14 - ALERTA VERMELHO

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Subimos para seu quarto e era como eu imaginava, com alguns pôsteres de bandas que ele gostava em uma parede, mas ocupavam pouco espaço, ainda era bem arejado e com seu violão bem colocado em um canto. Ao passarmos pela porta, ele me pegou no colo e eu cruzei minhas pernas em suas costas, para me prender ali. Voltamos a nos beijar, ele virou de costas para a cama e sentou. Então, começou a se deitar e era como se separar nossas bocas fosse errado, então acompanhei o movimento de deitar, soltando minhas pernas de sua cintura, mas sem tirar meus lábios dos seus. Nos deitamos completamente e ele me abraçava. Eu alternava entre brincar com seus cabelos, enquanto minha outra mão alisava sua barriga. Seu volume ainda apontava em minha perna, e eu me sentia poderosa por mantê-lo tão excitado. Ele também fazia um ótimo trabalho, já que eu sentia um forte pulsar no meio das minhas pernas. A minha mão que estava em sua barriga, desceu para seu volume para estimulá-lo novamente, mas ele usou sua força para nos virarmos na cama, me deixando por baixo.

– É a minha vez. – ele falou e sorriu malicioso.

Então, foi sua vez de me provocar. Ele desceu o rosto, depositando selinhos por onde passava, até chegar em minha coxa. Ele continuou o rastro de selinhos, até chegar ao meio das minhas pernas. Marco me olhou divertido e sacana, como se estivesse prestes a fazer uma travessura. Então, começou a beijar por cima da minha calcinha, passando a língua pelo tecido. O desejo era tão intenso que era difícil abafar os gemidos. Eu estava tão molhada, e não era por conta do banho no ofurô.

Eu estava pronta para sentir sua língua em contato direto com a minha pele, sentia a região pulsar e a visão de Marco entre minhas pernas estava me deixando ainda mais empolgada. Eu estava preparada para fazer o que ele quisesse fazer comigo. Com calma, ele começou a puxar o tecido da minha calcinha para o lado, me olhou como se pedisse autorização e eu mordi meu lábio inferior, tamanho era o desejo. Eu estava pronta para me entregar a ele, sentir sua boca em contato direto com minha intimidade, quando ouvi meu celular tocar abafado, por estar dentro da bolsa no andar debaixo. A casa estava tão silenciosa, que consegui ouvir. Marco interrompeu o que fazia e me olhou confuso. Eu joguei a cabeça para trás, odiando não sentir sua língua onde estava antes, tão perto de me levar à loucura. Vesti meu sutiã e uma outra camiseta sua e desci correndo as escadas. Não adiantou muita coisa, porque quando peguei meu celular, ele mostrava uma chamada perdida de minha mãe. Liguei de volta para ela.

– Oi, mãe, desculpa, quando ouvi o celular tocar, você tinha acabado de desligar.

– O trato era você chegar antes de eu acordar, mocinha. – ela falou pouco irritada do outro lado da linha, parecia mais preocupada do que de fato brava. – Já viu o horário?

– Me desculpe, já estou voltando. Estávamos conversando e não vimos a hora passar.

– Sei, sei. Não demore para voltar.

– Claro, mãe. Logo estou aí. – desliguei a chamada e quando olhei para trás, Marco me olhava sorridente.

– Pelo jeito, não terminaremos o que começamos hoje, não é?

– É, acho que não. – sorri envergonhada. – Mas eu posso dizer que não vejo a hora de continuarmos de onde paramos.

– Eu também não. – ele me olhou malicioso.

Peguei minhas coisas e fui até o banheiro para colocar meu vestido novamente. Tive que tirar o sutiã e a calcinha que estavam molhados pelo banho de ofurô, enfiei em um saquinho que encontrei no banheiro e os coloquei em minha bolsa, amassando-os dentro da bolsa que não era tão grande para receber aqueles itens não casuais.

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Voltei para casa e tentei entrar o mais silenciosa possível. Não adiantou muito, já que minha mãe me esperava, vendo TV na sala.

Messed Up SummerOnde histórias criam vida. Descubra agora