Seul, Coreia do Sul, ano de 2014.- Faz tempo que não saímos para jantar, querido. – Eun-ji deu uma garfada no macarrão. – Qual o motivo para o convite repentino?
- Realmente faz muito tempo. – Ele concordou. – Nós só precisávamos conversar um pouco. – Jun-ho colocou um pedaço cortado de carne no prato da esposa.
Eun-ji sabia que aquele não era um jantar comum e muito menos um momento marido e mulher.
- Querida, eu vou direto ao ponto, você sabe que eu odeio rodeios.
- Precisa fazer isso na hora do jantar? – Ela largou os talheres e repreendeu o esposo com um olhar. – Diga rápido, por favor, não quero ter uma indigestão.
- Quando você pretendia me contar que o Dae-jung perdeu o acordo com o grupo Haneul? – Ele fitou a esposa para ver a sua reação. – Como se isso não fosse o bastante eu descobri que foi o Jeong-ho que acabou com tudo! – Sua voz estava calma, mas ele rangia os dentes. – Acho bom existir uma história convincente por trás de tudo isso e que você tenha tomado alguma providência.
- O Jeong-ho deu um jeito de arruinar o acordo porque eu terminei o relacionamento dele com uma qualquer. – Eun-ji não se abalou com nada e ainda tomou um gole de seu Domaine Leflaive. – Você sabe como seu filho é mimado...Eu já cuidei disso então não se preocupe!
- Ele sabe onde a garota está?
Eun-ji assentiu.
- Mande ela para outro lugar! – Ele sorriu. – Posso saber o porquê de você ter dado tanta atenção para um relacionamentozinho?
- Vou mandá-la para Busan... Nada de interessante, apenas quis garantir que esse relacionamento não atrapalhasse um futuro casamento.
- Já está arranjando as pretendentes?
- Sim, não se preocupe. – Eun-ji riu nasal. – Ah, querido, faça como você sempre fez e ignore os caprichos dos seus filhos, deixe que eu cuido das bagunças deles sozinha. É muito irritante ter você no meu pé o tempo todo! – Ela colocou o guardanapo na mesa e prosseguiu. – Não me chame para jantar quando quiser ter esse tipo de conversa, não suporto esses momentos.
- Se você acha tão irritante porque não controla melhor os seus filhos? – Ele tentou se sair por cima, mas se esqueceu da esposa que tinha. – Me desculpe, não quis dizer isso.
- Jun-ho, já que você está tão incomodado com isso cuide dos seus filhos você mesmo, por que você simplesmente joga tudo para mim? - Ela estava prestes a explodir. - Você nunca procurou saber como eles estavam indo na escola, nunca quis saber em qual universidade o Jeong-ho estudava, nunca notou que o Dae-jung ficou mal depois do acidente, nunca se importou com nenhum dos dois. – Ela aumentou o tom de voz e prosseguiu. – Mas você se acha no direito de me culpar por tudo?! – Ela riu indignada. – Concentre-se em manter o seu cargo e do restou cuido eu, como sempre fiz! – Ela se levantou e foi saindo.
- Resolva tudo o mais rápido possível, por favor.
- No dia em que eu perder o controle e não conduzir tudo do meu jeito, você pode reclamar ou fazer um pedido ridículo como esse! – Ela sorriu convencida de que tinha ganhado a discussão. – Boa noite, querido! Te espero em casa, por favor, não demore muito.
- Boa noite, Eun-ji! Vou resolver algumas coisas e vou para casa.
Depois que sua esposa saiu, ele soprou o ar pela boca e disse "Que mulher!"
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Londres, ano de 2014.
- Você deve ser a minha tutora. – Ele esticou o braço para cumprimentá-la. – Me chamo Jacob.
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Taj Mahal
FanfictionAs pessoas, em sua maioria, acreditam que o passado ficou para trás. Acreditam que certas atitudes não existam mais e que os seres humanos evoluíram em suas relações sociais, mal sabem elas que a história está sempre se repetindo. Joseon pode ser...