- SHIBAL, JEONG-HO, O QUE CUSTA VOCÊ ACREDITAR EM MIM? - Ela estava chateada. - NÃO ACREDITA? FAÇA UM TESTE DE DNA!!!-Pare de se exaltar! - Ele falou firme novamente. - Se recomponha, seu filho aparece já já aqui para te ver!
-Quer saber por que eu fui para Londres terminar com você?
Naquele momento os pés de Jeong-ho ficaram presos no chão. Aquela dúvida nunca havia sido desfeita verdadeiramente.
-Eu não preciso saber. - Ele continuou de costas. - Meus pais pagaram a cirurgia da sua mãe e você acatou o pedido deles, isso não importa mais!
-Olhe para mim. - sua voz estava um pouco embargada. - Olhe para mim, Jeong-ho!
Apesar daquela situação não o agradar, ele se virou e olhou para ela.
-Eu não estou tentando confundir seus sentimentos ou brincar com algo sério. Estou te dizendo a verdade, como o Dong-min está a caminho não vai dar tempo de te contar a história, mas se você duvida tanto faça um teste de DNA. Ele é seu filho, Jeong-ho!
Pouco tempo depois daquela afirmação, Eun-Kyung e Dong-min chegaram.
-Mamãe! - ele correu até a cama dela. - Eu fiquei com muito medo!
Ao olhar para o rosto de Jeong-ho, Eun-Kyung sentiu que havia algo de errado, mas tentou não deixar óbvio que havia notado o clima estranho entre ele e Dong-sun.
-Como você está Dong-sun? - Ela tentou ser educada. - Como isso aconteceu?
-Eu só estou com dor, Eun-Kyung. - Ela sorriu, o que mostrou que, mesmo naquela situação, ela continuava bonita. - Obrigada por ter cuidado do meu bebê! - Dong-sun abraçou o filho. - Eu só lembro de estar dirigindo e um carro ter batido do meu lado. Fico feliz, porque o Dong-min não teve ferimentos graves!
-Dong-min! - Eun-Kyung o chamou. - Quer ficar um tempinho a sós com a sua mãe? Eu e o Jeong-ho voltamos quando o tempo de visitação estiver próximo de terminar, nós vamos resolver algumas documentações, está bem?
-Tudo bem, tia Eun-Kyung, eu vou cuidar bem dela. - Ele sorriu. - Você vai ficar lá em casa comigo? Acho que a gente não pode dormir no hospital.
-Se sua mãe deixar, seria um prazer.
Ele olhou para a mãe em busca da autorização.
-Eun-Kyung! - Dong-sun a chamou. - Se você não trouxe nenhuma roupa, pode pegar algumas minhas, não temos um corpo tão diferente. - Ela riu. - Vocês estão sendo muito gentis conosco, muito obrigada!
-Não precisa agradecer, Dong-sun. - Eun-Kyung respondeu docemente. - Vamos, Jeong-ho? Temos que resolver a papelada.
Sem questionar e imaginando que aquela seria apenas uma desculpa, Jeong-ho a seguiu imaginando já saber do que se tratava.
-Eun-Kyung, ela me falou que o Dong-min é meu filho. Eu não sei se isso é verdade ou não, mas eu precisava te contar isso.
Naquele momento seu corpo paralisou e ela não soube o que sentir. Ele passou a mão nos cabelos preocupado e disse:
- O que eu faço?
Aquele momento estava sendo muito difícil para Eun-Kyung. Ela foi para a Coreia fazer uma surpresa para ele e, no mesmo dia em que se viram, ela teve que ir para Busan, porque a ex dele havia se acidentado e ele era o contato de emergência dela. Como se tudo aquilo não bastasse, existia a possibilidade dele ter um filho. Como lidar com tudo aquilo? Só no fato dela ter mantido a maturidade e estar naquele hospital já era muito mais do que muitos poderiam fazer. Fazer isso em pleno Chuseok a dava o título de melhor namorada do mundo, mas agora esse banho de água fria? O que ela poderia dizer? Como manter a cabeça no lugar e cuidar de uma criança que pode ser filho do seu namorado com outra mulher? Tudo isso no início do relacionamento de vocês.
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Taj Mahal
FanfictionAs pessoas, em sua maioria, acreditam que o passado ficou para trás. Acreditam que certas atitudes não existam mais e que os seres humanos evoluíram em suas relações sociais, mal sabem elas que a história está sempre se repetindo. Joseon pode ser...