Capítulo 54

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Busan, Coreia do Sul.

Ao chegar no Busan Palace, Jeong-ho se dirigiu ao espaço que ficava próximo a piscina e se deparou rapidamente com os irmãos de Yuna, que além de estarem usando drogas estavam com algumas garotas que aparentavam ser menor de idade.

|a maioridade na Coreia é aos 21 anos|

-Então é aqui que a festa está acontecendo- Jeong-ho deu um riso sarcástico - os irmãos Kim usando drogas abertamente em um hotel e cercados por garotas - ele tirou o celular do bolso e fotografou a cena para depois entregar à polícia.

- O que você ainda quer, seu bastardo? - um dos irmãos retrucou.

-De vocês? Não quero nada. Só vim falar para vocês dois nunca mais se meterem no meu caminho ou tentarem ameaçar a minha família de novo. Eu estou pegando leve, mas quando os assuntos chegam no meu pai as coisas ficam bem complicadas - ele se aproximou para sussurrar - e ilegais.

-Filho da %&$@! Você acha que está em posição de ameaçar? Por que você não vai cuidar do seu filho? - ele zombou.

Naquele momento Jeong-ho o agarrou pelo colarinho e disse:

-Você está drogado, então talvez não lembre muito bem o que eu vou te dizer agora e nem o que vai acontecer hoje, mas eu te garanto que quando você estiver sóbrio vai se arrepender disso tudo. Sr. Kim! - Jeong-ho começou a alisar a blusa dele- Eu te garanto que os melhores advogados do seu pai não vão tirar você dessa!

-Desgraçado!- ele disse ao socar Jeong-ho.

Naquele exato momento, a polícia chegou e o flagrou agredindo Jeong-ho. Como se não fosse o suficiente, os policiais também tinham prendido alguns traficantes que estavam no hotel. Uma situação bem humilhante ser preso juntamente a bandidos e ainda por cima em flagrante.

-Vou garantir que você receba o jornal amanhã na delegacia. - Jeong-ho levou a mão à boca para ver se tinha sangue- Nunca mais pense em me ameaçar, ouviu? Por que eu juro que, se vocês tentarem fazer qualquer coisa , eu acabo com vocês de vez.

-SEU DESGRAÇADO! VOCÊ VAI PAGAR COM A SUA VIDA JEONG-HO! - o irmão mais velho de Yuna gritava ao ser algemado- VOCÊ VAI MORRER!

-Sr. Policial, eu estou com medo que ele possa fazer alguma coisa contra minha família - ele disse baixinho - existe a chance de eu conseguir uma medida preventiva?

-Acho bem difícil eles serem soltos, mas eu posso pedir segurança policial para a minha testemunha sem problema algum.

-Muito obrigado! - Ele se curvou em gratidão.

[...]

-O que é isso no seu rosto? Você apanhou? -Ela mexia no rosto dele preocupada.

-Foi só um soco.

-Só um soco, Jeong-ho? Eu falei pra tomar cuidado. - Eun-Kyung o sentou na cama. - Vou ver se tem algo para limpar e passar aí.

-O Sangue já coagulou. - Ele segurou na cintura dela. -Não precisa!

- Seu truque barato não vai funcionar comigo. - Ela tirou aos mãos dele. - Volto já.

Uns minutinhos depois, Eun-Kyung apareceu com uma caixa de cotonetes e uma pomada antisséptica.

-Amanhã é meu último dia na Coreia, eu não gostaria que por um descuido seu esse machucado de nada infeccionasse ou algo do tipo- Ela se sentou na cama, pegou um cotonete e começou a aplicar a pomada no canto da boca de Jeong-ho - .Não acredito que passamos o tempo da faculdade em pé de guerra, perdemos muito tempo...

-Como ia ser diferente? Você era um porre na faculdade.

-Olha quem fala, você era todo bipolar.

-Tá certo. - Ele a abraçou e em seguida se jogou na cama. - Vamos passar o pouco tempo que nos resta assim.

-Depois que você tomar um banho. - Ela se afastou. - Você passou o dia inteiro na rua e vem deitar assim?

-Quer tomar banho comigo? - Ele se levantou e começou a tirar a camisa na frente dela. - Aposto que vai ser mais divertido.

-Seu safado! - Ela jogou o travesseiro nele. - Vá logo, eu tô com sono.

-Acho que não estou com vontade. - Ele tirou completamente a blusa e foi em direção a ela. - Certeza que não quer tomar banho comigo?

-Jeong-ho, eu acho que você se esqueceu que estamos na casa da sua ex, por favor, não dificulte as coisas para mim.

- Que droga - Ele riu - Podemos ao menos dormir abraçados hoje?

-São meia noite, Jeong-ho, se você demorar mais eu vou apagar.

Ele foi até a cama e deu um beijo na testa dela.

-Eu vi você olhando fixamente para o meu corpo sem camisa, Dona Eun-Kyung.

- Temos que aproveitar as oportunidades, Jeong-ho - Ela se acomodou na cama - Vou dormir, boa noite!!

Após o banho, quando Jeong-ho chegou no quarto, Eun-Kyung já estava dormindo. Ele se deitou ao lado dela, a abraçou e um tempo depois adormeceu.

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- Acho bom nos falarmos todos os dias - Eun- Kyung falou em tom de ameaça.

-Você tem mesmo que ir?

-Eu preciso resolver algumas coisas em Londres e me tornar uma pessoa que seus pais implorariam para ter como nora, não posso me acomodar...

-Eun-Kyung, você não precisa provar para os meus pais que você seria uma nora valiosa, na verdade você não precisa provar nada para ninguém - Ele colocou as mãos em seu rosto. Qualquer um deveria se sentir privilegiado por ter o presente de conviver com você e fazer parte da sua vida... Então, não pense nisso, está bem?!

-Vou sentir sua falta - Ela o abraçou e se acomodou no seu peito - Você vai ficar bem?

-Vai ser mais difícil sem ter você por perto, mas eu vou ficar bem.

-Preciso ir agora, em alguns minutos meu embarque encerra.

-Me prometa que vai se cuidar, Eun-Kyung, eu não vou estar por perto, mas você sabe que sempre pode contar comigo, não sabe?!

-Sei sim, Jeong-ho. - Ela o abraçou fortemente . - Preciso ir agora...

Quando Eun-Kyung tirou os braços ao redor dele, Jeong-ho se inclinou em sua direção e a beijou. Foi um beijo suave, mas repleto de desejo e de uma saudade antecipada, foi um beijo que dizia: "Estarei aguardando ansiosamente por você".

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-✧- Nota da autora --

Hola, Queenies!

Foi o sumiço/ bloqueio mais longo que já tive eu acredito... Sinto muito por essa autora ser inconstante nas publicações!
Não queria vir aqui com desculpas, mas eu não tive meses muito bons e tudo isso afeta minha capacidade de escrever. Espero que vocês não desistam da Eun-Kyung e do Jeong-ho nesse reta final. Vou me esforçar mais...

Queen Mary

Taj MahalOnde histórias criam vida. Descubra agora