PRÓLOGO

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⚠️(Apenas esse capítulo e em terceira pessoa)⚠️

Vinte e Um Anos Antes...

A garotinha brincava no pequeno quintal de sua simples casa, o local não era muito bonito e não havia luxos ali, tudo era simples. O quintal era aberto e o que dominava a região era o clima seco, fazia calor naquele dia.

A pequena Menina brincava fazendo bolinhos de lama e coloca florzinhas ali.

–Filha?–Sua mãe apareceu na porta de casa e sorriu indo até a garotinha– Tá fazendo bagunça é minha flor?

– Boio– Apontou para os bolinhos de areia e sua mãe sorriu.

– Estão lindos, vamos deixar eles no forninhos, e entrar que já está escurecendo, você tem que tomar tomar banho.

– Nono– A menina fez carinha de choro, mas sua mãe a pegou no colo e levou pra dentro casa, pegou uma roupa limpa pra menina, a mãe a pegou e levou para a área de banho, lá a mãe tirou a roupa suja de terra e colocou a menina dentro da bacia e deu banho nela, entre risadas e muito carinho.

Apesar da vida difícil que levava ali, seu pai trabalhava o dia todo e chegava de noite exausto, a mãe da menina lava roupa pra fora e fazia as tarefas de casa, tudo para a menina de apenas dois anos podesse ter uma infância boa e que não lhe faltasse nada.

Na hora do jantar seu pai sentava do lado delas e os três comiam tranquilos, eram tão pobres e não tinham tv em casa, ou nenhum outro luxo.

– Ahhhhh– A mãe grita quando abrem a porta de sua casa agressivamente, cinco homens armados e com os rostos cobertos. Ela deixava as lágrimas caírem sabendo que aquilo era um ataque. O vilarejo onde viviam apesar de pequeno e não ter muitas pessoas, era perigoso, pessoas ricas queriam tudo pra transformar em área agrária e faziam de tudo pra tirar a população.

–Por favor, a minha filha– O pai da menina se colocou a frente da esposa erguendo os braços– Por favor...

– NÃO!–A mãe da menina grita quando seu marido vai no chão, depois d elevar um tiro na cabeça.

Sem pensar muito, mesmo em choque ela pensa na sua pequena, a menina chorava, a mãe dela a pegou no colo e correu o mais rápido que podia, se trancando no quarto.

Pegou a menina e a colocou pra fora de casa e depois pulo a janela pegando no colo novamente, e correu pra mata, ali sabia que seria mais difícil encontra- lá. A criança chorava alto enquanto a mãe corria com ela no colo.

–Por favor filha, xiiii–Pedia correndo– Quieta– A mãe pede abafando os gritos da menina com as mãos. Ela correu por um tempo, mas começou a se sentir exausta e sentou embaixo de uma árvore, ali chorou percebendo que havia realmente perdido o marido e que não tinha mais uma casa.

A noite estava escura e a mãe da menina tinha certeza de que estava segura, pelo tempo que havia corrido, ninguém mais viria atrás dela e nem da filha dela.

Ela abriu os olhos quando ouvia passos perto da árvore. Tinha alguém ali. A mãe da garotinha a pegou no colo lentamente e olhou para os lados, não via ninguém, então ela voltou a correr, desta vez os passado não silenciaram e ela ouvia cada vez mais perto.

A mãe já sabia que não tinha escapatória, mas correu por mais tempo possível, pensando no que fazer com a filha. Ela correu e parou quando viu uma estação de trem, quando viu aquele lugar vazio, era a única chance da filha. A mãe olhou para trás e viu um homem chegando, ele sorriu maquiavélico e então colocou a menina no chão.

_ Corre filha, não para de correr_ Ela chorava_ A mamãe te ama, corre, vai corre_ A menina se nega a andar e permanece ao lado da mãe_ Filha..._ Ela olha para o lado e vê um trem vindo na sua direção, olha pra trás e o homem está perto, ela pega a menina no colo e se aproxima do trilho.

A mãe sabia que se tentasse fugir com a menina, seria lento e não conseguiria por ser maior e não teria tempo de subir no trem, mas da dava tempo de jogar a menina em algum vagão aberto, seria uma chance dela viver.

_ Eu te amo_ Ela diz antes de pegar a garotinha no colo e quando o trem passa ela a joga no vagão aberto_ Vou te amar pra sempre.

A menininha começa a gritar dentro do vagam e se aproxima da beirada, vendo sua mãe ficar cada vez mas distante.

Uma lágrima desce pelo rostinho da pequena quando o homem se aproxima de sua mãe e segura se pescoço passando uma lâmina aliada. A mãe da pequena morreu na hora. Mas aliviada, pós sua filha teria uma mísera chance de sobreviver.

                 ....😭....

Espero que tenha ficado bem explicado, nunca escrevi em terceira pessoa. Mas será só esse que ficará assim. Os próximos serão POV.

Sejam bem vindos a uma nova história, emocionante.

Sejam bem vindos e vem vindas!

CHLÖE E TREVOR-Livro 2 "Série Filhos"Onde histórias criam vida. Descubra agora