando os braços.

— Ok, então quer dizer que a Vanessa pode te satisfazer e eu não. — Diz, cruzando os braços, furiosa.

Ah, agora as coisas fazem sentido.

É sempre assim, essas meninas disputam a minha atenção, mas não sabe elas que só uma me interessa.

— Olha eu vou ser bem sincero com você. — Digo, me levantando. — Não temos exclusividade.

Ela bufa, passando as mãos nos cabelos.

— O problema é que eu me apaixonei por você! — Exclama, se aproximando e alisando meus ombros.

— Aline, sinto muito, mas não é recíproco. — Sou sincero, afastando suas mãos.

Nunca dei essa liberdade, mas ela não é a única que vem com esse papo de sentimentos.

— Eu sei, mas você nunca tentou. — Choramingou, tentando me persuadir.

— Não quero relacionamentos sérios e eu já tinha sido claro com todas vocês. — Sou taxativo, me afastando.

— Eu sempre odiei te dividir, mas eu suportava por que era o único jeito de te ter. — Confessa, os olhos marejados. — Mas nunca foi fácil, ouvi as outras falarem de como é bom transar contigo.

Gargalho, pois todas gostam, mas nenhuma me satisfaz.

— Aline, sinto muito por isso, e saiba que o nosso envolvimento, encerra aqui. — A vejo arregalar os olhos e tentar protestar, mas levanto uma mão a impedindo. — Vá viver sua vida e encontrar alguém que retribua os seus sentimentos.

Ela assente, se rendendo ao choro e saindo às pressas da minha sala.

Dou graças, pois já iria dispensa-la de qualquer forma, pois fazia um tempo que eu percebi o quanto estava envolvida.

Minutos depois já estou terminando de analisar a última pasta de investimentos quando Laura adentra a minha sala.

— Olá primo, sei que estais fugindo de mim. — Diz, sentando-se na poltrona.

— Eu sou um homem ocupado, prima. — Debocho, e ela gargalha.

— Quando o assunto é a Milena, você se torna um homem ocupado. — Ela diz, voltando a ficar séria.

— Não sei do que estais falando, eu sempre lhe escuto.

— Porque vocês não param com a birra e voltam a se falar?

Suspiro, não quero ser grosso com ela, mas as vezes ela me provoca.

A questão não é birra, mas tenho que entender que a Laura não sabe disso.

— Laura, sinceramente, eu não quero falar sobre isso. — Tento não parecer grosseiro, mas vejo que ela arqueia a sobrancelha e cruza os braços.

— Ok, sinceramente, vocês acham que eu mereço isso?

— Ninguém está te fazendo nada.

— Acabei me tornando a garota de recado de vocês.

— Que eu saiba eu não passo recado nenhuma para ela.

Vejo quando suspira e se levanta, recolhendo suas coisas.

— Ok, eu não irei mais insistir.

Assinto e a vejo sair pela porta.

Segundos depois, estou encerrando o expediente, tentando manter os meus pensamentos em ordem.

Mas nunca é o suficiente...

Por mim eu iria para casa e me afundar no sofrimento, mas acho que já fiz isso por tempo demais.

Então decido ligar para Victor e aproveitar o resto da noite em uma das baladas mais famosas de Paris.

❤❤❤
 

 Beijos e até o próximo capítulo

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Beijos e até o próximo capítulo...
 
 
 

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