Capítulo 11

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Londres, ano de 2014.

Uma semana se passou desde que Eun-Kyung começou a dar aulas particulares a Jacob, nesse espaço de tempo ela conseguiu mais três alunos, Tom, Isaac e Jeong-ho. Como isso aconteceu?! A resposta é bem simples, Isaac realmente pediu aulas particulares a Eun-Kyung. Para conter Isaac, Tom entrou na bagunça, só que no fundo no fundo ele também gostava da ideia de ter aulas com ela. Digamos que Tom já a observava de longe. Agora Jeong-ho, entrou nessa  para conter seus amigos.

- Eun-Kyung, o tempo está um pouco frio então... T-toma.– Tom colocou sobre a mesa um cappuccino quentinho. Gesto que rendeu olhares fulminantes de Isaac.

- Eun-Kyung, você está com uma roupa muito fina, quer adoecer? – Foi a vez de Isaac. – Prontinho. – Ele disse ao terminar de colocar o cachecol no pescoço de Eun-Kyung.

- Ei, Bae Jeong-ho, seus amigos são malucos? – Ela disse em coreano. – Por que eles ficam no meu pé o tempo todo?

- Por que eles estão afim de você. – Ele disse com um sorriso nos lábios.

Tom e Isaac fitavam os dois sem entender uma palavra sequer.

- Eu dei uma olhada no trabalho de vocês e sinto em informar, mas está patético. – Ela olhava inconformada para as folhas de papel. – Como vocês puderam copiar tão descaradamente o trabalho uns dos outros? Decidam entre vocês quem ficará com o original e quanto aos outros dois me entreguem até o final de semana para eu ver se tem algum erro gritante. – Ela se levantou e foi até o balcão para colocar seu avental.

- Nossa aula já acabou? – Isaac disse entristecido. – Queria passar mais tempo com você, Eun-Kyung... Que tal um encontro comigo?

- Já que você tem tempo livre para um encontro, por que não usa esse tempo para fazer um trabalho decente? – Ela respondeu friamente.

- Você poderia ter ido dormir sem essa, Isaac. – Tom deu um tapinha nos ombros do amigo. – Tchau, Eun-Kyung, tenha um bom dia!

Ela acenou e começou a trabalhar. Apesar de ser cansativo, ela estava gostando de dar aulas e trabalhar no café. Nos dias em que tinha pouco movimento, Benny a deixava estudar. Dar aulas particulares lhe rendia uma boa grana e ainda por cima, ela mantinha sua mente fresca. Digamos que ela estava feliz aos realizar essas atividades.

- Eu quero uma torta de nozes, por favor.

Aquela voz lhe parecia familiar, ao se virar ela pôde ver um rosto inusitado.

- Por que você está aqui de novo? – Ela se abaixou, pegou a torta da vitrine e colocou sobre o balcão. – Quer uma fatia ou duas?

- Uma bem generosa. – Ele usou as mãos para mostrar o tamanho. – Comer uma torta de nozes? – Ele disse num tom óbvio.

Eun-Kyung naquele momento soltou um riso como quem diz "Inacreditável".

- Aqui. – Ela estendeu o prato com o pedido. – Por que você não pediu isso enquanto estava aqui?

- Não era seu turno e eu queria que você me atendesse. – Ele se encostou no balcão com o rosto apoiado nas mãos.

- Jeong-ho, se quiser mais alguma coisa é só pedir, okay? – Ela fingiu cortesia, saiu de trás do balcão e foi limpar as mesas.


O que Eun-Kyung não percebeu foi que Jeong-ho estava lhe seguindo.

- Não tem nenhum cliente, por que você não relaxa um pouco e conversa comigo? – Ele apoiou seu corpo na mesa que ela estava limpando, o que deixou seus corpos próximos.

Taj MahalOnde histórias criam vida. Descubra agora