Cap 41: Plano falho?

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Cap 41: Plano falho?

Após contar sobre parte do plano para os envolvidos no caso, sem dar muitos detalhes, todos foram se preparar para a missão.

O objetivo era invadir o prédio abandonado sem que fossem descobertos, pegos e sem cair em nenhuma das possíveis armadilhas.

A chance de dar certo era pequena, mas não impossível. Todos prontos, revisando o plano diversas vezes durante o trajeto.

Katsuki estava levemente nervoso, a forma que Izuku agiu na noite anterior era estranha, como se ele realmente não esperasse voltar para casa.

Mary e Light também estavam desconfiados, era como se tudo sempre desse errado e parecia que dessa vez seria diferente, mas talvez não fosse. E se, pela segunda vez, eles os perdessem?

Karma estava confiante, ele sabia o plano, sabia que a chance de dar errado existia mas a de dar certo era maior. Ele acreditava na capacidade daquelas pessoas, não seria fácil derruba-las.

Mas o clima naquele prédio estava estranho. Não tinha muitas pessoas fazendo ronda, o que era meio suspeito, já que o local havia recebido uma tentativa de invasão.

Não foi difícil apagar os homens armados que guardavam as portas, Izuku sentia suas mãos coçarem para mata-los, entretanto não conseguiria fazer algo assim na frente de Katsuki.

Entraram, ainda mantendo a cautela, seguindo reto pelo enorme corredor. Dentro do prédio as paredes pareciam mais fortes, o corredor estava vazio e não tinha portas, mas o que realmente chamava atenção era uma grande porta feita de ferro no fim dele.

Bakugou vestia seu uniforme de herói, juntamente com os outros heróis do local. Os outros usavam roupas especiais, projetadas para aguentar diversas coisas, mas obviamente nem todos que participavam do caso estavam ali. Apenas pessoas especializadas foram incluídas nessa missão, muitos dos convidados eram estudantes ou apostadores malucos, então não serei adequado chamá-los para algo assim.

Todos sabiam que atrás daquela porta deveria estar cheio de assassinos armados, prontos para matar qualquer um que se aproximasse, mesmo assim, não restava uma segunda opção. Aquilo já havia sido prolongado por muito tempo, estava na hora de matar ou morrer.

Nagisa tirou uma de suas cobras de dentro da manga da roupa, era pequena o suficiente para passar por debaixo da porta. Mas alguns segundos depois sentiu um aperto no peito que o fez perder o ar e cair de joelhos.

Karma: Nagisa, o que houve? --- se aproximou do namorado, perguntando de forma preocupada.

Nagisa: Ela morreu --- suspirou --- A cobra morreu assim que passou pela porta.

L: Então minhas teorias estavam certas, tem pessoas lá dentro, e elas só tem um alvo...

Izuku: A gente.

Yumeko: Eu vou na frente. --- recebeu um aceno positivo de todos os membros do seu grupo.

Mary: O que? Por que?

Izuku: A individualidade pode ser útil.

Karma: Qual é a individualidade dela mesmo?

Yumeko: Eu crio correntes. --- deu de ombros --- Elas se moldam da forma que eu desejar e se movem de acordo com a minha vontade, elas também são inquebráveis!

Nagisa: Eu acho melhor o chefe entrar. --- chamou a atenção de todos --- Ele tem bons reflexos e pode parar os ataques com a telecinese por alguns segundos!

Aizawa: Quanto tempo você consegue segura-los?

Izuku: Tempo o suficiente.

E então, a porta foi aberta.

Sons de tiros foram ouvidos por todo o local, ecoando pelo corredor vazio. Enquanto alguns se preparavam para se proteger das balas, Midoriya correu em direção a elas.

Desembaiando suas duas katanas, o esverdeado as cortou ainda no ar, impedindo que elas chegassem até os outros. Automaticamente, Nagisa e Yumeko agiram, atacando os atirados.

Nagisa despejava suas cobras pelo chão enquanto cortava a garganta de todos por quem passava com uma faca que segurava. Yumeko fazia não muito diferente, usando as correntes, ela imobilizava e quebrava seus pescoços colocando pressão.

L ficou ajoelhado no chão, usando um tablet para se informar sobre o local exato onde estavam agora. Vezes ou outra o moreno desviava e atacava quem chegava muito perto, sem tirar os olhos da tela.

Bakugou criava explosões, tentando mantê-los longe. Mas na realidade, as pessoas ali só assistiam os três massacrarem todos os inimigos presentes nessa sala.

Dez minutos, foi o tempo que levou até não restar ninguém vivo. Midoriya, Yumeko e Nagisa estavam banhados em sangue fresco, mas nenhum parecia se importar muito.

Karma ainda não acreditava que seu amado e gentil Nagisa Shiota pudia matar assim, sem piedade ou clemência.

Porém, após terminar, tudo o que ouviram foi uma risada psicótica. Teru Mikami apareceu logo em seguida, usando uma máscara de gás enquanto gargalhava.

Teru: Vocês são realmente surpreendentes! --- bateu palmas --- De cem pessoas, ninguém sobreviveu.

Light: Mikami, o que porra você pensa que está fazendo?! --- gritou para o homem.

A sala era grande, com uma escada que levava a um segundo andar. Mikami estava lá, escorado na barra de proteção da escadaria, sorrindo livremente.

Teru: Kira, você me decepcionou... Não quero vê-lo. Faça-me o favor de morrer rapidamente, certo? --- tirou uma adaga do bolso, a jogando em direção ao acastanhado.

Teria acertado se L não tivesse a segurado no ar. O Yagami estava muito surpreso pela presença de Mikami ali, então seu corpo paralisou ao ver a faca indo em sua direção.

L: Não atire coisas nele. --- olhou friamente para o homem --- Você não tem esse direito.

O sorriso de Mikami desapareceu.

Onde estava aquele L carinhoso e compreensível que o ajudou antigamente? Light o corrompeu mais uma vez? Era por isso, por isso o Yagami deveria morrer, por se achar no direito de tentar engana-lo.

Por sua causa, agora L o olhará friamente. Era tudo por sua causa.

Agindo impulsivamente, Mikami apertou o botão do controle que segurava em sua mão direita, que estava dentro do bolso da calça preta que vestia.

Logo em seguida, uma imensidão de fumaça cobriu a sala. Assim que Aizawa voltou seu olhar para a porta de ferro, percebeu que a mesma estava fechada e então... Não havia mais saídas.

Katsuki sentiu sua respiração começar ficar descompensada enquanto sua vista estava ficando turva. Suas pernas falharam e tudo o que ouviu depois foi mais e mais risadas, mas uma delas era estranhamente conhecida por si.

Bakugou não foi o único a desmaiar, na realidade, todos caíram após inalar a fumaça.

Izuku: Então é isso... --- murmurou ao sentir seu corpo bater contra o chão áspero --- Nós perdemos.

Sua vista escureceu em seguida.

Izuku: Ou talvez não. --- riu baixo antes de desmaiar.

· · • • • ✤ • • • · ·

Continua?!

Capítulo curtinho por motivos de: eu fiquei extremamente ocupada e esqueci que não havia feito o capítulo para postar hoje. Perdão!

[1102 palavras]

Ameaças - CrossoverOnde histórias criam vida. Descubra agora