Capítulo 50

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    Depois de ver a cena de Dong-sun sendo reanimada pelos médicos, Jeong-ho entrou em estado de choque, ele não conseguia acreditar naquilo e pensamentos intrusivos insistiam em entrar em sua mente. Quando se deu conta da situação, ele entrou apressado no quarto.

-Doutor, o que está acontecendo? - falava com a voz trêmula - Ela vai ficar bem?

- É melhor o senhor esperar lá fora! - a enfermeira o conduzia até a saída- Não vai fazer bem ao senhor ficar aqui.

    Enquanto aquelas palavras eram ditas, Jeong-ho podia observar a cena do monitor fazendo o assustador barulho de "piiiiiiiiiii" e o médico pedindo para aumentarem a voltagem. "E se ela não voltar?" "O que eu vou fazer?" Esses pensamentos estavam em sua mente.

-Jeong-ho? - Eun-Kyung falava do outro lado do telefone - Jeong-ho me responda, por favor.

    Ao sair do quarto, ele pôde escutar a voz de Eun-Kyung baixinha, pois seu celular estava no bolso.

- Eun-Kyung! - ele disse nervoso- A Dong-sun... Ela teve uma parada cardiorrespiratória.

-Quê? Ela tá bem?

- E-eu não sei, a enfermeira me pediu para esperar aqui do lado de fora e eu não sei o que fazer, porque se meus pais sonharem que eu estou aqui, ou se eles descobrirem antes de mim se o Dong-min é meu filho ou não eles podem simplesmente mandar os dois para qualquer lugar do mundo, onde eu não tenha notícias deles. - Ele estava totalmente perdido. - Eun-Kyung, eu quero ver você... - Jeong-ho disse com o coração apertado. - Eu só preciso olhar para você para me acalmar um pouco.

-Jeong-ho, eu, infelizmente, não posso ir até o hospital, mas não se preocupe com nada está bem?
Antes que ela pudesse terminar de falar, a enfermeira, de dentro do quarto, apontou para Jeong-ho, indicando ao médico o responsável pela paciente.

-O senhor é o responsável pela Srta. Dong-sun?

- Sim sou eu. - Ele deu uma pausa rápida e disse para Eun-Kyung. - Eun-Kyung, o médico está aqui, ligo daqui a pouco para você.

- Certo, certo, vá lá.

- Pode falar, doutor.

- A Srta. Dong-sun teve uma parada cardiorrespiratória, mas agora está bem. Eu sou o cardiologista dela e, quando passei pelo quarto, vi que ela estava tendo a parada. A Dong-sun tem cardiomiopatia, igual a mãe, só que ela insiste em não fazer a cirurgia. Como o senhor é o responsável dela eu esperava que pudesse convencê-la.

-Obrigado, doutor, por me avisar! - Ele se curvou agradecendo. - Vou falar com ela sim.

-Devido ao problema dela é um milagre ela estar viva. - o médico disse retirando seu cartão de visitas do bolso. - Esse é o meu contato, qualquer coisa fale comigo... Quase ia esquecendo, a Srta. Dong-sun ficará de observação na UTI esta noite, se o senhor quiser ir para casa, esse é o momento, porque visitas não são permitidas.

- Tá certo, doutor, mais uma vez muito obrigado e feliz Chuseok!

    Logo após essas notícias, Jeong-ho resolveu ligar para Yuna.

-Eu já estou a caminho da sua casa, o que você quer?

-Diga aos meus pais que surgiu uma emergência no hospital e que você não vai poder ir hoje!

-Eu sinto muito, mas eu estou bem perto.

- Você quer o seu hospital não quer? Eu consigo isso para você, mas em troca você vai fazer duas coisas por mim.

- Seja breve e convincente, mais dois quarteirões e eu estarei na cada dos seus pais.

- Si-woo. - Ele blefou. - Ele, com certeza,aceitaria um casamento de contrato com você e eu mesmo posso assegurar isso.

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