Capítulo 48

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Ao saírem da estação de trem, Jeong-ho começou a procurar por um táxi. Eles esperaram por uns vinte minutos até um táxi parar, o que os deixou um pouco preocupados pela demora. Ainda bem que o hospital não ficava muito longe e o trânsito estava tranquilo.
Quando finalmente chegaram ao hospital, eles foram diretamente a recepção pedir informações sobre Dong-sun. A recepcionista informou que ela saiu da sala de cirurgia, mas ainda estava desacordada. Sem perder a oportunidade, Eun-Kyung perguntou pela criança e ela disse que estava sentada com uma enfermeira na sala de espera.
Depois de agradecerem pelas informações, eles foram até a sala de espera. Chegando lá, se depararam com uma cena um pouco triste. O filho de Dong-sun estava recluso num canto chorando. Ao ver aquilo, Eun-Kyung se comoveu e puxou Jeong-ho para chegarem logo até ele.

-Oii, eu sou o contato de emergência da Dong-sun.... - Ele olhou para a enfermeira rapidamente - Bae Jeong-ho.

- Oi, Sr. Bae Jeong-ho, como vocês chegaram, vou deixar o Lee Dong-min sob o cuidado de vocês para verificar em que quarto a Srta. Dong-sun está.

Eles assentiram e foram em direção a criança.

-Lee Dong-min, eu sou o Jeong-ho amigo da sua mãe. - Ele se aproximou do menino e o olhou com carinho. - Vai ficar tudo bem, não precisa se preocupar está bem?

Ele balançou a cabeça afirmativamente e, em seguida, olhou para cima, o que revelou seu lindo rosto. Lee Dong-min tinha feições muito amáveis e um olhar doce, seus cabelos na testa o deixavam mais meigo e realçavam seus olhos, que por sinal eram iguais aos da mãe.

-Minha mãe me disse que se algo acontecesse eu devia ligar para o senhor. - Ele falou soluçando. - Eu não queria incomodar.

-Você não foi um incômodo! - Jeong-ho se agachou para ficar mais perto dele. - Fico muito feliz em poder ajudar você e sua mãe. Eu agora vou no quarto para ver como ela está e, assim que ela acordar, você vai poder vê-la, está bem?

Ele assentiu.

-Minha namorada vai ficar com você, qualquer coisa que você quiser é só pedir a ela, ou se quiser, pode me ligar também.

Depois disso, Jeong-ho levantou para ir até o quarto em que Dong-sun estava.

-Lee Dong-min, você está com fome? Tem uma cafeteria na esquina, quer ir lá comer alguma coisa?

-E se minha mãe acordar?

-Tenho certeza de que ela vai brigar comigo por ter deixado você com fome. - Ela sorriu- É bem pertinho, quando o Jeong-ho ligar nós voltamos.

-Tá bom. - Ele se animou um pouco e levantou. - Posso pedir algum doce?

-Hoje é Chuseok você pode pedir o que quiser. - Ela o abraçou e em seguida disse. - Vamos lá!

[...]

-Dong-min, posso te fazer uma pergunta?

-Uhum.

-Você tem família aqui em Busan?

-Somos só eu e minha mãe. - Ele tomou um pouco do milkshake - Minha avó morreu quando eu era bebê e eu não conheço meu pai.

-Me desculpe!

-Não precisa pedir desculpas, minha mãe falou que ele é um homem muito importante e que eu iria conhecê-lo quando ficasse mais velho. - Ele se aproximou dela para sussurrar. - Acho que o Jeong-ho conhece ele.

-É? Por que você acha isso?

-Minha mãe pediu pra eu ligar ele e não pro meu pai. Deve ser porque ela não quer preocupar ele.

Enquanto ele falava, Eun-Kyung analisava as expressões e a fisionomia de Dong-min para ver se ele se parecia com Jeong-ho.

-Deve ser isso. - Ela sorriu. - Você quer mais alguma coisa?

Ele balançou a cabeça negativamente.

[...]

-Jeong-ho? - Dong-sun disse confusa logo após acordar de um cochilo- Cadê o Dong-min?

- O hospital me ligou dizendo que vocês tinham sofrido um acidente de carro e que eu era o seu contato de emergência. -Ele ajeitou os travesseiros que estavam amontoados no pescoço dela. - O seu filho está bem, não precisa se preocupar. Ele e a Eun-Kyung estão na cafeteria da esquina.

-O Dong-min... ele... ele se machucou?- Ela ainda estava sob o efeito da anestesia, o que entorpecia seus sentidos. - Seus pais não podem encontrar meu filho.

-Você ainda está um pouco grogue, é melhor descansar. - Ele se levantou para ligar para Eun-Kyung. - Eu vou dizer ao Dong-min que você acordou.

-Eu estou consciente. - Ela tentou se levantar, mas gemeu de dor. - Você pode me ajudar?

-Você não pode fazer esforço, Dong-sun! - Ele falou firme, e a ajudou. - O médico disse que você sobreviveu por pouco. Você perdeu muito sangue...

-Jeong-ho! - Ela estava séria - Preciso te contar uma coisa, então não chame o Dong-min agora.

-Nós conversamos depois, você não está bem... -Ele tentou desviá-la do assunto por achar que ela estava sob o efeito da anestesia.

-Eu... eu... preciso falar agora. - Ela colocou a mão no pescoço, que doía bastante - Eu estou no meu estado normal, acredite em mim, por favor! Meu nome é Lee Dong-sun eu nasci no dia 19 de Outubro e eu amo comida apimentada. É suficiente para você acreditar?

-Você continua teimosa. - Ele se sentou novamente - Tudo bem, pode falar.

-Jeong-ho, o Lee Dong-min é seu filho...

Naquele momento os olhos de Jeong-ho se arregalaram e ele perdeu o seu chão. Aquela afirmação não parecia real. Ele ser pai de Dong-min? Por que ele só estava sabendo disso agora? Como isso aconteceu se eles terminaram aparentemente bem antes do menino nascer? Os eventos não faziam sentido na cabeça dele. Sua mente se questionava a veracidade daquela afirmação, ao passo que uma parte dele acreditava naquilo. Ele ser o contato de emergência de Dong-sun fazia sentido se aquela informação fosse verídica, mas por que ela teria escondido o filho dele por tanto tempo? Por que ela privaria a criança de conviver com o pai e de conhecer o pai? Por que ela não deu a ele a chance de estar presente para aquela criança?

-Você deve estar sem acreditar.

-Dong-sun, por que você está me dizendo isso agora? Não faz sentido! Você quer me torturar ou só está delirando?

-Eu posso te explicar.

- Se isso é verdade por que você só está contando isso agora? Quer saber? Você acabou de sair de uma cirurgia, eu não vou ter essa conversa agora!

-Jeong-ho! - Ela segurou na mão dele. - Por favor, me deixe explicar tudo.

Ele se desvencilhou do toque dela.

-Seu filho quer te ver. - Ele levantou, pegou seu celular e ligou para Eun-Kyung. - "Pode trazer ele aqui, ela acordou."

-JEONG-HO! - Ela gritou. - Você está me ouvindo?

-Você acabou de sair de uma sala de cirurgia não devia estar gritando. - Ele foi seco. - Vou chamar a enfermeira!

-SHIBAL, JEONG-HO, O QUE CUSTA VOCÊ ACREDITAR EM MIM? - Ela estava chateada. - NÃO ACREDITA? FAÇA UM TESTE DE DNA!!!

-Pare de se exaltar! - Ele falou firme novamente. - Se recomponha, seu filho aparece já já aqui para te ver!

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-✧- Nota da autora --

Hello, Queenies!
Lee Dong-min é o nome do filho do... AAAAAAAAA
Já revelei para vocês tudo o que tinha que ser dito.
Nos próximos capítulos eu explico a bagaça toda!
Sem data para os próximos capítulos, porém tô inspirada, pode ser que semana que vem eu poste a continuação 🙊

Queen Mary

Taj MahalOnde histórias criam vida. Descubra agora