8° capítulo

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CHLÖE

Pego o meu celular e abro minhas conversas com Trevor.

Vejo ser um áudio então pego meu fone e dou play no áudio.

_Oi cachinhos_Reviro os olhos_ Caraca, você não vai acreditar, eu acabei de receber uma mensagem de uma moça no seu perfil Chlöe ela disse ser a filha da moça que te reconheceu na foto.

Meu mundo para nesse momento.

E a chance de saber o que aconteceu comigo.

Mas também não posso acreditar em tudo, tem tanta gente ruim que se aporveitar dessas situações pra dar golpe.

Me levanto e vou pro quintal, lingo pra ele que atende na segunda chamada.

_Trevor_Minha voz falha.

_Ou se acalma, estou conversando com a filha dela agora_ Eu assinto _ Ela me disse que a mãe procura a menina que ajudo a anos e se lembrou de você pela sua foto de criança.

_Tem risco de ser um trote ou algo assim né?_Me sento na rede.

_Tem, mas é a nossa única pista, o não você já tem_Ele diz_ Ela mora Mexicali_Eu suspiro fundo_Mas eles vem passar um tempo aqui em Nova York em breve, podemos marcar um encontro.

_Obrigado, mesmo.que no fim não sirva tanto, muito obrigado pela ajuda, eu nunca tive nem um tiquinho de chance de saber sobre a minha vida, você tá me dando isso.

_Imagina, também estou animado agora, já é alguma coisa né. Vamos esperar elas virem pra cá e aí conversamos com ela pessoalmente. Bom era isso, depois a gente se fala.

_Ta bom, obrigado de novo. Tchau_Dealigo o celular e uno minhas mãos perto do peito.

É uma pista!
(...)

Deito na cama inquieta.

Eu não consigo dormir.

Optei por não contar nada aos meus pais, já os envolvi tanto nisso. Não por enquanto, eu sei como eles sofrem com isso e não quero fazer isso piorar.

Mas eu estou em êxtase! É uma pista sobre o meu passado e isso é emocionante, mas tenho medo também. Medo de me machucar.

Talvez meus pais biológicos não me queriam, me deixaram com apenas dois aninhos na rua. Podia ter acontecido muita coisa comigo. Eu era um bebê!

Podia ter sido atropelada, mas graças a Deus de alguma forma eu cheguei na delegacia.

As vezes me pergunto como alguém pode ter sido tão cruel a ponto me deixar sozinha?

Mas eu também não posso me apegar a apenas essa teoria, outras coisas podem ter acontecido, e eu sinto de verdade que só serei "Normal" quando souber.

Viro na cama e me cubro. A luz forte do meu celular clareou o quarto, o pego e vejo uma mensagem de Trevor.

"Vai rolar uma festinha na casa de um amigo. Tá afim?

Suspiro e olho pro lado pensando.

São dez e vinte da noite, de uma sexta feira. Puta que pariu.

Eu podia ir, sou independente se eu não curtir vou embora.

"ok, passo na sua casa e te busco então"

Mando.

"Em meia hora eu passo aí"

Coloco meu celular no carregador e pego uma roupa no armário. Vou pro banheiro e tomo uma banho rápido só pra molhar os cabelos mesmo. Saiu do banheiro e vou pro quarto, visto uma calcinha e sutiã preto. Odeio sutiã com bojo ou com aqueles ferrinhos, sempre gosto de usar esses molinho de tecido normal mesmo, e ainda acho mais bonito. Calcinha de renda nem se fala.

CHLÖE E TREVOR-Livro 2 "Série Filhos"Onde histórias criam vida. Descubra agora