Capítulo 35

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Londres, atualmente.

Era o último dia de Bae Jeong-ho em Londres. Faziam alguns dias desde o seu jantar com Eun-Kyung, que foi um pouco estranho, e, a partir de então, eles não se viram mais nem trocaram mensagens. Aquela situação era desconfortável para os dois, no entanto, era muito mais para Bae Jeong-ho, seu melhor amigo estava saindo com a garota que ele provavelmente teria sentimentos e isso o consumia por dentro.

Na tentativa de clarear a sua mente, ele saiu para uma corrida matinal. Era cedo e rua estava bem tranquila, mas a sua cabeça estava super agitada e cheia. Algumas pessoas podiam até pensar que a vida de Jeong-ho era um mar de rosas por ele ser rico, porém não sabiam o peso e responsabilidade que vinham juntamente com o dinheiro. A empresa de sua família estava passando por problemas por conta dos irmãos de sua pretendente, ele tinha que pedir que seu pai deixasse temporariamente o cargo de presidente, deveria achar uma forma de cancelar o possível noivado, conseguir uma parceria com seu ex-colega de faculdade, se reconciliar com a sua única amiga e traçar estratégias para recuperar a popularidade do grupo. Além disso, ele tomava frequentemente remédios para dormir, pois a insônia o perseguia. Às vezes ele se perguntava como seria sua vida sem todas essas responsabilidades.

-Você tá bem?

-O quê?

-Você está pálido, Jeong-ho! - Eun-Kyung segurou nas mãos dele. - Estão frias... Vamos sentar.

-O que você faz aqui? - sua respiração estava ofegante e ele estava tentando retomar o controle após sua vista ter ficado escura. - Eu estou bem!

-Se apoie em mim e vamos procurar alguma coisa para você tomar.

Antes que ela pudesse ajudá-lo o rosto dele perdeu totalmente a cor, a visão escureceu e ele desmaiou.

[...]

-Você me assustou! - Ela deu um tapa no ombro dele assim que ele abriu os olhos. - Nunca mais me dê um susto desses.

-Eun-Kyung, eu estou no hospital e você me bate? - Ele estava lento. - Ficou maluca?

-Se eu não tivesse esbarrado em você alguém poderia ter te roubado! - Ela desviou o olhar e bufou. - Você é um ingrato, Bae Jeong-ho, talvez eu devesse ter deixado você lá à mercê da boa vontade das pessoas!

-Uau, sua sensibilidade me toca. - Ele foi irônico. - Cadê meu celular? Preciso fazer uma ligação!

-Aqui. - Ela o tirou de sua bolsa, mas antes de entregá-lo fez um pergunta. - Você tá bem? Parecia preocupado hoje mais cedo.

-Não é nada demais...

-Por que você continua fazendo isso?

-Me desculpe. - Ele tentou se levantar, mas ficou um pouco tonto. - Eun-Kyung!

-Faça sua ligação. - Ela se levantou para sair. - Tchau, Jeong-ho.

Quando ele tentou novamente se levantar, o médico chegou no quarto. Ao fazer algumas perguntas, ele concluiu que Jeong-ho estava sob muito estresse e juntar isso com o fato de que ele não havia se alimentado pela manhã, provocou um desmaio.

-Sr. Bae Jeong-ho, o senhor vai ficar no soro e depois vai ser liberado. Eu recomendo que o senhor tire três dias para não fazer nada, esse evento foi a reação do seu corpo ao estresse elevado ao qual o senhor está submetido.

-Vou fazer isso...Mas, doutor, eu não posso ser liberado agora sem tomar o soro?

-O senhor está fraco, então, aguente mais um pouco, em 30 minutos será liberado.

Jeong-ho escutou o que o médico disse, porém na primeira oportunidade que teve antes da enfermeira chegar, fugiu do hospital para encontrar Eun-Kyung. Foi uma atitude imatura e impensada, mas ele sentia que aquele era o momento para ser verdadeiro com ela.

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