Para entender essa história leia EU DEPOIS DE VOCÊ!
Amanda Antonelli saiu de casa aos 20 anos depois da sua mãe descobrir o que ela fazia todas as noites, quando falava que estava na faculdade.
Sempre foi determinada, nunca abaixou a cabeça para n...
Eu nunca estava acompanhado, sempre vivia solto por aí, isso era algo tão raro que pude perceber os olhares e algumas conversinhas assim que entramos. O mundo das pessoas que tinham dinheiro era baixo, às vezes até demais. Meu amigo nos avistou e ele abriu um sorrisinho enquanto caminhava em nossa direção.
Thiago: milagres de fato acontece -ele disse em um tom divertido me fazendo rir.
Gabriel: não fode -fizemos um toque com a mão, deslizei minha mão até as costas de Amanda que arrepiou na mesma hora, porém manteve a postura- essa é a Amanda, uma amiga -falei sério, e olhei pra ela que me observava com um olhar divertido- e esse é o Thiago, estudamos juntos.
Amanda: oi Thiago -ela falou com a voz mais sensual do mundo e respirei fundo, era tão difícil se controlar na frente dela.
Thiago: Prazer Amanda -ele segurou a mão dela depositando um beijo e a mesma desviou o olhar para o meu- e Gustavo, achei que viria com vocês.
Gabriel: o after dele hoje foi diferente -falei rindo e Thiago abriu um sorriso.
Thiago: sei bem -balançou a cabeça concordando- deixei um lugar mais reservado pra vocês, whisky? -ele perguntando enquanto andávamos até o lugar.
Gabriel: por favor, achei uma mais viciada em whisky do que eu -falei rindo e a Amanda fez uma careta enquanto colocava o cabelo atrás da orelha.
Meu amigo saiu para buscar as bebidas nos deixando a sós, observei quando Amanda encostou na área aberta que dava para uma vista incrível de São Paulo, ela abriu um sorriso e virou a cabeça para me olhar.
Amanda: ficaria aqui pra sempre -falou baixinho.
Gabriel: comigo aqui? -ela riu, e eu nunca iria superar a sua risada.
Amanda: de certa forma eu sinto uma paz absurda quando você está -ela falou tão baixo que se eu tivesse alguns centímetros longe não iria conseguir ouvir, me aproximei ainda mais e ela desviou o olhar rapidamente.
Gabriel: se você permitir eu posso... -Thiago chegou na hora falando tão alto com um dos garçom da festa que segurava o combo de whisky, Amanda virou todo o corpo de volta para a festa e me olhou com um sorriso no rosto.
Thiago: um brinde -falou entregando o copo pra ela e depois pra mim- por ter aparecido depois de tanto eu insistir -ele riu- e por estar bem acompanhado -olhou para Amanda que sorriu e levantou o copo brindando.
Gabriel: e que acompanhante -falei baixinho e ela riu me repreendendo enquanto apertava minha perna.
A noite foi agradável, o tempo estava favorável. Conversamos sobre tantas coisas, ficava admirado por ela ser tão nova e tão responsável, já estava no segundo ano de faculdade com apenas 20 anos, não se aprofundou sobre sua família mas para um bom entendedor meia palavra basta.
Já marcava 4h da manhã quando ela bocejou de sono e seus olhos pesaram, ela me olhou com um sorrisinho manhoso e senti vontade de agarrá-la ali mesmo.
Gabriel: é sono ou bebida?
Amanda: um coquetel dos 3, bebida, sono e cansaço -rimos e ela deitou a cabeça no meu ombro, deslizei a mão pela sua perna e pude ouvir sua respiração pesando.
Gabriel: vamos? -perguntei baixo e olhei de lado para encará-la, ela balançou a cabeça afirmando e levantamos.
Nos despedimos de Thiago e entramos no elevador, ela estava na minha frente se olhando no espelho e percorri os olhos pelo seu corpo, como eu iria manter a minha palavra e não chegar perto dela, sendo que ela estava perto demais e eu não conseguia afastá-la.
Amanda: sempre tão pensativo -ela falou virando o corpo e ficando cara a cara pra mim.
Gabriel: estou pensando em como te colocar na boate sem ninguém nos ver.
Amanda: eu posso entrar muito bem sozinha -ela arqueou a sobrancelha e pude ver que estava estudando o meu rosto.
Gabriel: sempre tão observadora -ela riu baixo e balançou a cabeça concordando.
Amanda: é, você descobriu o meu segredo -fez palmas com as mãos rindo e fiz careta.
Gabriel: ainda estou procurando um defeito seu -fiz uma pausa rápida- bonita, dança como ninguém, é organizada, detalhista, se preocupa com todos que estão a sua volta, ah -suspirei e ela continuou me olhando com um sorriso no rosto.
Amanda: então, descobriu algum?
Gabriel: sim, mas não posso falar -cantarolei e por fim a porta do elevador abriu e saímos.
Amanda: ah não, começou agora termina -fez um bico que eu beijaria facilmente, desviei o olhar para seus olhos rapidamente.
Gabriel: só não pode ser minha! -falei rápido demais e tentei não olhar pra ela, mas seus olhos estavam fixados no meu rosto.
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