Taj Mahal

Capítulo 38

Seul, Coreia do Sul atualmente.

De última hora, uma reunião foi convocada. A razão seria apresentar aos acionistas o plano para tirar a empresa do buraco: a construção do shopping. Jacob veio de Londres especialmente para mostrar as marcas que já confirmaram sua presença e também para exibir o inovador design do edifício, que prometia ser de outro mundo.

-Obrigado por terem vindo de forma tão solicita. - Jeong-ho abriu a reunião dessa forma. - O motivo dessa reunião é porque vim apresentar a vocês um plano para ajudar com a imagem do grupo. A maioria de vocês deve conhecer o Jacob Fernsby...Ele é o dono da maior rede de shoppings da Europa e, atualmente, está pensando em expandir para a Ásia.

-O senhor conhece o Jacob Fernsby? - um dos diretores perguntou duvidando. - Ou está contando com a sorte dele aceitar construir um aqui na Coreia?

-Diretor Park, eu não conto com a sorte. - Jeong-ho se saiu por cima. - O senhor Jacob já aceitou construir um shopping na Coreia e será com a nossa construtora se os senhores aceitarem a proposta. Ele chegará aqui em alguns minutos para apresentar aos senhores a proposta, as marcas que já se interessaram em ter uma loja no shopping e os gráficos de lucro, então, espero que analisem com cuidado essa solução que eu encontrei para nos tirar dessa crise. Ela nos será muito benéfica.

Não demorou muito tempo e Jacob chegou à sala de reuniões. Ele iniciou apresentando o projeto arquitetônico, a ideia do shopping de trazer um pedaço da Europa para a Coreia e também as grandes marcas que já haviam demonstrado interesse ou aceitado ter uma loja nele. Dentre os nomes, um que gerava controvérsia apareceu: Nut.

-Com licença, Sr. Fernsby, o senhor conseguiu contactar a Nut? Não sei se vai ser uma boa ideia...

-A senhora poderia me dizer a razão?

-Surgiram boatos de que a pessoa por trás da empresa era de origem asiática, o que gerou uma pequena repercussão, Sr. Fernsby, mas não só isso. - a mãe de Jeong-ho completou. - Por alguma razão essa empresa tem comprado ações do nosso grupo. Eu particularmente acho que tem algo estranho.

-Não se preocupe, Sra. Bae, eu conheci pessoalmente a pessoa por trás da Nut e devo admitir que se ela não tivesse aceitado, minha credibilidade na Ásia não seria a mesma. Deve ser mais fácil para o nosso público alvo ver uma loja a qual eles se identificam, certo? - Jacob deu um sorriso amigável. - Em relação as ações, a dona por ser coreana talvez já tivesse interesse no grupo de vocês devido à alta visibilidade. Não me parece um empecilho.

-Ela é coreana? - Eun-jin se surpreendeu. - A mídia precisa saber disso. A dona de uma das marcas que mais tem crescido na Europa é coreana e abrirá uma loja física no shopping do Bae group... Me parece uma boa manchete!

-Vamos a votação? - Jeong-ho disse um tanto ansioso. - Se bem que escolher construir o shopping parece a opção correta.

-Sr. Bae Jeong-ho! - Um dos acionistas pediu a fala. - Nossa construtora está sem engenheiro, como vamos realizar essa obra?

-Só existe um engenheiro que aceitaria esse trabalho nas nossas condições atuais e esse engenheiro é o Dae-jung...

-Me parece uma decisão bem pessoal. - O diteror Park questionou com um sorriso duvidoso nos lábios. - Escolher justamente o seu irmão logo após um escândalo?

-Eu deveria escolher seu filho? - Jeong-ho devolveu na mesma moeda. - Acho melhor não entrarmos nesse assunto aqui, Sr. Park, quando se trata de família não sou o único a ter polêmicas...

-É melhor realizarmos logo essa votação, Sr. Bae Jeong-ho, todos aqui são muito ocupados. - O diretor Park disse um pouco incomodado. - Não temos tempo a perder.