Capítulo 32

9 1 0
                                    


O relógio marcava às 22:00 quando Ha-yun recebeu uma mensagem inusitada de Eun-Kyung pedindo o telefone de Dae-jung. Ela implorava a amiga dizendo que precisava fazer alguma coisa, porque não tinha notícias de Jeong-ho. Eun-Kyung havia procurado em todos os possíveis locais que ele podia estar, mas ela não achou uma dica sequer ou rastro dele. Nos principais restaurantes e parques ele não estava. Por um breve momento, ela até chegou a buscar algum lugar que remetesse a Londres e até mesmo foi atrás de um lugar que fazia torta de nozes, porém ela não o encontrou. A única saída que lhe restava era conseguir falar com Dae-jung.

Após muita insistência, ela conseguiu o contato dele, porém a grande questão era como ela faria para encontrá-lo a essa hora da noite.

-Alô? – Ele estava secando o cabelo, pois tinha acabado de sair do banho. – Quem fala?

-Sr. Bae Dae-jung, aqui quem fala é a amiga da Ha-yun, meu nome é Eun-Kyung.

-Oi, Srta. Eun-Kyung, não me leve a mal, mas se for sobre alguma entrevista eu já dei uma exclusiva para o Korea Daily, então não será possível.

-Não é nada sobre isso... eu sou amiga do Jeong-ho.

-Aconteceu alguma coisa? – Sua voz se alterou por causa da preocupação. -Ele está bem?

-Eu não consigo encontrá-lo, mas isso não me preocupa agora. – Ela foi sincera- Podemos nos encontrar?

-Como assim você não consegue encontrá-lo?

-Sr. Dae-jung, eu e ele tivemos uma briga, então deve ser por isso que ele não me atende, mas isso não vem ao caso. – Ela estava tomando coragem para dizer o que precisava ser dito. – Eu vi o Jeong-ho hoje mais cedo, porém ele não estava bem e eu tenho certeza que a vida dele deve estar um caos agora por causa da matéria envolvendo o senhor e o Bae group... Mas conhecendo ele, nada de grave aconteceu. É bem provável que ele esteja em Busan agora. – Ela deu uma pausa. – É um assunto delicado, então podemos nos encontrar pessoalmente?

-Como você sabe que ele estaria em Busan?

-É um lugar especial para ele. – Ela tentou se concentrar. – Sei que toda essa situação parece estranha, mas é algo realmente importante. Se o senhor quiser pode falar com a Ha-yun para confirmar.

-Me encontre no Odiya coffe em quinze minutos. – Ele estava um pouco desconfiado. – Pela hora eu acho bom que não seja uma perda de tempo. -Ele foi um pouco grosso. -

-Eu tenho sido bem polida até agora, mas a minha paciência está começando a ir embora. – Ela respirou para se controlar. – O seu irmão é CEO da empresa que está perdendo acionistas, que as ações estão caindo e que está prestes a enfrentar um processo em conjunto, e isso não te convence? Se o senhor tem um mínimo de empatia ou amor pelo seu irmão aposto que gostaria de ouvir o que eu tenho a dizer.

-Quem você pensa que é pra se meter na nossa vida desse jeito?

-O Jeong-ho costumava reclamar também. – Ela riu e isso a entristeceu, porque Eun-Kyung sentia a falta dele muito mais do que podia imaginar. – Chego em 10 minutos.

[...]

Ao chegar no café, ela se deparou com um homem alto e extremamente bonito. A beleza deve estar no DNA dos irmãos. Dae-jung tinha um estilo e jeito totalmente opostos ao do irmão, ele vestia uma blusa verde bem alegre e uma calça estilo moletom, seus óculos o deixavam fofo e ao mesmo tempo atraente o que por alguns segundos fez o coração dela bater mais forte. O que ela não sabia era que tinha causado o mesmo impacto.

-Sr. Dae-jung?

-Oi, sou eu. – Ele gesticulou para ela se sentar. – Quer pedir alguma coisa?

-Um chá gelado de limão. – Ela pegou um bloco de notas que estava em sua bolsa. – Vou ser direta com você... Eu gostaria de te pedir que mudasse o conteúdo da exclusiva.

Taj MahalOnde histórias criam vida. Descubra agora