Capítulo 14.1

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Nota inicial: O CAPÍTULO CONTÉM MÍDIAS QUE AJUDAM NO ENTENDIMENTO DA HISTÓRIA E COMPLEMENTAM A NARRATIVA. INTERESSADOS SÓ DAR UM OI QUE EU MANDO O LINK. 

LUKE

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LUKE

— Quando eu chegar eu vou falar com vocês, Reggie. — Sorri fraco enquanto eles desciam do carro.
— Vai sair com a Julie que horas? — A Carrie perguntou com um sorrisinho sugestivo no rosto. Já estou me arrependendo de ter falado.
— Provavelmente depois das cinco! Mas não se preocupem, eu volto antes do horário de vocês saírem. — Sorri.
— Bom encontro, garanhão! — O Reggie sorriu de lado dando um tapinha no meu peito. Sorri contendo um gemido e fingi paisagem segurando a respiração.
— Bom trabalho pra vocês, e comam direito! — Disse com a voz falha enquanto eles se afastavam do carro e soltei o ar tocando a costela com cuidado.

Ok, respira, Luke! Respira!

Puxei o ar com força agradecendo aos céus por eles não terem notado e nem questionado minhas desculpas esfarrapadas por estar de camisa de manga comprida. Eu consegui fingir para os meninos, com certeza a Julie não vai notar!
Assim que eles sumiram no Lobby do hotel, dei partida no carro e sai.
Sempre gostei muito de dirigir, mas nunca quis tanto estar na minha cama, deitado, meu corpo inteiro dói, com os meninos agitados no café da manhã não consegui tomar um remédio. A dipirona fez um efeito razoável, mas parece que a dor piorou.
Fiz uma lista mental rápida das coisas que eu preciso fazer hoje e pensando em como trabalhar no hotel com uma camisa de manga comprida seria complicado já que seria um esforço físico muito grande, mas todos meus pensamentos se dispersaram quando parei o carro na frente de bar do pai da Hannah.
Desci com cuidado e abri a porta de trás. Abaixei o banco para conseguir guardar tudo sem precisar arrumar como sempre arrumamos e entrei pela porta dos funcionários.

— Luke, meu querido, que bom te ver aqui!
— Bom dia, Sra. Lambert! — Respondi sorrindo fraco enquanto a mãe da Hannah se aproximava.
— Estava com saudades, você e os meninos estão sempre tão ocupados, raramente aparecem por aqui. — Retribui seu abraço soltando 1099 palavrões mentalmente.
— Vida de adulto não é fácil. — Sorri fraco mantendo minha voz no mesmo tom.
— Eu entendo. — Sorriu se afastando. — Estou orgulhosa de você e de como você está conseguindo cuidar de tudo por aqui. Seus pais estão orgulhosos também. Falei com eles esses dias, só elogios. — Eles estão orgulhosos? Eu estou fazendo a coisa certa então!
— Eles exageram um pouco as vezes. — Sorri fraco tentando ser modesto.
— Modéstia sempre foi seu ponto forte. — Ela sorriu. — Eu preciso ir, tenho que resolver algumas coisas. Pode ficar a vontade, qualquer coisa o Zac te ajuda!

Nos despedimos rapidamente com mais um abraço. Sempre gostei muito dos pais da Hannah, eles me ajudaram muito na minha adolescência também.
O bar vazio. Encarei o pequeno jogo de escadas como se fosse um monstro. São SÓ cinco degraus. SÓ cinco! Você consegue!
O problema não era subir, e sim descer.
Fiz o percurso várias vezes até tudo estar dentro do carro e a cada ida e volta, eu sentia como se tivesse sido atropelado por uma frota de caminhão. Tudo dói absurdamente e vez ou outra eu sentia um pouco de falta de ar.
Levei quase duas horas pra guardar tudo e finalmente poder ir embora. É ridículo me sentir tão cansado e ter demorado tanto tempo. Que ódio!
Foram 45min tortuosos dentro daquele carro, ficar sentado daquele jeito estava começando é tortuosos, com menos de 10min eu tirei o cinto que estava pegando bem em cima da costela. Foram só arranhões, não era pra estar doendo tanto. Por que está doendo?
Parei o carro na garagem, o Willie já tinha saído para correr como ele disse que faria, agradeci por ele não estar em casa agora. Comecei a tirar as coisas do carro e deixar no cantinho de sempre, tudo arrumado, mas o movimento de abaixar e levantar também não estava ajudando. Tentei ser o mais rápido possível para conseguir arrumar tudo antes de sair. Eu precisava ir para o hotel. Precisava ficar bem para encontrar a Julie mais tarde. Precisava estar com cabeça para organizar nossas despesas do mês. Esse dinheiro com o Caleb hoje vai ajudar muito porque o aluguel da casa vence quinta, temos o aluguel do carro, as contas. Eu tenho que estar com a cabeça livre de noite. Inferno! Por que diabos tá doendo tanto?!
Entrei em casa, pelo silêncio o Willie levou o Koa junto. Fui direto para o armário de remédio e comecei a fuçar na caixinha que tinha alguns comprimidos, a dipirona não funcionou, eu realmente esperava que iria acordar sem dor hoje, mas parece que só piorou. Meu olhar foi direto para uma cartela especifica; aspirina. Lembro de tomar as vezes quando a dor de cabeça está muito forte. Pode ser que funcione! Peguei um comprimido e sem pensar duas vezes, coloquei na boca com um pouco de água e subi para o quarto. Precisava arrumar algumas coisas antes de ir para o Hotel.

Amor Por Entrega •Au Juke• (voltou)Onde histórias criam vida. Descubra agora